Coleção pessoal de WalyssonLima

21 - 40 do total de 169 pensamentos na coleção de WalyssonLima

⁠Homens com poder, mas sem razão, são como mulas lançadas num campo eterno — avançam por inércia, sem consciência, guiados por instinto e vaidade. Sua brutalidade não nasce da força, mas da ausência de lucidez. Paradoxalmente, as próprias mulas — quando livres desse campo e de qualquer trono ilusório — são menos perigosas, pois não fingem compreender aquilo que jamais pensaram. O verdadeiro terror não está na besta, mas no homem que age como ela, crente de ser algo maior."

Se seus olhos não forem dignos de ver a luz, sua boca não será digna de falar, nem de opinar. Pois opinião sem base é fraqueza, e fraqueza, em qualquer corte ou conflito, é convite à submissão. Quem fala sem saber revela mais do que pensa e entrega mais do que possui. Em um mundo regido por forças e não por verdades, o silêncio do ignorante vale mais que o discurso vazio. Primeiro se conquista a visão — depois, o direito à voz.

"Não noto a diferença entre mulheres e um relacionamento aberto, pra mim mulheres são maravilhosas não importa como."⁠

"O homem só não é mais hipócrita, porque existe as mulheres."

⁠Jardim do Nosso Amor



Você me confunde da cabeça aos pés
Quando me deixa esperar
Com sua fala mansa e o brilho no olhar

Já não sei o que faço, pra agora pensar
Naquilo que antes me fazia lembrar
E o que, todavia, entendia, irei explicar:
O nosso único jardim do amor

Mas eu sou o pecado humano
Que busca a luta e o desumano
Um desastre em pessoa

Quase me encanto, de tanto cantar a canção
Hoje compus mais uma emoção
De tanto pensar no jardim do nosso amor

⁠Você nem sonha
Que é por você que estou apaixonado
Sonho todo dia em ter você só ao meu lado
Anoitece e eu não te esqueço

É você, aquela pessoa que sempre quis ter
Pela cor da pele, dá pra perceber
Que quando o sol bate em mim, reflete você
Só você... você.

Impossível confundir seu rosto com outros
Eu quero dizer a você que te amo
Caso oposto, uso conectivos
Pra tentar conectar as palavras de amor
E preservo o que logo... passou

⁠Ela é minha Deusa




Não, eu acredito em Deus.
Porque — não sei — não é nada pessoal,
Mas eu creio: do nada, não é capaz
De surgir uma beleza como a dela.

Quanto mais defeitos, mais ela se torna perfeita.
Talvez esse seja o meu defeito:
Fico até sem jeito quando ela vem.
Não posso mentir — ela sabe a verdade.
Não posso mentir... por toda a verdade.

Eu não compro todos os doces,
Mas juro te dar até me entregar.
Aqueles com gosto de novos amores,
Até você me amar... amar.

Ladeira, praia...
Vi ela irradiando no sol,
Torrando meu amor — vi ela brilhando.

Eu acredito em Deus, porque o nada é incapaz
De criar, do nada, uma beleza dessas.
Uma menina assim, que até as deusas invejam.
Ela é minha Deusa.
Ela é minha Deusa.

⁠Interrogação




Te amo tanto que esqueço de mim.
Te quero tanto que até esqueço
Que o tempo passa… passa em mim.
Mas não quero que você seja “minha”.

Só te peço:
Não faça mudanças drásticas.
Não faça mudar o amor fantástico.
Quero o meu amor no seu corpo,
E o seu amor no meu.
Que p**** é essa, meu Deus...

Te ofereci o céu — você não quis.
Te ofereci o meu amor.
Deixou interrogação,
Até que o sol bateu...

Mas eu não sei o que você quer.
Não sei mudar o tempo.
Mas enquanto o tempo vier,
Espero que ele venha batendo o sol.

E estremeceu…
Quando o seu olhar olhou o meu.
E estremeceu…
Quando o seu olhar olhou o meu.
Até Romeu e Julieta entrou como inveja,
E o inferno e o véu percebeu
Que em nosso olhar...

⁠Soneto do Bem



E de tanto olhares meu corpo,
E notares feiura, comparaste-me contigo.
Pois, sendo o mais belo entre tudo,
Ainda não cheguei ao teu alcance.

Assiduamente, minha mente nota falhas,
Destrói minha tarde e demonstra tardias.
Meu corpo, teu cabelo são da mesma cor,
Hei de notar uma flor em teu cabelo,
E em mim vi que, de tanto olhar, vi amor.

Quando no chão encontrares-me,
Julga-me, humilha-me e, por fim, ama-me.
Chorei-te lágrimas tantas de tanto amar-te,
E quis tanto você, que desejei, se não desse certo, a morte.

Extermínio talvez se encaixe em meu coração.
Extermínio é talvez minha única opção.
Não vejo as cores reais do mundo
Sem você ou sem minha religião.

⁠Soneto Tri da Phor


Amo o teu cheiro como amo a mim.
Amo você como o escasso ama o nada.
Amo-te como os prédios imensos dos Emirados,
Amo-te com a solidão ardente da estrela do sol.

Amo-te, vagamente e infinitamente, de tanto o nada pensar.
Hei de te amar, quanto e quando o tempo passar.
Furei meus pulsos de sangue, cortei as veias que levavam o ódio em mim.

Amo-te tanto, que voltei a ser criança,
E, de novo, resgatei a confiança que não tinha.
Amo-te como a esperança que existe no amanhã —
Mudou tudo. Agora, só quero, com sinceridade,
te ver no amanhã.

⁠Quisera eu que a lucidez marchasse com o meu amor —
mas amor e razão são inimigos antigos.
Quisera uma lucidez sã, mas só os tolos creem que a sanidade é virtude.
Quisera ser normal —
mas o normal é o cadáver da vontade,
e eu, filósofo sem causa, nem a mim mesmo defendo.

Mudei com o tempo, mas o tempo não muda.
Ele gira, e arrasta, mas não se move.
Deus — se há um — também não muda,
pois mudar é admitir erro.
E eu? Eu sou.
E quem é, não muda.

Não sou rei, nem poeta, nem profeta.
Sou a rasura entre o ser e o saber.
Sou o eco da razão que devora seus filhos.
Sou ciência — sem dogma, sem consolo.
Sou vontade de compreender, até que compreender me destrua.

Estou triste o suficiente para fingir ser feliz ⁠

A mulher é o cigarro do homem que luta;
E o homem que carrega os dois
Já está condenado a ser feliz — que sina.⁠

Sonho ruim



Estou morto, vivendo os últimos momentos no subconsciente
Não verei mais o céu, ao invés da ilusão
Não verei o rosto seu, ao invés da ilusão
Não há mais volta, e sei disso

Devo estar sendo cremado vivo
Ou talvez cantando pra morte
Buscando poupar tempo
Mas não ficarei triste

Em vida, te amei, e é o suficiente
E meu amor por ti foi tudo pra mim
Quase formei o céu de estrelas
Só pra te ver sorrir
E me fingi de matuto pra você sobressair

Dizem que estou louco, dizem que tenho fim
De te amar um tanto, e acabar assim
Em subtrair o tempo pra ficar perto de ti
Meu amor, eu juro: meu amor não terá fim

E tudo isso foi um sonho ruim
Mas eu quase bebo um botequim
Quero que fale comigo, fale a verdade pra ela
Se seu amor é duro igual panela
Quero que me deixe dormir...

⁠voce



Você disse tanta coisa de amor
Depois jogou tudo em vão
Sinto que não devo dar mais flores
Pois quebraste meu coração

Você se sentiu tão segura
Em meu peito senti seu murmúrio
Passou a noite agarrada em mim
Depois pulou o muro

Eu não sei o que fiz pra te perder
E o problema é que ainda amo você
Sem deixar tudo a mim
Não consegui, não consegui te esquecer
Eu disse a mim: você vai ver!
Mas no final, quem saiu na pior fui eu

Até hoje, nas madrugadas
Eu fico andando em sala em sala
Buscando o erro em que errei
E me culpando ao me debruçar
E hoje vi que ontem me apaixonei...

⁠Amo-te tanto, que todas as poesias que escrevi até hoje
Foram para você — pois, se não fossem, não seriam minhas.
Amo-te como o vento: presente, mesmo longe,
E, ao seu lado, sinto-me como uma bússola — sempre apontando para o norte.

Sozinho



⁠Até hoje não sei dizer
O que lhe fiz pra te perder
Sozinho, sozinho..

Eu pensei só no amor
E um castelo de papel
Sozinho, sozinho...

Como eu fui te perder?
Não quis ficar sem você
Jurei não me apaixonar
Sozinho, sozinho

Eu me apaixonei
Minha palavra eu quebrei
E ela me deixou
Sozinho, sozinho...

Eu quase não pensei
O que eu irei dizer
Quando eu já tinha dito, me apaixonei

Entre tantas coisas, eu não pude explicar
O porquê de te amar assim, sozinho..

Tai.. (Versão unicamente)

⁠Se eu ouvir tua voz, despreparado,
Eu me sinto atropelado
De tanto te amar.

Como pode ser algo tão bela
Como atriz de novela
Como sua voz, sincera,
De tanto cantar?

Eu quero correr em seus lábios,
Em seus cabelos cacheados,
De tanto esperar.

E se encontrar algum defeito
No seu corpo, no seu jeito,
Esse defeito há de detalhar.

Como pode haver tanto amor
Desse jeito, pele à flor,
Como o nada a encontrar?

Como sua pele é lisa,
O seu corpo me alucina,
Seu andar me faz parar.

Sua família, mãe, sua irmã,
São todas iguais a ti.
Nunca vi beleza repercutir a incerteza
Que existe em seu olhar.

Como seus olhos, eu persigo,
Eu te pego, perigo,
De tanto pensar.

Você não nega que me ama,
Nem fala que pamba,
De tanto falar.

Amor, quanto tempo eu peço um momento
Só pra te lembrar
Que, quanto mais longe,
Eu gostaria de você.
Meu peito para descobrir eternamente o seu nome.

Dunas


⁠Prefiro não deitar na cama sem você,
Junta a mim.
Claro que te amo — espero que entenda,
Mesmo que não sinta o mesmo.

Quero me calar, mas não quero conseguir,
Subir e perecer neste ir e vir
Coeso, coeso...
Quase me formei poeta,
De tanto imaginar nós dois a sós.

Prefiro não te amar do que não te lembrar,
Pra sempre, contente.
Meu contato a ti, inconveniente.
Ligue sempre que... corta meus dentes.

Juro: o amor é apelido da dor,
Quase fortaleza.
Juro te amar como as ondas do mar
E as dunas da areia.
Da areia, da areia...

⁠Reino de Espelhos

Como pode um rei
abandonar seu reino?
Como Deus criou
seu próprio espelho?

Quanto mais eu vejo os livros,
mais eu acredito nisso:
nossos inimigos
são tais e vícios.

Veja o olhar escuro —
eu não falo, eu escuto.
Botem a escuta em meu corpo.
Te ajudo, saliento, enquanto morro.

Como crescer
mediante a um abandono?
Não mude
o forte encanto.

Olhe para mim que eu adoro
Veja o sorrir de outro
Veja o dormir do outro

Mude as propostas, invente suas respostas
Altere o sentido, mude o convívio
E altere o mundo, não se torne imune
Seja imutável, como a mente, um carro
Compre mais caro, seja capital

Invista no vácuo, colecione rancores
Vista-se de ouro, esconda seus temores
Venda promessas, compre valores
Ignore as dores, multiplique os horrores

Mas quando o espelho quebrar,
e sobrar só reflexo no chão,
lembre que o reino, vazio,
é também seu coração.