Coleção pessoal de tainahferreira
Um absurdo ainda afirmarem que não existe vida na lua.
E o que dizer então de nós, lunáticos?
Moradores permanentes desse grande satélite. Refugiados, incompreendidos, taxados de ‘loucos’ na Terra. Hahaha! Loucos por sentir demais, por querer demais, por sonhar demais, por pensar demais, por amar demais...
Valorizo muito as (raras) pessoas que conseguem enxergar minhas lágrimas, ainda que elas não estejam caindo. Que conseguem ver que estou triste, mesmo sorrindo. Que notam a minha dor em meio ao meu humor. Que estendem a mão quando ninguém mais repara que estou no chão.
Engana-se quem vê só desvantagens na solidão.
Foi nela que me refiz quando estava pela metade, me colei quando estava aos pedaços, me recarreguei quando a bateria estava por um fio, me acalmei quando estava a mil...
Não existe absolutamente nada mais devastador do que a morte. Ninguém acostuma, ninguém conforma nunca. A gente simplesmente segue a vida porque não tem o que fazer.
A questão é que você não sabe o que vai acontecer amanhã. Nem o que vai acontecer daqui 5 minutos. Então ame intensamente. Abrace. Demonstre. Fale. Beije. Peça perdão. Reconheça seus erros e mude o caminho. Bola pra frente.
Que me desculpem os adultos, os sérios, os intelectuais, os discretos e os maduros...mas esse meu lado criança eu vou conservar pra sempre.
Não sou moderada em nada.
Se eu amo, amo muito.
Se eu quero, quero muito.
Se eu choro, choro muito.
Se eu decepciono, decepciono muito.
Se eu sofro, sofro muito.
Se eu sorrio, sorrio muito.
Se eu sonho, sonho muito.
Eu sou muito até pra mim mesma.
Saudades do tempo que a minha maior preocupação era decidir se a bolacha recheada seria sabor morango ou chocolate.
O que eu carrego comigo?
Tudo.
As coisas que vi, que ouvi, que senti.
As pessoas que conheci, convivi e as que perdi.
As dores que sofri e os momentos em que caí.
Tudo o que consegui e até do que eu desisti.
Sou esse grande amontoado de coisas. Eu sou isso aí.
Sou feito de sonhos. De vontades. De urgências. De excessos.
Quero muito. E quero pra ontem. Quero voar. Quero explorar.
Quero tentar. Quero arriscar. Quero ver. Quero vencer. Quero ultrapassar. Quero chegar. Quero fazer. Quero acontecer.
Não estou cabendo mais dentro de mim.
LUTAS? Já tive muitas.
E as maiores aconteceram dentro da minha cabeça.
Entre o querer e o poder, entre o que é lícito e o que não convém, entre o bom senso e a estupidez, entre a fantasia e a realidade.
Posso garantir que sou o pior adversário que já tive.
Essa conversa de “pare de correr atrás” e “seja indisponível” é a maior prova de que você está no caminho errado, atrás da pessoa errada. Com a pessoa certa a coisa é diferente.
Você não precisa correr atrás, porque ela está sempre ao seu lado.
Você não precisa ficar indisponível, porque ela vai te querer o tempo todo.
Detesto mesmice, a rotina me aborrece. Gosto de surpresas. Gosto de coisas que façam meu coração acelerar. De sentir calafrio, de sentir arrepio. De um beijo roubado, de um abraço inesperado, de um olhar avassalador, que diz tanto sem dizer nada. Da mão quando toca a minha e do carinho delicado que recebo nela com as pontas dos dedos. Não me chame pelo nome. Detesto também. Me chame pelo que gosto de ouvir. Quero colo, quero aconchego, quero calor. Quero tempero, quero sal. Não adianta. Não sobrevivo só com arroz e feijão. Aliás, morro de fome.