Coleção pessoal de WaanOliver

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⁠Cada um cria uma imagem para o outro e nem sempre é uma realidade.

⁠Tudo o que você diz muda. Tudo o que você diz transforma. A palavra tem um grande poder sobre nós e os outros.

⁠Será que o vício do outro é mais prejudicial do que o meu?
Costumamos julgar muito os outros pelos seus vícios, sem ao menos dar de fato um espaço para conhecer o outro de verdade. Dizemos: Mas fulano bebe, fulano fuma, que pena! Mas e os nossos vícios, os vícios que são aceitáveis pela sociedade? Será que o meu vício não é tão prejudicial quanto aquele que julgo como pior?
Será que eu sou tão diferente assim daquele que eu julgo como sendo errado? No fundo somos todos iguais, apenas encontramos formas diferentes de nos anestesiar. E vale lembrar que muitas vezes o vício é o que mantem o outro vivo. Foi a forma que o outro encontrou de se manter vivo, de continuar sobrevivendo. É muito fácil apontar o dedo sem saber a dor que cada um vive dentro de si.
E a constelação sistêmica nos mostra muito isso, ela nos permite ter uma visão maior das situações, ela nos permite ter empatia. Aprendemos ''o não julgar, o não condenar'' mas de acolher o outro, de aceitar o outro. A constelação permite ter uma compreensão maior da vida em si.
Constelação é isso: Colocar luz em algo que precisa ser visto no momento certo. É poder ver além do que conseguimos enxergar. Abraçar os nossos fantasmas interiores, fazer as pazes com o passado e de caminhar para um futuro melhor.
Quando eu aceito o outro, eu também estou me aceitando. E quando formos julgar alguém, vamos lembrar que nem sempre o que somos se parece com o que somos.

⁠As pessoas idealizam tanto um ideal e esquecem que perfeição está longe de ser humano. Aquilo que é simples, singelo, que é visto muitas vezes com maus olhos pode ser um tesouro. Nem tudo é só casca, o conteúdo pode ser muito melhor do que uma embalagem.

⁠A gente tá tão acostumado com um padrão, com determinados comportamentos que quando algo novo surge não sabemos como lidar, e a nossa reação muitas vezes é a de julgar, criar um certo bloqueio. O novo, o diferente ainda causa muito medo, e é normal.
Mas a gente não precisa fazer nada, o que precisamos fazer é aprender com esse novo. Dar uma oportunidade de muitas vezes nos reinventarmos, ampliarmos a nossa percepção, a nossa visão sobre a vida e sobre nós.

⁠Muitos querem um relacionamento mas poucos estão dispostos a relacionar-se com o outro, construir um vínculo com o outro. Todo relacionamento é feito de duas pessoas e é necessário que ambos estejam dispostos a compartilhar, a trocar, a se doar, a ter mais compreensão, empatia e consciência.

⁠E no mundo em que nós vivemos muitos estão vendendo ilusões com o nome de sonhos. Tudo não passa de uma fantasia para ludibriar o outro.

⁠Entenda que sempre vai existir alguém mais bonito, mais inteligente, mais interessante que você. É normal o ser humano gostar, querer o novo. O novo é muito atrativo, mas depois de certo tempo o novo torna-se velho, perde a graça. E o que faz alguém permanecer é o fato dela se identificar com a sua energia, sua essência, sua personalidade, sua alma. Cada um pode dar o nome para isso. Mas é esse fator que faz com que ela permaneça.

⁠Em grande parte o homem é construído à partir de mentiras.

⁠Quando você tem muitas opções, você não consegue se decidir. Mas quando você tem um objetivo, um foco, um ideal, você canaliza toda sua energia em um ponto. Você consegue se distanciar das ilusões, do efêmero, apenas o essencial permanece. É como procurar uma agulha no palheiro, um ponto de luz na escuridão.
É necessário consciência para separar o joio do trigo. Mas quando você se concentra, coloca toda sua energia em um ponto, o resto desaparece e apenas o ponto, o objetivo se mostra, reluz, e assim você alcança um alvo. Nunca é fácil. Exige muito treino para ter um olhar perspicaz.

⁠Nada como o tempo para nos fazer ampliar a nossa visão, nos fazer ver aquilo que não tínhamos capacidade de enxergar quando erámos imaturos.

⁠Nem sempre vamos ter certezas de qual caminho seguir durante a vida. Muitas vezes seguir um caminho é criamos o nosso próprio caminho, mesmo que esse caminho seja cheio de incertezas. O ponto aqui é que não podemos estacionar, parar a nossa vida. Devemos aprender a caminhar mesmo que o caminho seja cheio de espinhos.

⁠Muitas vezes é necessário abrir mão de algumas coisas, coisas que cada um sabe o que mais pesa na sua vida. Abrir mão para que possamos seguir adiante. Talvez seja necessário abandonar certas coisas, ou apenas deixar para que aquilo se realize em um futuro melhor e mais propício.

⁠Às vezes no erro cometemos um acerto. Leva tempo para entender
que algumas decisões que julgávamos como erradas foram as mais certas
para nossa vida. Dizendo não para o outro, estou dizendo sim para mim. E vale muito a pena quando se trata da nossa saúde.

⁠Será que estamos desconstruindo ou criando um novo padrão? Muitas vezes estamos apenas seguindo um modismo e no fundo continuamos com os mesmos padrões.

⁠As intenções podem ser ótimas, mas se as atitudes não forem correspondentes de nada valerá.

⁠Pensar que tudo é quântico não vai resolver, nem explicar nada. Tem coisas que são mais complicadas do que um simples átomo.

⁠Nem tudo se resolve sentando e meditando, em alguns casos e se levantando e movimentando.

⁠Dar vida a algo é incrível, mas exige muito mais consciência da parte do criador. É necessário ter compreensão que quando sai das nossas mãos já não podemos mais ter controle sobre aquilo.

⁠Aquilo que criamos ganha vida própria e nada podemos fazer sobre isso. Cabe a nós respeitar o livre arbítrio de cada um. O que nos resta é apenas o observar e esperar pelo melhor.