Coleção pessoal de yasmimmoura

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Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Já parou pra pensar algum instante em quantas vezes perdeu a chance de agradecer ao seu pai, sua mãe, sua família, seus amigos? Já passou pela sua cabeça a ideia de agradecer ao acaso? Pois é, Deus constroi o seu acaso para que as pessoas certas entrem na sua vida no momento certo, talvez da maneira errada, mas para cumprir uma missão. Já cumpriu sua missão hoje? Já parou pra perceber que as pessoas entram na sua vida e encontram razões para ficar? Se as razões forem as certas, não precisam de explicação. A razão mais certa para suportar qualquer dor, obstáculo, distância ou sofrimento é o simples fato de amar. Se alguém luta ao seu lado, se alguém luta por você, lembre-se assim que abrir os olhos de que é amado e de que nunca vai estar sozinho. E, então, agradeça.

Meu melhor amigo é o meu amor.

Talvez eu queira te levar comigo pra bem longe daqui onde nem o céu seja o limite.

Não quero mudar o país. Não queria abandonar esse tal de protocolo mas também nunca quis seguir leis. Afinal, onde vou chegar se entrar nessa guerra que nem é minha? Desde que no mundo é cada um por si, não existe mais honra. Dentre esses 7 bilhões de negligentes, sou apenas mais uma. Covarde, talvez. Mas é o que se exige para que sobrevivamos, não? ✌

Sabe.. Às vezes é bom a gente sentir que tem alguém por nós. Alguém que ora, que preza, que se importa. De vez em quando é preciso sentir que se tem um ombro amigo, um braço forte e a coragem de alguém pra nos erguer e carregar até que os passos se firmem. Um bom dia, um abraço, um beijo na testa (aquele que protege, sabe?). Receber flores, assim, do nada...uma carta, um bilhete no meio da aula de matemática. Uma bala, um bombom, um "obrigada"... é que, do jeito que as coisas estão, às vezes, afeto com sinceridade faz falta. É...faz falta!

Dá um abraço?

Dá um abraço...
De repente deu vontade de um abraço...
Uma vontade de entrelaço, de proximidade...
de amizade... sei lá...
Talvez um aconchego amigo e meigo,
que enfatize a vida e amenize as dores...
Que fale sobre os amores,
seja afetuoso e ao mesmo tempo forte.
Deu vontade, de poder ter saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo
e preencha todo espaço...
Mas que faça lembrar do carinho,
que surge, devagarinho,
da magia da união dos corpos,
das auras... sei lá.
Lembrar do calor das mãos,
acariciando as costas a dizer:
- Estou aqui!
Lembrar do enlaçar dos braços,
envolventes e seguros,
afirmando: - Estou com você!.
Lembrar da transfusão de forças,
ou até da suavidade do momento... sei lá...
Então, pensei em como chamar esse abraço:
abraço poesia, abraço força,abraço união,
abraço suavidade, abraço consolo e compreensão,
abraço segurança e justiça, abraço verdade,
abraço cumplicidade?
Mas o que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energias, que harmoniza,
integra o todo e se traduz no cosmos,
no tempo e no espaço...
Só sei que agora deu vontade desse abraço.
Um abraço que desate os nós,
transformando-os em envolventes laços.
Que sirva de colo, afastando toda e qualquer angústia.
Que desperte a lágrima de alegria,
e acalme o coração...
Um abraço que traduza a amizade,
o amor e a emoção....
E para um abraço assim ,
Só consegui pensar em você!
Nessa sua energia,
nessa sua sensibilidade,
que sabe entender o por quê,
dessa minha vontade.
Pois então:
Dá logo este abraço!

eu vou partir, só pra contar os dias louca pra voltar, subir as escadas e te ver gritar meu nome. Dizendo que morreu de saudade, e "por favor não some mais". Eu vou sumir só por uns dias pra no regresso te preparar o melhor abraço que um irmão pode dar ao reencontrar a alma que te faz ter mais forças pra querer viver e sorrir a cada nascer do Sol.

Essa minha mania de pronomes possessivos é como uma armadura contra o medo de perder alguém.

Talvez eu não queira partir, simplesmente por imaginar a dor que seria não ter você me despertando a cada manhã junto ao Sol.

Eu ODEIO "tambéns". São tão irracionais e impróprios.

Ontem minha mãe me contou uma história e eu parei para pensar no tempo... ou parei no tempo para pensar? Talvez tenha sido o calor do momento, talvez tenham sido meus hormônios de adolescente, mas me deu vontade de gritar, - de medo - ah, se eu fosse livre do amor!
A história era sobre dois amigos que corriam perigo numa floresta. A frente de um animal feroz, um dos amigos fugiu sem ajudar o outro. De reflexo, o abandonado fingiu-se de morto para tentar se safar. Felizmente funcionou. Após o susto, a covardia do primeiro amigo enfraqueceu as paredes da confiança. E a amizade? Acabou.
O amor da amizade é o preço mais caro que se paga por amar. O desapego é a dose cavalar de anestesia e a saudade o castigo mais piedoso quando se perde um amigo. Mas ao nascer, ninguém repara. É uma mistura de amor e ódio, de fraqueza e força numa fortaleza só. Uma convulsão de alegrias, saudade, proteção e carinho que incendeiam ofuscantes como fogos de artificio. Mas ninguém repara. A amizade não é só troca de olhares, conversas ao longo do dia, histórias, papinhos, fuxicos ou brigas. É sentir, aceitar, estar e viver em união. A covardia não constroi uma amizade. O egoísmo muito menos. Ser amigo é ter mais de um coração pulsando numa só alma. É algo metafísico, que pela física de um abraço sincero podemos enxergar. É dificil amar, amigo. Mas se eu sei amar você unica e transparentemente, posso ser feliz, sou um ser completo.

Você e eu estamos cara a cara, mas nunca olhos nos olhos.

Me proponho a continuar, mas amor é uma palavra que as vezes gosto de esquecer.

Te amo porque você é cada estrela da constelação que insiste em brilhar no meu céu.

Porque quando você tem quinze anos e alguém diz que te ama, você vai acreditar.

Ok, o que é ter um irmão?
Ter um irmão não é compartilhar em seu DNA genes parecidos ou compatíveis. Não é nascer da mesma mãe e nem ter o mesmo pai. Não é simplesmente chamar de irmão, não é simplesmente cuidar, não é simplesmente ter que aturar como só um irmão consegue. Ter um irmão não é bater, nem xingar, nem apesar de todas as desavenças aplaudir de pé sua apresentação dos Saltimbancos no colégio. Ter um irmão não é pegar no colo pra se fazer de forte, não é encher o saco, roubar a comida e nem derramar o refrigerante. Ter um irmão não é sair pra passear no shopping, visitar o papai Noel, rir da cara dos outros, derramar pipoca no cinema e nem ver filmes de terror para assustar quando o outro dorme.
Ter um irmão é fazer com que a alma compareça em seu estado mais limpo, puro, suave, verdadeiro, aconchegante, amoroso e bom quando sente-se o cheiro do perfume. Ter um irmão é encontrar outra alma que te compreende pelo olhar, é saber que aquela alma te faz bem só por existir. É confiar, contar segredos, esquecer todos eles e enterra-los junto a todos os problemas. É, também, colocar a cabeça no travesseiro e rezar pra que ele fique em paz, pra que os anjos o guardem quando não puder estar por perto o dia todo. Ter um irmão é ter um amigo. Ter um amigo é ter um irmão. Ter um conhecido é existir, e saber que sua presença é notada pela sociedade. Ter um irmão é saber perdoar, é não abandonar, é proteger e defender contra o mal. Ter um irmão é só pra quem merece, é só pra quem sabe, é só pra quem deve.
Ter um irmão não precisa ver nascer, nem ser mais velho ou mais novo, só precisa ter. precisa existir, não precisa comparecer, mas precisa amar, precisa sentir, precisa precisar. Ter um irmão é ter carinho, ternura e ser gente. Ter um irmão é responsabilidade, e só quem ama entende.

E então, eu me encontrei. Perdida. Não tão perdida quanto aqueles olhos que derramavam doçura a cada piscar. Eu me joguei numa ilusão de realidades, caindo da nuvem mais alta. Era aquilo o que eu queria. E então, eu me encontrei. Feliz. Já não sabia se aquilo ela alegria, alívio ou tortura, talvez por pensar toda a noite nos olhos profundos que cedo viriam me acordar. E então, eu me encontrei. Sonhando. E já não sabia se aquele filme onírico faria parte da minha realidade, eu detestei a realidade...desde que ela me levou àqueles olhos que só pude encontrar depois de cair da nuvem mais alta. E então, eu me encontrei. Com as mãos suspendidas e cheia de súplicas, no meio de uma multidão que não parecia me ouvir. E então, eu te encontrei. Calando meu grito, erguendo-me do chão, clareando o céu e me olhando com aqueles olhos profundos. Os olhos dos meus sonhos eram os olhos de um anjo. Mas o filme onírico depois que eu te encontrei, eu o vivo a cada dia.

Um dia eu sentei ao lado do meu avô e ele me disse "Não posso partir sem te ver lá em cima.", e eu achei que ele estava gagá. Era quase meia noite e estávamos na varanda. O céu sem estrelas da metrópole cedia lugar às nuvens acinzentadas. Eu aguardava meu pai. Meu avô é um homem sábio...sábio até demais. Mas eu ainda não entendia o que ele quis dizer. Insistiu em esconder.
Naquela noite discutimos política, ciência, história e geografia. Falamos mal dos latifundiários e endeusamos os filósofos gregos. "Que gagá, que nada?!" - retruquei em pensamento - ele sabe mais que eu, e nem pisa os pés numa escola.
Era 1:15 da manhã e a porta se abriu. Me levantei da cadeira da varanda, lhe dei um beijo pedindo a benção e me retirei. Quase passando pela porta da sala ele me gritou. Fiquei de pé ao seu lado, ele não desviou seu olhar que estava fixado no horizonte dos arranha-céus. "Eu quero te ver no lugar mais alto do pódium. Quero te ver com um papelzinho enrolado nas mãos levantando de uma forma ridícula enquanto as pessoas aplaudem, e posso até lhe permitir uma valsa. Mas só quero te ver feliz. E me prometa uma coisa..." "Seja o que for, diga" "Cuida da nossa família, ela é a sua base - você sabe que eu sei - não se desprenda do que é forte e verdadeiro. Afinal, é pra isso que você está neste mundo.". Fixou-se nos arranha-céus mais uma vez, acendeu seu cigarro,golou a cerveja e eu parti. Naquela noite, os meus sonhos me levaram onde eu nunca imaginava poder estar.

Não. Eu não sou perfeita. Nem pretendo ser. Sou um pouco curiosa demais, ciumenta demais, exagerada demais, dramática demais, sensível demais, feliz demais - até isso incomoda as pessoas - relevo. Mas não sou pequena. Eu sou de um tamanho que ninguém pode ver... pequena para o mundo e gigante demais pra todo mundo. O meu maior defeito pode ser a bondade, a ternura e paciencia que tenho até com aqueles que não merecem. E eu não sou nada perfeita. Nem pretendo ser.