Coleção pessoal de voualivoltoja

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QUINTA

bom dia,
dia bom:
prAZer com
ou sem
batom!

QUINTA


as Chaves
são poucas
para lacrar
as vontades
loucas!

QUINTA

Andreia Donadon
José Colaço
(que dupla):
aplaudo o
golaço!

QUINTA

diga aí,
seu Malaquia:
pimenta for
ever ou
poesia?

QUINTA

quinta caiu
do céu
no meu
quebra-cabeça:
troféu!

p.o.e.s.i.a

eu poderia viver sem a p.alavra feito bicho o.dioso,
intratável e e.goísta, mas não abriria mão
(essa acostumada às nuvens) do s.ilêncio,
que me escuta, da i.lha, que me abraça, e das a.lturas,
que me cobram comp.a.i.x.ã.o

QUINTA

sem mágica
nem plástica:
você é linda
mais que
elástica!

QUINTA

disse adeus
aos recitais
ficou prosa
mais que
demais!

QUINTA

uma questão
de dom?
apenas jeito
de poetar
Donadon!

Nesta data e sempre: parabéns, amiga.
Por você ser corpo e mente na defesa dos brasis!

Rosalba

A rosa faz caras e bocas
na linha do tempo

Pinta o céu na baía de
todos os santos

A rosa e seus dilemas:
cara ou canoa?

Uma rosa é uma rosa
não uma make

Na baía
aviso aos navegantes

No face
já é primavera, te amo

VAL OU VEM

Dito ou inscrito
Na nuvem

Dito ou bendito
Pela lírica

O que é, o que é:
VAL ou vem?

Com jeito e arte,
Melhor fica!

Com sol e sorte,
Parece rica!

O que é, o que é:
VAL ou verso?

Com amor/a
Descomplica!

Com/paixão
Intensifica!

O que é, o que é:
VAL ou prosa?

Com ritmo e rio,
Simplifica!

Eu vou derramar gota a gota, mas vou dizer AVE, POESIA!

Foi massa, mas poderia ter sido pão de queijo!

Janeiro

Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendários juliano e gregoriano. O que nem todos sabem é que “janeiro” remete a Jano, deus na mitologia romana.

E o mais interessante: Jano tinha duas faces, uma olhando para trás, para o passado; a outra olhando para frente, para o futuro.

O mês de janeiro é exatamente isto: o momento de iniciarmos o ano novo, tomarmos pé da situação, em sentido pessoal e social, e fazermos projeções para o futuro.

Ao mesmo tempo, janeiro constitui a hora de pararmos para pensar, refletir e fazer um balanço das ações concluídas no ano velho.

Que estamos esperando? Mãos à obra!

Um projeto é um voo que pode passar ou passarinho! Parabéns, Manoel Binas!

Que o Natal seja uma porta e uma obra sempre abertas para boi, boiada, gente, gentarada. O que, porventura não passar ou ficar para trás, é mistério. Dos grandes.

É tempo de encantar a linguagem – um verso;
de cultivar a docilidade – um pássaro; de compartilhar a solidariedade
– um abraço!

Se for para ser, será. Saravá!

Morre-se de tudo e de qualquer coisa. Para morrer, aliás, basta estar vivo – assegura o dito popular. Mas a gente vai vivendo, vai insistindo em, apesar de tantos perigos, porque a vida vale muito a pena ser vivida.

Viver é o verbo mais gostoso de conjugar. Mais que verbo, é uma experiência. Mais que experiência, é uma aventura. Mais que aventura, é um milagre. Enfim, é uma arte – mistura de dom com (boa) vontade.

Porque a vida nos dá a oportunidade de fazermos coisas e, assim, de fazermos a nós mesmos. Mais e sempre, até o momento derradeiro... quando, normalmente, já deu tempo de fazermos uma porção de coisas – mais boas que más, de preferência, de sorte que a morte pode chegar, na surdina, e levar o que temos de mais precioso: a vida.

Quanta ilusão! A morte, na verdade, só abate uma parte ou uma terça parte de nós, porque, durante seu curso, a vida teve tempo de sobra para ramificar, de modo que, ao final, ficam os ramos que espalhamos por aí, contra os quais a morte não pode nada. Ramos de amizade, saudade, amor, hereditariedade, boa ação, bondade, alegria e família, contra os quais – repito – a morte pode muito pouco.