Coleção pessoal de William-Shakespeare
Quer ser uma pessoa melhor? Então não seja companheiro de gente má.
Quer ser correto? Então se afaste de pessoas erradas.
Desconfie de elogios eloquentes e bajulações, pois a falsidade é covarde e a inveja oportunista, podendo ser mais perigosa que o bote da cascavel mais venenosa.
Quer liberdade sem restrições? Alie-se ao inferno. Para os infernautas as regras são apenas meros paliativos sem valor.
Quem está disposto a aceitar dádivas, também deve se preparar para receber cobranças e favores indesejados.
Saiba recusar certos presentes, pois logo atrás de generosas dádivas se escondem obscuras cobranças.
Nada como um dia após o outro para curar as mágoas, cicatrizar as feridas e trazer de volta aquele sorriso há muito adormecido.
Todos almejamos conforto, mas para se conquistar o real conforto é preciso ter coragem e abrir mão da nossa zona de conforto.
A presença de uma pessoa negativa é como uma nuvem negra e tempestuosa a encobrir a alegria de qualquer lugar. Faz acelerar o coração de quem está por perto e o desejo de encontrar um buraco para se esconder.
Um amigo que vive reclamando e se lamentando de tudo, não é uma companhia saudável, é um fardo, um peso morto, uma presença tóxica. Deve ser dispensado como uma descarga num vaso sanitário.
Ouvir a voz de um tolo é como escutar o insuportável zumbido de uma mosca. E o toque é tão repulsivo quanto.
Certas perguntas são tão medíocres e idiotas que o mais sábio é fingir que não escutamos, porque se respondermos seremos tão imbecis quanto o idiota que perguntou.
Algumas perguntas são tão idiotas que somente um idiota para ser tão idiota de perguntar tamanha idiotice. De maneira semelhante, algumas respostas são tão imbecis que somente um imbecil para ser tão imbecil de responder tamanha imbecilidade.
Na vida moderna todos somos links, uns mais compartilhados que outros. Mas no fim das contas todos somos apenas isso... links. Frios, impessoais... Apenas links.
O que humilha, desumaniza e até denigre a própria dignidade do ser humano não é a sua pobreza material, mas a sua miséria mental.
O homem de coração obstinado não se arrepende e nem perdoa, nem mesmo quando o seu estado paliativo lhe presenteia com a palidez dos moribundos - aquela que anuncia a proximidade inexorável da sentença final.