Coleção pessoal de Susatel

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⁠Despertadora da volúpia adormecida em mim, assim a chamo;
Não sei o que mais me atrai nela, se será a sua motivação que me conduz à loucura ou os seus seios que desafiam a gravidade;
A deixo sem receio algum mergural em meu oceano;
Seu corpo esculpido com tamanha excelência até a curva última escapada dos céus;
É feita do mel não de cá;
Doces as suas entranhas;
Mornos seus lábios;
Nosso toque labial de causar o trovão e, fazer a terra dos lençóis se alegrarem;
Me causa um calor desmidido;
A faço as lamparinas ganharem à luz;
Pureza acima de todas purezas, é a sua língua deslizando sorrateiramente em cada pedaço de carne minha ainda com vida;
Na brasa a sei colocar no topo das vozes celestiais;
Suas redondas e macias partes, extremessem a cada toque meu, imperador de toda sua estrutura feminina;
Na quarta configuração, sei a colocar ofegante;


In, Doces águas

⁠Se o sistema quer que nós sejamos o que eles querem...
Então que o façamos, é preciso fingirmos que somos o que eles querem mas, que nesse fingimento não nos esqueçamos do que realmente somos, porque um dia, um dia precisaremos nos erguer para tomar o que é nosso...
Para atingirmos o pretendido, cada peça deve ser movida de forma bem estudada;
Se recorrer aos golpes da loucura indique vencer, que assim o façamos;

In...papiros sangrentos

⁠A formatação da capacidade intelectual de uma pessoa, é um processo que começa ainda na fase infantil da mesma, isso ocorre no primeiro meio que ela entra em contacto com ele, e vai intensificando quando ela é apresentada a sociedade;

In, O despertar das doze fendas

⁠Se consideras o ofício do teu trabalho uma Arte, mas eis que ainda estás a procura de agradar, então te é desmerecido tal nobre título;
A arte não abre uma vênia para quem a contempla, mas sim o seu oposto;


In, pacto sagrado

⁠Uma raça de coisas vastas e raras habita nos confins da minha alma;
A grandeza é o galardão dado aos homens mais voltados para si, os de maior compromisso consigo mesmo;
Não apetece-me o vinho, e tão pouco nada descompassado, senão apenas o sagrado silêncio;


In, O dias de inspiração tediosa

⁠Entendo que todo tipo de relacionamento é apenas mais um contrato memorável até onde for possível de sustentá-lo, e durável enquanto as partes envolvidas se sentirem satisfeitas;

In, Dramaturgo

⁠Que ninguém se junte a mim sem que verdadeiramente saiba o que quer, não me ponho à disposição para então partilhar um universo incomum que sou com os de cujo coração entregue está às paixões do comum;


In, O repúdio ao banal

⁠Se chegou na fase em que o rascimo tem antigido picos assustadores. Entretanto há uma vasta gama de tolos que são seus adeptos, entendo, que tais pessoas não conseguem travar as suas guerras internas;
Mentes extremamente perturbadas são as que têm gerado o caos no mundo;
Os culpados activos são os que comente-no, e os passivos são os que contempla-no e nada fazem para travá-lo;

In, O repúdio a pequenice

⁠Não sou a criatura a qual mantém encarceradas as suas vontades de viver o pleno aqui, por conta dos mais tolo dos pensamentos que os homens inventaram sobre um viver após este;

In, O repúdio a pequenice humana

Sé mais seu próprio amigo, bom, todo o resto se vai, mas tu sempre permanecerás consigo mesmo;
Seja uma muralha impenetrável, um universo de coisas maravilhosas, ora, não importa se o entendem ou não, apenas seja inesquecível;

In, Acima do homem

⁠Sou aquilo que só se pode especular, porque saber constitui uma missão impossível;
Convém que nunca tentem;

In, além do aqui

⁠Abrir mão de si mesmo, significa perder total poder sobre aquilo que és, e isso ninguém poderá trazer de volta até mesmo você;

In, Além da compreensão Humana

⁠Nunca me orgulharei de ter ajudado o outrem, só os tolos fazem isso;
Que esse mísero manifesto não se enraize nos meus;
Apenas faça e mantenha-te quieto;


In, Hibridismo de vivência

⁠Se nos deixarmos influenciar por mentes medíocres, não só nos tornamos retardados dentro de todo o processo evolutivo, mas como também nos tornamos figuras insignificantes;
Quem tu és, porque eu sou aquele que é, nada mais;

In, Híbrido pensar

⁠Disse-os que não és de cá;
Disse-os que eu e tu, somos os intocáveis;
Disse-os que de uma semente complexa brotaram nossas vidas;
Malditos, se recusaram a ouvir as minhas palavras;
Sabem não que a vida que têm, foi antes manifesta nelas;
Sabem não que a melodia que lhes é agradável a audição brota dos nossos assobios;
Imploraram;
Ver a tela do tu pessoa minha, pintada com mestria não dada aos homens comuns;
Pois é, em nós são faz presente o manifesto da ignorância humana;
Esculpi-te na medida certa;
Um tudo para o mim, o és;
Um tudo para o ti, o sou;
Um pouco de nós, eis que é a existência dos demais;


In, Padrões Poemia ll de Susatel

⁠Um moinho de complexidades mora em mim,
Vidas alheias ganham a sua significância em mim;
Eis que sou o que afirma acima do linguajar humano, que no homem habitam o caos e o paraiso,
Os meus se manifestam na grandeza do pensamento hibrido não dada os homens;
Sois todos fragmentados e não vedes;
Um mundo os meus vem criando para os vindouros;
Aceitei que dores me rasgassem para que avida fosse atribuída aos que desmamaram da miserabilidade e imundice dos homens;
Quem sou?
Ora, eu sou aquele que é;
Aquele que está acima da arrogância alheia;
Aquele que temido é, e em simultâneo amado;
Os magos beberam da sabedoria do meu falar, eu não fui até eles, mas eles até mim;
Amorteci a audição para que as palavras dos tolos não me caíssem próximo aos ouvidos;
Bem disse-vos não sou para este mundo, e recusates tal verdade;
Ora, vou-me deste lugar vosso, está na hora;
A dor não combina com os humanos, e nisso consagramos o manifesto do Eu ainda mais acima do vós;
Me vou para todo sempre;
Que ninguém ousa em tocar as minhas vestes e tão pouco as minhas cinzas, senão os meus;


In, The last Sanctus

⁠Carrego em mim altas marés;
Quem se puser a remar em mim, cuide-se para que as minhas águas não o ingulam;
Criaturas minhas não remam à favor da correnteza, mas, contra ela, e a vencem;
Estes são dias irremediáveis para o espírito;
Algumas dores são de rasgar a alma;

In, Estilo clássico amargo

⁠_O REBANHO INDISCIPLINADO_

... 10:06:45...

<<SE ME VÃO LER, QUE O FAÇAM NO SILÊNCIO PARA QUE HAJA O MANIFESTO NO SEU MAIS ALTO NÍVEL DO QUE PRETENDIDO É>>

.....
I_Conheço por experiência própria o génio dos consagrados meus, a sua capacidade de raciocinar, de modo fora dos padrões uniformes (metódica) e exacta, organização artística, a sua inteira devoção ao amor das artes diversificadas, sua sede desmedida pelo conhecimento, a sua <<obsessão>> de músicas e outras qualidades valiosas;

II_Para os pequenos de espírito o abismo lhos é um dos seus grandes terrores, para os grandiosos é o qual anseiam por ele passar;

III_Ninguém que tenha vivido dentre os meus os pode desconhecer ou menosprezar;

IV_Se foram os dias tenebrosos os de pôr Homens indefesos a roer as unhas de euforia?

V_Se fez subir ao pódio do poder a mais temível criatura humana, mais tarde num passado não tão distante, tendo vindo a tocar terror no mundo, as suas sombras não ainda se dessiparam, cuidou antes da sua deiradeira hora instruir os seus, tal que ja se tem hoje homens que foram subestimadas gerando um autêntico caos;

VI_Já se começou a andar, passo a passo, a avançar pela via da loucura política, um poder concedido a aqueles de cuja ambição se dobra para o errado, os vossos do passado, foram os mais fervosos adeptos e, nisso não falharam; E às vezes os mortos continuam a fazer política por meio dos vivos, daí a desgraça de um todo de um povo;

VII_Plantaram-se na raiz dos corações dos Homens males que se vêem manifestando com alta intensidade, que a salvo estejam os corações e às mentes dos pequenotes dos traumas da vida;

....continua

⁠OFÉLIA.E.M A MULHER QUE NÃO SE DOBROU ÀS LEIS DOS HOMENS;

Me permito para quem está realmente a altura;
Ocupo em mim mesma a mais alta posição social;
Não sou feita de rótulos, em mim algo extraordinário se manifesta;
Sou no topo de toda sapiência, o ventre que gera os homens póstumos num saber raríssimo, eis que estes, são poucos, e na sua maioria compreendidos após a vida lhos beijar uma última vez;
Tolo é o homem que a pensar se pôs, que mo podia num todo emendar às suas vontades, eis que essa não concerne a verdadeira arte do amar;
Sou a curadora das almas femininas, cujas feridas internas julgaram serem irremediáveis;
A tocadora dos sinos cujos sons acalmam o espírito daqueles que da vida partiram perturbados;
Não sou a coisa pequenita, enganais a vós mesmos ao pensar imaturamente;
As minhas palavras são incompreensíveis para aqueles que não se dobram uma vez a outra para si mesmos;
O legado nunca foi sobre aqueles e estes, mas sim sobre os meus;
Chegaram a duvidar da sua própria sanidade os meus, quando em conversa com alguns da terra vossa, notavam a má compreensão de palavras suas;
Me fui, mas que eis deixei a conhecer aos de melanina tonificada a essência da grandeza que carregam em si;
Ensinei aos demais a cura das enfermidades por meio das raízes, esta tão complexa arte a qual a natureza aceitou obedecê-los próximo ao meu ir, <<descansa em mim>> mo pediu ela antes dos olhos eu fechar, uma só nos tornamos;

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In, (O embomdeiro que não se dobrou às vontades dos Homens)

⁠Estou na terra à serviço, não me sobra tempo para gastar com pequenos lazeres inúteis;
Existe em mim uma curiosidade virada para o incomum. O banal na sua totalidade não toma para si fracção nenhuma de minha curiosidade;
Existe neste universo um número reduzido de pessoas cuja curiosidade está desperta, e dentre esse número estão lá eu e os meus;


In, O repúdio a pequenice humana