Coleção pessoal de Twiekz

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⁠Todos os dias me arrependo de levantar
Dilatar minhas pupilas
E o ar tragar

Nascer foi um erro imprevisível
Consciência adquiri

Odeio o que mais amo
E o que mais amo é odiar

Odeio ter medo do que mais quero
E o que eu mais quero é me suicidar

⁠Antes de pedir ajuda
Virei réu
Meus acusadores disseram que sim
Meus apoiadores disseram que não
E o Satã fez uma oração

⁠"Estelar"

Estrelas a brilhar
Meu amor
Vamos dançar

Por favor
Sem se preocupar com o depois
Sem se preocupar com o desamor

Fingindo ser feliz por um dia
Amanhã a gente rasga a flor

"O homem óculos de sol"

Agora eu uso óculos de sol
Não uso mais as lentes
Dois coelhos numa cajadada só
Estou muito mais a frente

Agora eu uso óculos de sol
Não uso mais as lentes
Dois coelhos numa cajadada só
Estou muito mais a frente

He boy
E... para todas as garotas que já amei
Digo que finalmente me tornei
"O homem óculos de sol"
Que é muito mais pra frente

Agora eu uso óculos de sol
Não uso mais as lentes
(Não uso mais as lentes)

Me agradecer é um pormenor
(Não uso mais as lentes)

Ah! óculos de sol

Eu fumo como um ator dos anos 50
Minha odiada
O suficiente para derrubar uma manada

Me pergunte se me arrependo
Em ter tido você como minha namorada
Que nada

Nada, nada, nada
Tudo, tudo, tudo
Se reflete no meu óculos de sol!

⁠"Culpado"

Eu errei
Nossa, como eu errei
Do fundo do coração...
Me desculpa
Foi minha, a culpa

Das intenções não sei qual foi a minha
Mas eu nunca teria feito o que fiz
Se soubesse que te perdia

Garota, sei que não és mais minha
Mas nesta noite tímida
(Aceita uma recaída?)
Aceita dançar comigo?

Só você e eu
Ao som de Jack Stauber
Dois pra lá
Dois pra cá
Se não quiser, tudo bem
Mas é que...
Não custa nada (te amar) tentar

⁠"L,S"

Me lembro do teu beijo, menina
Já fostes a mulher de minha vida
Serás a mulher de minha vida
Agora és a mulher de minha morte

Todos os dias quando reencarno
Me lembro...
Do nosso passado
Amargo
Era como chocolate amargo
Ou como um doce caro
Como um Camaro
Olha, já me perdi
E não fui achado

"P.S"

⁠Conversei com aquela tua amiga querida
De forma bem descontraída
Ela me contou que você deu um passo em direção ao seu objetivo

Ela me contou que você estava bem
E que era (é) passado aquele nosso sonho
Pique Skins
Nós e umas bebidas
Bem longe daqui

Mas agora eu cresci
Mas trago
Trago o cigarro e a gente no peito

Você foi meu primeiro amor
Felizmente não te odeio
Mas entendo que não seja reciproco (o quê?)

⁠"Cristo"

Jesus leu Nietzsche
Se chocou

Andou de skate
Se ralou

Lembrou de Chorão...
Riu

Deu a volta ao mundo
Girou, girou, girou
Voltou pro mesmo lugar

E se questionou
"-Por que existe o amor?"
Minto, minto
Na verdade ele se perguntou
Se voltaria a ser feliz algum dia

⁠Eu venci
Eu ganhei
Eu cheguei
Me tornei rei
E sabe o que me disseram?
"-Agradeça a deus"

Mas que piada
Já fiz a mala
Para vocês
Sou herege

Não obedeço ordem de natureza divina
Muito menos carnal
Se eu conquistei
Foi por meu mérito animal

Eu sou guiado pelo vil
Sou metade homem
Metade ódio
Não me faça ter

Para deus...
Não dou sequer o dedo do meio

"⁠Ira"

Ódio em meu coração
Minha ira me guia
Sangue em minhas mãos
Minha ira me cega
Eles dizem que sim
Eu digo que não
Faça sua mais longa oração
Minha ira já era

⁠“Proponho um brinde”

É sobre aceitar
Pare de fugir das trevas
Deste imundo mundo
Abrace seu lado maligno

Aceite a dor
Aceite que não podes mudar
Aceite
E eventualmente acabará

Que feio é mentir
Bebericar…
Coisa de fraco
Embriague-se no que é vil

Aprenda a deixar de amar
Faça com que o sol não volte a brilhar
Para que
No fim do dia
Ao que é realidade
Podermos brindar

⁠“Espadachim negro’

Por que é que tem que ser assim?
Por que essa dor sem fim?
Matando demônios… ou anjos
Não sei mais a diferença
Até nos meus sonhos me atormentas

Essa dor se alojou em mim
E não sai mais
Continuo de pé por um milagre
Sangue, só quero mais

Para mim essas divindades são mortais
Minha armadura me protege
Minha armadura me fere

Vivo numa guerra
E eu só quero mais
E eu não quero mais

Já não sou são
Matando anjos ou demônios
Chame-me de Espadachim negro
Maldições
Eu tenho mais
Eu tenho mas
Eu tenho más

⁠“Fui Jesus”

Corra corra corra corra
Morra morra morra morra
Eu vi um anjo no telhado
Um caso meio complicado
Fui totalmente ofuscado pela luz

Eu sei que isso parece insano
Mas cara
Eu acho que não se tem problema
Quando o caso é com a cruz

Mas entenda
O sujeito era estranho e me ofereceu as roupas de jesus
Inicialmente eu recuei logo em seguida recusei
Mas depois de pensar mal
Eu aceitei

Saí na rua proferindo profecias
Milagres
E mil maravilhas
Mas me expus
Os evangélicos não me aceitaram
Os católicos me rejeitaram
Os judeus me odiaram

Mas tudo se está bem quando se é Jesus!
Seja Jesus!
Seja Jesus!
Seja Jesus!

⁠“Fio da navalha”
Quando a alma clama
Ela escorre e chama
Deitado na cama
Começo a chorar/pensar

Pensando na vida
Remexo a ferida
A chama perdida
Viver mais não dá

Traço prosa e rima
Mas no fundo eu sabia
Você não vai voltar

E de verdade, importa?
Eu fecho a porta
Esperança não há

Olho pra lâmina
Ela me ama
Ou não…
Ela só quis me usar

Temos um relacionamento abusivo
Ela dança, canta
Sou cativo dela
Ah! O seu olhar
Ela é a maldade em,,,
Aço
Curvada e inoxidável

⁠“Sonho com você”

As vezes eu sonho
As vezes eu sonho que está tudo bem
E que mudar isso
É obra de “Zé ninguém”
As vezes eu sonho que tivemos um meio doce
E um final amargo

As vezes eu sonho que sou despreocupado
Que nada me abala
E que arrumei a mala
Saindo de fininho
Para não dar pala
Para impedir que Deus/o diabo atrapalhe
E que faça com que o sonho (não) se torne realidade

⁠“Razão”

És metade homem
Total fera
Mesmo a sairdes da estratosfera
Não entendes tua própria era

Bicho sem trela
Come dos comes e bebes
Bebes da fonte da juventude
Quanto mais julgas
Mais tem pulgas/Menos ajudas
Os dias passam
E nada mudas

⁠Você me aponta pelas loucuras que cometi, mas despertas todos os dias para fazerdes o que fizestes no dia anterior

⁠"Performance do acaso"

Ao final da peça
O espaço dá um tapinha nas costas do tempo

Os religiosos
Dão um tapão na cara de Deus

E os físicos quânticos
Um tapa no baseado

⁠A minha arte é a dor
O meu pincel é a navalha
Com o vermelho que escorre dos meus braços
Eu pinto um mundo que falha/falta

"Garoto problema"

⁠Sem carne para mal passa-la
Anorexia armada
Garoto problema
Lua pequena
Tenho pena

A lua vomita luz finita
O desespero se tinta
Eu não vou passar dos trinta
Disso eu tenho certeza menina
Então porque não viver uma aventura?

Problema, problema, PROBLEMA
Ah garota, relaxa
Do inferno a gente não passa