Colhendo os Frutos Poema

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CUIDE BEM DO SEU AMOR

A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar

Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor

Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

⁠Todos os adolescentes do mundo se sentem
assim, arrasados ou estranhos, diferentes de algum jeito, algo como um rei nascido em uma
família de camponeses por engano. Talvez não melhores, mas diferentes. E não é fácil ser
diferente.

⁠— Pelo menos — ela disse —, você não precisa se preocupar com rejeição, Jace.

— Não necessariamente. Eu mesmo às vezes me dispenso, só para manter as coisas interessantes.

⁠— Foi a única época em que senti certeza quanto a quem eu era. Qual era o meu lugar. Soa
como tolice, mas... — ele deu de ombros. — Mato demônios porque sou bom nisso, e foi o
que me ensinaram a fazer, mas não é o que eu sou. E parte da razão por ser bom é o fato de
que eu pensava que meu pai tinha morrido, era... como se eu fosse livre. Não havia
consequências. Ninguém para sofrer por mim. Ninguém tinha uma estaca na minha vida porque
haviam sido parte de quem o tinha dado a mim. — Seu rosto parecia ter sido esculpido em
alguma coisa dura. — Não me sinto mais assim.
O caule estava completamente desfolhado; Clary o descartou.
— Por que não?
— Por sua causa — ele disse. — Se não fosse por você, eu teria atravessado o Portal com
o meu pai. Se não fosse por você, eu iria atrás dele

Sei, é o que eu poderia esperar
Ver você tão perto e mesmo assim longe
A se esquivar.
Se aproxima, belisca, sussurra coisas malucas
E quando eu olho, volta a se esquivar.
És um tiro no escuro, nunca sei o que esperar.
Suas duas faces o condena...
Uma me ama, a outra insiste em me odiar.

⁠Eu nunca amei ninguém assim. Talvez eu não esteja dizendo do modo certo, mas é como eu sinto.

(Alec Lightwood)

— Antes de nós ficarmos juntos — começou ele —, eu sentia muita raiva e magoava as pessoas porque eu sentia dor. Ser gentil quando você sente dor... é difícil. A maioria das pessoas se esforça para fazer isso em épocas melhores. O demônio que lançou aquele feitiço não poderia imaginar isso. Mas dentre todos aqueles vultos idênticos, uma pessoa hesitou na hora de machucar alguém, mesmo no momento de maior horror. Tinha que ser você.

(Alec Lightwood)

Depois, penso também naquele quase velho poema do John Lennon: “I don’t believe in yoga/ I don’t believe in mantra/ I don’t believe in God/ I don’t believe in Freud/ I don’t believe in drugs/ I don’t believe in sex/ I don’t believe in Beatles” e termina com um acorde profundo de guitarra e um “I just believe in me”. Mas nem isso.

Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança.

Cada poema é uma garrafa de náufrago jogada às águas... Quem a encontra, salva-se a si mesmo.

Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.

Miguel Torga
TORGA, M., Diário

Um poema é a expressão de idÉias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

Um poema tanto mais belo é quanto mais parecido for com o cavalo. Por não ter nada de mais nem nada de menos é que o cavalo é o mais belo ser da Criação.

Mario Quintana
Caderno H, Editora Globo - Porto Alegre, 1973

Se nunca nasceste de ti mesmo, dolorosamente, na concepção de um poema... estás enganado: para os poetas não existe parto sem dor.

Mario Quintana
Trecho de carta. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

filosofia da composição

sempre sonhei compor um poema narcísico
com tetas como tempestades e as
furibundas fêmeas com quem copulou
o bardo Gérard Éluard Du Kar´Nehru
na mui sensualmente San Sebastian
ciudad de los enganos
mas a musa dos meus verdes anos
perdeu-me em sua primavera de pentelhos
e, ainda melhor, furtou-me o espelho

Capitão América: Fica grandão na armadura né. E sem ela o que você é?
Homem de Ferro: Gênio, bilionário, playboy, filantropo.

Capitão América: Precisamos de um plano de ataque!
Homem de Ferro: Eu tenho um plano. Ataque.

"Cara, você passa pela vida, você tenta ser legal com as pessoas, você luta para resistir ao desejo de socar suas caras. E pra quê?"

"Deus, por que eu tenho que gastar 2 horas do domingo na igreja ouvindo as diferentes maneiras que irei para o inferno?"

"Ser eu mesma? Tenho sido eu mesma por oito anos e não tem funcionado."