Coleção pessoal de yasmincardosofluir

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⁠Ele me chama de rainha

Ele me chama de rainha.
E é assim que me sinto quando ele me toca.

Não é só o corpo que reage — é a alma que acende.

Tem algo no jeito como ele me olha…
Como se o mundo parasse ali, no instante em que nossas peles se encontram.

A voz dele no meu ouvido é prece e pecado ao mesmo tempo.
E eu?
Me derreto. Me rendo. Me reconheço.

Porque quando ele me chama de rainha,
não é só um nome bonito.

É o jeito dele dizer:
“Você é única. E eu nunca te esqueço.”

⁠Arrepia só de lembrar

Tem coisa que só o corpo entende.

Como a forma como ele me olhava.
Ou o jeito que a pele arrepiava antes mesmo do toque chegar.

Ainda sinto isso… mesmo de longe.
Às vezes só de lembrar, o coração tropeça e a alma inteira responde.

Não sei se é certo, mas é real.
É amor que não passou.
É arrepio que ainda mora em mim.

⁠Ele ainda mora no meu perfume

Às vezes eu me pego passando o mesmo perfume de quando ele me abraçava.
Não é pra ele sentir… é pra mim lembrar.

Porque tem cheiros que viram presença.
E mesmo sem corpo, ele ainda parece estar aqui.

No ar. Na pele.
No jeito que meu coração acelera só de pensar nele.

Tem amor que não precisa voltar pra continuar existindo.

⁠⁠Sim, eu terminei.
Mas ainda uso a aliança.
Não por ilusão, não por negação.
É só que… tem dias em que sentir perto é tudo o que consigo fazer.
Cada um tem seu próprio jeito de lidar com o fim. Esse é o meu.

Eu terminei um relacionamento
E não, ainda não tirei a aliança.

Não é porque estou esperando ele voltar.
Nem porque me recuso a seguir.

É porque existe um tempo entre o fim e o recomeço.
Um tempo onde o silêncio ainda ecoa o nome do outro.
Onde tirar a aliança parece arrancar mais do que um símbolo.

Cada pessoa lida com o fim de um jeito.
O meu é respeitar o que eu sinto, sem pressa, sem vergonha.
Um dia eu tiro. Mas hoje, ainda não.

⁠“O cheiro dele ainda me encontra”

Às vezes, tudo o que basta é uma lembrança.

Um perfume no ar, um lençol guardando segredo, o cheiro dele grudado em alguma parte que eu não consigo limpar.

Não é sobre saudade comum.
É sobre aquele arrepio que vem só de imaginar ele por perto.
A pele ainda reconhece. O corpo ainda chama.

Era mais do que beijo, toque ou abraço.
Era alma encostando em alma.

Um amor surreal.
Que eu tento entender com a razão, mas é o coração quem responde:

"Ainda é ele.”

Não sei se é certo esperar, mas sei que tem cheiro dele no meu silêncio.