Coleção pessoal de zezemedeiros

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Sei a minha sina.
Um dia meu nome será lembrança de algo terrível.
De uma crise como jamais houve sobre a Terra.
Da mais profunda colisão de consciências.
De uma decisão conjurada contra tudo que até então foi acreditado, santificado, requerido.
Não sou um ser humano, sou uma dinamite, na transvaloração de todos os valores.
Eis a minha fórmula para um ato de suprema octognose da humanidade que em mim se fez gene e carne...

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.

Existo, logo penso.

Quanto mais abstracta for a verdade que queres ensinar, mais tens que seduzir os sentimentos a seu favor.

É só dos sentidos que procede toda a autenticidade, toda a boa consciência, toda a evidência da verdade.

Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.

As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.

A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo.

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Que obra prima é o homem!
Como é nobre em sua razão!
Que capacidade infinita!
Como é preciso e bem-feito em forma e movimento!
Um anjo na ação!
Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo.

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e todas as mulheres são apenas atores.

Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia.

Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.

Somos criadores de nós mesmos, da nossa vida, do nosso destino e nós queremos saber isto hoje, nas condições de hoje, da vida de hoje e não de uma vida qualquer e de um homem qualquer.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos.

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.