Coleção pessoal de Zuccarato
Ela tinha só dezessete
Sonhos guardados num canto da pele
Um amor que parecia céu
Mas voou sem olhar pro papel
Dezoito luas e um coração
Já pulsava em outra direção
O segundo veio como canção
E o terceiro… quase em contramão
No hospital, disseram: "ainda não"
Mas a vida não lê previsão
Na sala de estar, rompeu o silêncio
Entre gritos, mãos, e um sopro do tempo
A mãe ao lado, o irmão no fio
E os anjos chegaram no instante exato
Cordão cortado, o mundo girou
E uma estrela ali se revelou
Num lar de coragem, nasceu a flor
De uma mulher que é puro amor
Ela aprendeu a fazer do dia
Mais que rotina, era poesia
Com três línguas, ela ensinou
Que amor tem tom, mas não tem cor
Fez do trabalho seu próprio chão
E do passado, construção
Com olhos firmes, alma em paz
Ela seguiu, sem olhar pra trás
Pois quem nasce da dor e renasce em si
Já carrega o dom de resistir
Na sala de estar, rompeu o silêncio
Entre gritos, mãos, e um sopro do tempo
A mãe ao lado, o irmão no fio
E os anjos chegaram no instante exato
Cordão cortado, o mundo girou
E uma estrela ali se revelou
Num lar de coragem, nasceu a flor
De uma mulher que é puro amor
Ela é terra, é raiz
É promessa que se diz
É força que ninguém vê
Mas que move o amanhecer
Na sala de estar, o milagre brilhou
Entre lágrimas, vida se revelou
Três caminhos, um só farol
Uma mãe que escreveu seu próprio sol
Cordão cortado, mas nunca o amor
Que a fez crescer, ser ainda maior
Num lar de coragem, nasceu a flor
De uma mulher que é puro amor
A sua beleza desfaz as sete maravilhas do mundo, porque enquanto elas impressionam os olhos, você com um só olhar conquista a alma
Nas montanhas serenas do ouro,
Vejo a alma brilhar no barroco,
Cada esquina em Ouro Preto ensina
Que a beleza é também um sufoco.
Nas calçadas de pedra e silêncio,
O passado me sopra lições,
Do café ao congado, é ciência
Que se esconde nas canções.
ESTOU SEMPRE NA GUERRA!
ME ARMANDO COM LIVROS E
ME LIVRANDO DAS ARMAS.
Na viola que chora em São João,
Há um mestre que nunca se apaga,
Com poesia se ergue um sertão
Que a dureza da vida embala.
Sabedoria que brota do chão,
Na lida, no verso, no barro,
É a arte que traça a lição,
De um povo que aprende sem atalho.
ESTOU SEMPRE NA GUERRA!
ME ARMANDO COM LIVROS E
ME LIVRANDO DAS ARMAS.
E quando o mundo ruge sem freio,
Eu respondo com arte e saber,
Com um gole de Minas no peito,
Aprendi que é preciso entender...
Que o mineiro fala baixo e fundo,
Como quem já leu o mundo inteiro,
Entre um café e um segredo
Vai moldando o seu próprio roteiro.
ESTOU SEMPRE NA GUERRA!
ME ARMANDO COM LIVROS E
ME LIVRANDO DAS ARMAS.
Chegou com o sol da manhã
Nos olhos um brilho, promessa de flor
Pequena rainha do amor
Na casa vazia, fez festa e cor
Primeiro sorriso encantou
O tempo parou só pra ver seu olhar
E a gente aprendeu devagar
O que é ternura sem precisar falar
E no balanço do tempo,
Ela trouxe a canção
A doçura dos ventos
E um novo coração
Carolina chegou pro samba da vida
Com passos pequenos, com alma querida
É a alegria dos pais e dos avós
Um mundo inteiro cantando por nós
Carolina chegou, flor de mel e de luz
E cada gesto dela é o amor que conduz
Carolina, doce estrela a brilhar
Veio ao mundo pra nos encantar
Tão leve no colo da mãe
No riso do pai, já tem melodia
É verso bordado de dia
Nos olhos da vó, pura poesia
Com cheiro de sonho e jasmim
Ela dança entre a calma e o luar
É canto que veio pra ficar
O nome dela o tempo vai eternizar
E no compasso do peito
Bate firme a razão
Carolina é o enredo
Do mais lindo refrão
Carolina chegou pro samba da vida
Com passos pequenos, com alma querida
É a alegria dos pais e dos avós
Um mundo inteiro cantando por nós
Carolina chegou, flor de mel e de luz
E cada gesto dela é o amor que conduz
Carolina, doce açucar a brilhar
Veio ao mundo pra nos encantar Mesmo a distância és açucarada a nos encantar.
Carrega no nome a História familiar açucarada para amar...
Lá em São Paulo ele nasceu,
Com olhos claros de céu e de mar,
Enquanto o pai em Belo Horizonte
Sonhava em chegar pra poder abraçar.
Os avós atentos, o tempo parou,
Fotos e risos pra acompanhar,
Os irmãozinhos em festa esperavam
O doce menino pra vida adoçar.
Daniel, doce como o açúcar,
Veio ao mundo pra iluminar,
Nosso amor feito mel e ternura,
Nosso tempo de paz pra cantar.
Dos bisavós herdou esse olhar,
Brilho de estrela, cor de luar,
Veio com o vento trazendo esperança,
Pequeno encanto, promessa de dança.
E a sua luz nunca vai se apagar,
Que seus caminhos sejam de sol,
Que a vida cante pra você dançar
Nosso doce menino, um farol
Daniel, doce como o açúcar,
Veio ao mundo pra iluminar,
Nosso amor feito mel e ternura,
Nosso tempo de paz pra cantar
Que pena seu dinheiro não poder comprar toda a minha cultura, todo meu conhecimento, toda a minha sensibilidade, toda a minha percepção artística, toda minha fraternidade, toda minha empatia, toda minha compaixão, todo meu caráter, todo meu senso crítico, todo meu respeito pelo outro, toda minha indignação, todo meu senso de justiça. Que pena você não ter a modéstia que eu possuo e nem a coragem de dizer a verdade!
Entre aromas e histórias,
sou essência,
um abraço que aquece,
uma alma que pensa,
um poema que cresce.
Observam o céu e tudo que está nas alturas
Analisam primitivamente os sons as luzes e as criaturas
A conclusão limitada não desatam os nós
Logo surgem os deuses para explicar Deus do sol
Deus da lua
Deus que faz tudo brilhar
Milhares de anos se passaram até Que a ciência viesse explicar
No século cinco o politeísmo estava em todas as culturas
Na Mesopotâmia avançada surgiram a base para as escrituras
inicia-se a corrida de dominação política pela crença das alturas
Como convencer o indivíduo a matar outros por territórios que não eram seus?
Era tarefa que não era para Ateus
Mas crentes eram convencidos que estavam servindo a Deus
1524 anos se passaram e aqueles que creem servem hoje outro rei
Estão matando o livro da vida de muitas famílias os deixando em branco, a serviço de sionistas donos de bancos.
o DNA viaja pelo mundo da Mesopotâmia a Jerusalém
Carrega identidade e traço profundo
De Meca se chegou ao Iêmen
Na região do levante se fez presente e chegou a Chipre
No norte da África na Tunísia e Egito
Transitou e viveu em batalhas
Viajando navegando chegou a Itália
Até aqui uma longa jornada
Absorveu culturas estonteantes
No reino das duas sicílias segue a caminhada
O Veneto acolheu para uma pausa emocionante
E assim segue o DNA ora no norte e outra no Sul
Passando entre montanhas reinos e diamantes e enfim chegou a América do Sul
Fale a linguagem popular para que os beneficiados por suas idéias sejam justamente os mais necessitados.
Você precisa entender que os donos dos capitais gastam milhões para te convencer a viver no mundo deles, onde você não tem valor e é apenas um peão manipulável. Lute por sua classe
Os capitalistas selvagens elitistas, calculam meticulosamente quanto será o seu lucro, mesmo que suas operações custem vidas inocentes.
O conhecimento é a chave que abre as algemas da ignorância, e te liberta de uma ideologia opressora.
EU sou Palestino...a Palestina são aqueles que me antecederam, os meus antepassados.
Eu sou eles, e eles são como eu e todos nós somos Palestinos.
Somos a Resistência.
E os covardes são os invasores
Estadunidenses e Sionistas que desde 1947 atormentam quem só tem as estrelas para contemplar, pois os muros bloqueiam o belo horizonte de Gaza.
Nazi-Sionistas, que querem a terra, que impedem crianças de terem sua infância, então se tornam infantaria de resistência.
Resistimos até nosso sangue escorrer, até vocês nos matarem, mas outros nascerão, por tanto pegue seu plano Nazi-Sionista e vão embora.
Vocês que nunca se fixaram em lugar algum do mundo Árabe, saiam daqui.
Vocês que criaram um livro de mitologia pra dizer que um personagem disse que a terra é de vocês, saiam daqui.
Vocês que foram para a Europa e não se integraram com nenhum outro povo, saiam daqui.
Vocês que quando foram perseguidos na Europa por intolerância e nós os defendemos e salvamos muitos de vocês, saiam daqui.
Saiam daqui e vivam onde quiseres, de menos na nossa terra.
A Resistência não é a tecnologia
suprema da guerra, mas a honra e a moral dos oprimidos que estão ao lado da verdade.
Quando um de nós sofre
significa que todos erramos,
por falta de empatia, humanidade
e adjetivamos a omissão.
Após torcer contra o vento
em uma tempestade, surge
um arco-íris preto e branco
confirmando ao Atleticano
que chegou a glória eterna.
Navegaste os mares, óh Europa audaz,
Dizias buscar terras novas e paz,
Mas ao chegar, saqueaste sem temor,
Escravizaste povos, espalhaste dor.
Velas ao vento, nações a desbravar,
Não para unir, mas para dominar,
Desenhaste fronteiras com sangue e punhal,
Deixaste um rastro de luto, tão banal.
E ao assistir o destino Palestino,
Calada, foste cúmplice do desatino,
Criaste a ONU, teatro a encenar,
Mas de fantoche, só podes reinar.
Quem te deu o direito de julgar?
Se a história que trazes é de esmagar,
O tempo não apaga, o mundo vê,
Que a justiça que pregas, jamais será plena.
Óh Majestade Europa, agora teus súditos sabem que foram iludidos, e que vossa majestade é na realidade apenas um fantoche dos Estados UnIdos.