Coleção pessoal de Sorret

1 - 20 do total de 88 pensamentos na coleção de Sorret

Do bem e do mal

No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia...

No Brasil o fundo do poço é apenas uma etapa.

O amor nem sempre vem em pacotes convenientes.

Às vezes eu me perguntava se via as mesmas coisas que o resto do mundo.Talvez houvesse um problema no meu cérebro.

Ninguém te contou ainda? A vida não é justa.

“Adeus, pensamos juntas. A mão de Doc apertou suavemente o pano contra o meu rosto. Eu respirei fundo, ignorando o odor denso, desconfortável. Ao respirar fundo uma segunda vez, vi as estrelas de novo. Elas não estavam me chamando; estavam me deixando ir, deixando-me para o universo negro onde eu peregrinara por tantas vidas. Eu derivei para o negro, e ele foi ficando cada vez mais brilhante. Claro que não era negro – era azul. Um azul cálido, vibrante, brilhante... Eu flutuei no azul sem medo algum.”

Se pudéssemos ficar juntos em outro lugar, então seria um final feliz.

- Não tenha medo - murmurei. - Nós pertencemos um ao outro.
De repente fui dominada pela verdade de minhas palavras. Aquele momento era tão perfeito, tão correto, que não havia dúvidas.
(...)
- Para sempre - concordou ele.

Talvez fosse fácil - como segurar a mão dele ou ter seus braços me envolvendo. Talvez fosse ótimo. Talvez não fosse uma traição. Além disso, a quem eu estava traindo, aliás? Só a mim mesma.

O verdadeiro amor estava perdido para sempre. O príncipe nunca voltaria para me despertar de meu sono encantado com um beijo. Eu não era uma princesa, afinal. Então, o que eu dizia o protocolo dos contos de fadas sobre outros tipos de beijos? Do tipo comum, que não quebra feitiços?

De muitas maneiras verdadeiras, eu o amava. Ele era meu conforto, meu porto seguro. Naquele exato momento, eu preferia que ele me pertencesse.

“Os minutos se passaram, e tudo estava calmo, exceto a minha respiração. Ela dava arrancos, entrecortada, tendendo a soluçar em silêncio”.

Eu parecia uma lua perdida - meu planeta destruído em algum cenário desolado de cinema-catástrofe - que continuava, apesar de tudo, a rodar numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.

Eu sempre o amaria e isso nunca, jamais, seria suficiente.

Se eu pudesse sonhar seria com você.

Mas de uma coisa eu sabia: cada segundo que eu passava com ela só iria aumentar a dor que eu sentiria depois. Como um viciado com seu suprimento limitado, o dia do ajuste de contas estava chegando. Quanto mais doses eu tomasse agora, mais difícil seria quando meu estoque acabasse.

Eu não sabia por que desejara tão desesperadamente experimentá-lo (o amor). Tudo o que sabia, agora que o experimentara, é que valia todo grama de risco que custara. Era melhor do que eu havia imaginado. Era tudo.

Eu tenho cara de quê? Mágico de OZ? Você precisa de um cérebro? Precisa de um coração? Venha aqui, pegue o meu. Leve tudo que tenho.

O custo era um entorpecimento que não acabava nunca. Entre a dor e o nada, eu escolhi o nada.

Por que pode acreditar na mentira, mas não na verdade?