Coleção pessoal de susana_schlemper

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O mundo é feito de todas as etnias, de todas as gentes, temos a obrigação de aceitar isso.
(Cruzeiros do Sul, 1991)

...e o mundo está tão mágico que eu posso entender algumas coisas, como a de que há diversos sentidos para se viver, e quando são sentidos de amor, todos se somam.
(Ar polar, 2013)

Há sentido em viver tanto depois que o sentido da vida parte?
(Ar polar, 2013)

É um dia para ver e sentir a plenitude da vida, não apenas a que já passou, mas decerto a que ainda virá, dia de girândola de ânsias, alegrias e sofrimentos, e fica até difícil escolher algum desses momentos ou imagens que perpassam por meu corpo e meu espírito e que me enchem de perturbação e de profundidade, como fica uma fruta cheia de sumo no auge do verão.
(Ar polar, 2013).

Não há como, num dia como este, em que a manhã já vem pejada de sensações indescritíveis das coisas mais intensas já vividas desde as mais antigas lembranças, decerto tangidas pelos mistérios deste clima de outono em pleno começo de janeiro, não há como, repito, não sentar e escrever a respeito.
(Ar polar, 2013)

Quanto tempo irá passar, agora, até que possamos estar de novo sob uma árvore assim, armazenando novamente as lembranças que ficarão para a vida?
(Árvore de amoras, 2014).

... como queria eu poder perguntar tantas coisas àquelas rochas! O quanto poderiam elas me contar, que me escapa a este olhar limitado com que as olho!
(Russland I, 2007)

Todos nós, brasileiros, sentimos uma grande fascinação pela Europa, e eu achei que passar um mês em Paris seria a coisa mais maravilhosa da minha vida. Só que, depois que estava uns quatro ou cinco dias em Paris, tudo o que eu pensava era “O que é que eu estou fazendo aqui? Por que é que não fui para a Bahia?”
(Um homem chamado Jorge Amado, 2012).

Não é lícito que o ser humano quebre a magia dos verões.
(Fevereiro na Praia Grande, 2017)

Quando eu era pequena, havia aquela estrela no céu, assim, de tardinha, sozinha e luminosa, e aprendi cedo que se tratava da Estrela Vésper, ou da Estrela d´Alva, e desse nome eu gostava mais, pois tinha até uma música homenageando aquele astro mágico, que vinha antes da noite, e que diziam que, de manhãzinha cedo, quando todas as outras estrelas iam embora, ela continuava lá, firme, como nenhuma outra.
(Ao lado da estrela d´alva, 2017)

A guerra nunca acabava, mas o tempo das tangerinas voltava sempre.