Coleção pessoal de srtacas
É comum nos sentirmos perdidos em meio a tantas mudanças. Mas talvez a beleza esteja em abraçar essas transformações, entendendo que, como na natureza, também podemos brotar, murchar e renascer.
Banhar-se com ervas é um ato íntimo e político.
É afirmar que o cuidado não precisa ser caro, nem distante. É desfazer o preconceito que marginaliza os saberes populares como se fossem “coisas de crendice”. É reconhecer o poder que existe em uma folha que brota no quintal.
Não é sobre espiritualidade. É sobre saúde. É sobre presença. É sobre a dignidade de cuidar-se com o que se tem e com o que se sente.
Somos folhas, água, vapor e memória. Somos corpo que pede colo e alma que encontra sentido em rituais simples.
Assim como um peixe sabe que não vive fora da água, devemos compreender nosso lugar no mundo, reconhecer nossos limites e agir de acordo com o que nos nutre e sustenta. Que “águas” lhe dão vida e sabedoria, e onde você está tentando nadar fora delas?
A alimentação consciente também nos ensina a olhar para cada refeição com profundidade: não apenas o que colocamos no prato, mas como comemos com presença, gratidão e atenção. Cada colherada se torna um abraço, cada refeição um encontro, cada sabor uma memória viva.
Assim como o sol que se põe no horizonte, o envelhecer ilumina de forma mais suave, porém intensa, revelando beleza naquilo que já foi vivido.
O sabor do mar, o cheiro do sal e o som das ondas criam uma atmosfera lúdica e espiritual, que o envolve e o transporta para um estado de serenidade e paz.
Desfrute laranja com limões, saboreie morangos e desejos de presença... com sorvete de amora e brigadeiro de panela? Amarelinha no chão de giz. Passarinho, canta. Estás no ninho? Todos estão no ninho. E nós, todos nós, de alguma maneira, sozinhos. Mas não caminhamos sozinhos! Nuvens... chuva mansa, chá das onze, camomila e bolo de maçã com canela.
A transparência e a clareza são fundamentais para construir relacionamentos saudáveis e alcançar o sucesso. Ao ser transparente e claro, podemos ser como uma fonte de luz que ilumina o caminho para os outros.
Os versos do cabalístico Jeremias escorrem lágrimas por todas as letras. Ele foi levado ao Egito (contra sua vontade) pela colheita semeada na rebeldia (más escolhas) do povo. E a tristeza ao ver Jerusalém destruída causou grande âmago. Os livros das lamentações revelam as consequências e o pesar da mão de D-us, mas não revelam a misericórdia e a justiça dele para com o povo...
Se molhar e se encharcar pode ser o bom caminho para o florescimento. Feche o guarda-chuva da proteção e deixe a água fazer seu trabalho (se curar, se cuidar). D-us sempre envia chuva em tempo hábil, mas pode faltar por algum tempo. As sementes podem demorar a florescer, mas florescerão.
Se o tempo não se encarregar de oportunizar a estrada, crie possibilidades com trabalho, inteligência e disposição.
Siga a Intuição
Alguns sentimentos podem ser corrompidos pela influência negativa de experiências alheias. Portanto, decida cedo quem terá poder sobre suas decisões, permanências e despedidas. Quem inspira seriedade, destreza ou certeza? Pessoas são diferentes, e cada uma tem seu próprio caminho.
Desapegue-se do que é gratuito e não acrescenta valor à sua jornada. Arranque da alma a veste que não veste, mas que esconde quem você realmente é. Liberte-se das amarras que o impedem de ser você mesmo.
Escolha o rumo certo, enquanto o vento ainda sopra a seu favor. Siga com o coração iluminado e permita que a luz interior guie seus passos. Obscureça as sombras pelo caminho e não permita que a dúvida e o medo o detenham.
A vida é uma jornada de autoconhecimento e crescimento. Aprenda a ouvir sua voz interior e a seguir seu coração. Seguindo sua intuição , você encontrará a verdadeira liberdade e realizará seus sonhos.
Escolha o rumo certo, enquanto o vento ainda sopra a seu favor. Siga com o coração iluminado, obscureça as sombras pelo caminho.
Sorte que existe o Senhor do Tempo, que não cura nada, mas transforma a realidade. Mas Cassie não acredita em sorte; só compreende as astúcias do tempo e sabe que ele não é um vilão. Tempo é um intermediário: entre o que se sabe hoje, aquilo que precisa saber e o que ainda saberá.
Neste "indo" para lá, D-us sabe onde, distraí-me e te quis. Por minutos, destruí a armadura. Destruída, sinto o estômago embrulhado, como se houvesse insetos; sei que engoli mais riscos. Destruí a inspiração da poesia.
Atraindo, distraindo, evoluindo, fugindo, traindo, iludindo, diluindo... Está diluído e exposto – tu queres? Eu quero! A poesia requer lábios, está te querendo, mas estou desfazendo cada verso.
Estou mesmo? Mesmo indo, sei onde estou. Desconheço caminhos, mas reconheço a estrada. Não há voltas; é um percurso sem retorno. Ir é mais que indo. Decidir seguir nos leva ao destino. Mas qual destino, se não tens noção de onde é o indo? O indo é arriscado!