Coleção pessoal de Tadeu-TFC

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Beija boca, fala boca, grita boca, silencia boca, sussurra boca, minta boca, revele boca, sorria boca, divirta-se boca, engula-me boca,devolva-me boca e, então, ternamente, beije-me boca.

TUDO OU NADA.

Ao ver o nascer do sol e,logo em seguida,à mesa com minha família,entre brioches, sucos e frios,constatei:tudo é amor, tudo é felicidade.

No aconchego do lar lendo meu jornal,começei a me deparar com o outro lado.
Vi fome alcançando milhões, vi crianças sem escola, sem saúde, sem pão,alimentando a violência em um verdadeiro tudo ou nada, com arma na mão.

Ser tudo ou nada, eis a questão.

Se tudo é isso, nada é tão bom, nada é tão ruim, nada é tão certo, nada é tão errado, nada é tão perfeito.

Se tudo não pode ser nada, será que nada é tudo que nos resta?

Confuso parei de ler e comecei a rezar.
Ao fim, pedi a Deus uma resposta, e agradeci.
Obrigado por tudo meu pai.

e, em sussuro, ouvi uma voz:

QUEM TUDO TEM, POUCO OU NADA FAZ;QUEM POUCO, OU NADA TEM, SE CONFORMA COM TUDO.

DAR MAIS E SE RESIGNAR MENOS, ISSO É TUDO.

Obrigado Pai, agradeci à voz.

POR NADA FILHO, POR NADA.

VELA, VELINHA, VELHINHA, VELHA.
Vela que ilumina;
velinha que se comemora, em festa, o tempo passar;
velha, depois de tantas velinhas soprar;
velhinha prestes a se apagar com apenas um leve assoprar,
comemorando o tempo de continuar,quando não sei,em outro lugar. Lugar de tanta luz que velas, velinhas, velhinhas, velhas não terão mais lugar.

IEMANJÁ,
Se repousas no mar, serena sereia, repouso-me ao ver o mar.

IEMANJÁ,
Seus sussuros me chegam em ondas mas não entendo, dizei-me serena sereia se mereço ser seu amigo.
Se mereço, na vida navegarei em mar calmo e, mesmo que não, se enormes ondas surgirem em minha frente, não serão grandes o suficiente para afogar meus sonhos, nem matar minha fé e esperança.

VIDA, ETERNA VIDA.
Vida, vida, vida,idas e vindas;
vida, vida, passado, presente, futuro;
vida, o que quero de ti;
morte, morte, morte, sem futuro, presente na vida da gente;
morte, morte, buraco negro que atrae;
morte, não quero nada de ti, porque há de me querer?
Morte não se engane. Eu passarei por ti, e tu morrerás sem dor. Brindarei em tua homenagem com todos aqueles que um dia pensastes em levar para ti. Você perdeu! Nunca mais nos alcançará.

Ana,

SEU CORPO QUE CHEIRO E ME ESTONTEIO,
SUA BOCA QUE BEIJO, BEIJO E NÃO ME SACIO;
SUA ESTRADA NA QUAL VIAJO E NÃO QUERO CHEGAR, SÓ TE LEVAR, POIS O PRAZER ESTÁ EM TE VIAJAR.

Independentemente de nossa dependência dos ratos e urubus, viva a Independência!
Independentemente dos que sofrem nas filas da saúde, viva a Independência!
Independentemente dos que escola não tem, viva a Independência!
Independentemente dos que comida não tem na mesa, viva a Independência!
Independentemente dos fardados e dos desaforados em sua Brasília amarela, viva a Independência!
Independentemente dos dogmas que encarceram viva a Independência!

INDEPENDÊNCIA? Depende.

E a Morte!

Essa é certa!

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Independência para ir e vir com segurança,
ou morte, encontrada em uma bala perdida.

Independência para comer, ou morte por subnutrição.

Independência para estudar dignamente, ou morte na ignorância.

Independência da Justiça, ou morte por injustiça.

Independência de uma lebre, ou morte pelos ratos.

Independência da honestidade de um país, ou morte de uma nação.

Independência de um país, ou morte de um sonho.

INDEPENDÊNCIA APESAR DE NADA, OU MORTE APESAR DE TUDO.

07 DE SETEMBRO: INDEPENDÊNCIA? OU MORTE?

Minha boca em busca de verdades sussurra palavras de um louco que habita em mim.

Habitante solitário, preso, encarcerado em um mundo distante, sem fim, nas profundezas de meu ser.

Algemado, encurralado, entre visões distorcidas de uma vida gerada por uma realidade virtual.

Minha boca em busca de verdades na verdade não me deixa ouvir. Ouvir o som do mar, do vento, dos pássaros, o som do borbulhar da lama, da podridão sem fim.

Minha boca em busca de verdades na verdade não me deixa perceber. Perceber o céu azul, as ondas do mar, o homem, suas vaidades, seus preconceitos.

Minha boca em busca de verdades na verdade me fez perceber.

Sou a verdade que habita em mim, uma matéria de mentira, em um corpo virtual.

Me fez perceber que a verdade essencial surge e aflora apenas, quando inerte a matéria perece.

A felicidade é a vida e a eternidade que nos espera.
A felicidade é uma estrada sem fim, a infelicidade apenas as pedras no caminho, os buracos na estrada.
Pedras e buracos que somente marcam nossa vida quando não a dirigimos com zelo e prudência.
A felicidade é a família são os amigos.

Os inimigos não são infelicidade pra mim mas, sim, seres infelizes.

ANA, essa mulher indecifrável
Quando te vejo pela porta entreaberta , por uma fresta apenas, e te vendo em poucas mas adoráveis partes, lembrando um quebra-cabeça dificil de se montar, tenho um ímpeto de entrar no intuito de te decifrar. Mas, como simples mortal me contento em te amar, pois é o que é possivel, já que, você mulher, nem Freud conseguiu decifrar.

O beijo e a alma

O beijo é a tentativa da alma transceder à matéria, fazendo dois corpos levitarem entrelaçados, na iminência da criação de um ectoplasma, semi-materializando seus espiritos. Quando isso acontece, isso se chama amor.