Coleção pessoal de simoni_slominski

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Oh moreno, te perdi sem nem mesmo te ter. Você foi embora sem deixar rastros, mal sei teu nome, mas lhe amo, você despertou o que eu nem sabia que existia dentro de mim. Logo eu que aprendi a não me apegar, não gostar... Logo você que era pra ser um passa tempo, um moleque apenas pro memento... Se tornou um homem que eu queria pra mim, seu sorriso cativante, seu olhar intenso, sua inocência em meio a tanta experiência trouxe um colorido novo ao tempo cinzento da minha "vidinha". A cada " bom dia" eu ia gostando mais de ti. Clichê essa coisa de demonstrar sentimentos, mas com você eu queria viver esse clichê pra sempre.
Tão impossível, esse amor recíproco, mas com destinos incertos, saber que não vou encontrar você na fila do pão durante minha vida toda, me corrói. Poderia escrever um livro com o tão pouco que sei de ti, mas saber que você nunca vai ler esse livro, saber que você nunca vai ler esse clichê de sentimentos, nunca vai saber o que sinto por ti, por meu orgulho de não querer me apegar... E agora, me culpo todos os dias por não ter dito antes o quanto eu gostava da mistura do teu cheiro com o meu, o quanto meu sorriso era verdadeiro quando estava contigo, o quanto me sentia grata por ser quem você escolheu pra fazer feliz, mesmo sendo por pouco tempo.
Sei que deveria te esquecer, mas você tirou o a graça de todos os outros meninos, substituir o que sinto por ti não é algo viável, dizem que o tempo resolve tudo, então vou dar tempo ao tempo. Queria poder conversar contigo, perguntar se está bem, mesmo que seja ao lado de outro alguém, queria que me perdoasse pelo chat cheio de mensagens que não serão lidas, não sei o que aconteceu contigo, se está bem... Se simplesmente me esqueceu... Ou se aconteceu algo...
Espero que esteja bem, mas queria que saiba que toda vez que paro pra pensar em ti, choro, como choro, pela sua ausência, acabo pegando no sono de tanto chorar, mas quando fecho os olhos me vem uma leve felicidade de lembrar do escuro dos teus olhos que se fazem presentes todas as vezes que fecho os meus, logo paro pra pensar e me vem o macio dos teus lábios com um delicado beijo na testa que me fazia sentir protegida de todo o mundo lá fora, naquele momento a única coisa que existia era eu e você...

E pra curar a dor que se fazia presente em si, ela se jogou pra vida, esqueceu os comentários, viveu intensamente com todos e todas, entrou em embriaguês, e sua vida se tornou bem mais fácil, ao menos naquele momento. Ela dançou ao ritmo da vida, e aproveitou cada carinho que lhe ofereciam, e no outro dia nada a importava, nada nem ninguém. E enquanto sóbria, só pensava em quando poderia aproveitar da vida novamente, sem fazer idéia do quanto melhor seria a próxima noite. Mesmo sabendo que estava tudo errado ela foi e repetiu o mesmo erro."