Coleção pessoal de SuperSuper

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Sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus, (...) faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro (...)

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria e peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam mais bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.

"Nada acontece à alguém que a natureza não o tenha preparado para aguentar!!"

"Raiva, odio, violencia.tudo isso é só medo."

"O hábito é um problema. Só precisa estar consciente de suas escolhas e ser responsável por seus atos."

e eu realmente achava que seria diferente. eu me magoo fácil, eu magoo fácil. talvez isso tudo seja bobagem e quando esse stress passar eu veja o quanto eu exagerei. eu sempre projeto, sempre procuro nos outros a minha salvação. seria demais querer o mínimo de atenção de quem você sempre quiz tão bem? ou é preciso não querer tão bem as pessoas assim? hoje cheguei a essa conclusão. é mais fácil não se preocupar, não dar atenção ou carinho. seja uma ameba que acompanha, que fala e que concorde e sorria, porque o seu sentimento nunca valerá de nada. nunca. vou procurar em outro lugar a minha salvação, vou começar dentro de mim.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdoo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.

"...quando não se consegue distinguir um amigo de um inimigo, é hora de sair..."

You jump, I jump, remember?

Os momentos ruins não aparecem nas fotos, mas são eles que levam de uma foto à outra.

Isso é mais informação do que eu precisava.

LÁGRIMAS DEMAIS

No seu mundo também bate o sol
Ouve só um segredo
Quantas vezes você foi feliz
Sem quebrar o brinquedo?
Vale a pena sonhar
Um dia azul, nós vamos voar
Conversas podem alterar...
O seu enredo...

Mais um dia se passou assim
Sem ter fim nem começo
Aproveite pra se reinventar
Navegar contra o vento
Vale a pena lembrar
Do velho tesouro no fundo do mar
Saltar sem medo, mergulhar...
No pensamento...

Olhar e ver
Ouvir dizer
As palavras perdidas sem talvez
Deixar você saber
Eu só te quero bem
Chega a hora de sorrir e seguir em paz
Já foram lágrimas demais...

Belo dia pra se reencontrar
Reviver o passado
Sonhos loucos podem acordar
Com você ao meu lado
Deixa a vida levar
Aonde a sorte vai te alcançar
Não dá mais tempo pra pensar
Vai lá...
Jogar os dados...

Olhar e ver... etc.

Preciso de você agora mais do que nunca.

"Eu te garanto que teremos dificuldades,
Eu te garanto que um dia um de nós, ou os dois vai querer pular fora,
Mas eu te garanto que se eu não te pedir pra ser meu, eu vou me arrepender pelo resto da minha vida
Pois em meu coração você é único pra mim"

"Eu prometi te proteger e vou cumprir minha promessa."

Quanto maior a confiança, maior a traição.

Não deixem que lhe façam pensar que você não é capaz de fazer algo porque essa pessoa não consegue fazer. Se você deseja alguma coisa, se quer realmente, lute por isso e ponto final.

Por favor permita que eu esqueça você...