Coleção pessoal de SilvanaClaudia

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Quando a dor bate à porta...

Como a flor que desabrocha num terreno inóspito e celebra o milagre da vida - nos momentos insólitos de dor -, reverencio a vida e celebro o milagre do amor.

Se nao queiras te molhar nao saias no inverno.
Se nao queiras ser nao marques limites.

Permito-me viver intensa e desapegadamente o amor/presença e também o seu reverso... Assim, terei a real noção dos abismos oceânicos; da amplitude do horizonte; dos "limites" do infinito, em minh'alma, represados.

O CORAÇÃO do HOMEM é grande o suficiente para abrigar o ESSENCIAL a si mesmo e à HUMANIDADE... AMAR, SER AMADO e ENTENDER o SENTIDO da VIDA é o ESSENCIAL; é TUDO o que de fato precisamos em nossa jornada existencial.

"Não agir": uma atitude sábia...
Acredito que a essência da verdadeira ação está no "não agir". Logo, a verdadeira ação consiste em respeitar a natureza, deixando-a seguir seu curso; consiste em se permitir guiar por ela, agindo nos momentos oportunos de modo espontâneo e livre, sem interferências externas, seguindo a voz do coração.
A verdadeira ação consiste em acreditar que há sempre o momento certo para agir - nem antes e nem depois -, mas sim o momento certo para abraçar oportunidades; para desbravar caminhos e vencer, sem deixar de ser unidade com a cadência natural da vida.

A dor me ensinou que...

A vida simplesmente passa... Ou permanece, através dos frutos do amor semeado. E nós, viajantes do infinito, também passamos como cometas descomprometidos com o brilho-guia nas noites escuras da indiferença... Ou permanecemos, além do tempo e do espaço que ocupamos no universo, através da sensibilidade e do amor alentados pela humanidade.
O plantio é agora; a colheita, no futuro!
Amanhã... Depois... Não importa! O que realmente importa são as sementes que lançamos ao longo do caminho percorrido, pois um dia alguém as colherá.

Semear é preciso, mesmo que seja sob sol escaldante...

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.

"Não há rosas sem espinhos", é um provérbio melancólico. Digamos em vez disso: "Não há espinhos sem rosas".

O amor e a amizade excluem-se mutuamente.

"Você pode se distanciar de quem está correndo atrás de você, mas não do que está correndo dentro de você."

A amizade é irmã do amor, mas não na mesma cama.

Que ninguém fique triste perante uma despedida. Uma despedida é, sempre, necessária para nos voltarmos a encontrar... e um reencontro, depois de um momento ou depois de toda uma vida, é algo inevitável, se formos amigos de verdade...
Cada vez que nos despedimos de alguém que nos é querido, faz-se noite no nosso coração e sempre que um reencontro acontece, de novo se faz dia; o Sol volta a brilhar como se essa pessoa fosse imprescindível para que haja diferença entre o dia e a noite...
É na agonia de uma despedida, quando forçosamente esse momento acontece, é nesse instante que percebemos a profundidade dos nossos sentimentos, o valor de uma amizade...
Se fossemos capazes de saber quando e onde uma despedida deixa de ser uma ausência e o vazio deixado pela partida é preenchido pela presença daquele que partiu, a despedida seria menos dolorosa... assimilaríamos a emoção da despedida, não como um fim mas sim, como o princípio do desejado reencontro...

Muitas pessoas já passaram pela minha vida e na minha vida... umas cruzaram-se comigo e nunca mais soube delas, ou porque a vida não nos permitiu estreitar laços ou porque simplesmente pouco se manifestou em comum para que de novo nos cruzássemos... outras há que (poucas, devo acrescentar), se o destino existe e partindo do princípio que cada um de nós tem o seu traçado, quis o dito que cruzassem a minha vida e na minha vida ficassem... Essas, são aquelas que muito mais que meros seres humanos com quem tive o privilégio de partilhar momentos, sentimentos, sorrisos e lágrimas... são aquelas que entraram no meu coração e aí permanecerão... são elas, os meus amigos...

Não me despeço dos meus amigos porque na realidade, ainda que na sua ausência física, eles estarão, eternamente, comigo... As recordações constroem um caminho que chega até ao meu coração e permitem-me que os sinta, aos meus amigos, sempre, muito perto de mim, mesmo que na realidade estejamos distantes... Nunca deixo que as pessoas que me são queridas partam... levo-as comigo onde quer que vá, no meu pensamento...

O amor passa, a amizade volta, mesmo depois de ter adormecido um certo tempo.

Sonhar com a felicidade

Todos nós almejamos a felicidade
Desde o momento que tomamos consciência de nosso ser no universo
Mas quando ela bate a nossa porta estamos prontos para deixa-la entrar?
Sabemos administrar cada segundo, cada minuto como se fosse o último e deixa-la desatar nós, velhos paradigmas que a sociedade com o passar dos anos incute em nosso ser?
As pessoas falam, discutem esse assunto mais acabam por fazer aquilo que é o mais certinho, que não trará problemas, nem lutas ou conflitos.
E a vida acaba por passar ao lado sem terem sido felizes.
Pois suas metas foram sufocadas por esses velhos padrões.
E o que mais vê-se por ai …
Pessoas roubando minutos de sua própria vida, escondendo-se como ladrões na noite, ou pior que isso….
Acomodação total, duas vidas em uma.
Frustradas, infelizes por não poderem serem donas de suas vidas!
Em quase todos os segmentos da sociedade é assim.
Escolhemos muitas vezes no ímpeto do momento coisas que durante a vida inteira nos será um fardo pesado para carregar, tudo para que alguém seja feliz no nosso lugar.
Os pais enquanto crescemos, os cônjuges, os filhos enquanto os criamos.
Tanto profissionalmente quanto na vida privada seguem-se os mesmos moldes,

Mas tudo isso é passageiro, nada na realidade nos pertence.
Cada um é responsável por sua felicidade.
Nossos pais também fizeram suas escolhas, nossos pares também talvez estejam tão sufocados com essa mesma questão mas por uma ordem uniforme da sociedade mantém o mesmo comportamento.
Acomodam-se em relações fracassadas, que já não há nada mais que o conforto material, ou o pensar no que os outros iriam pensar se as regras fossem quebradas.
Infelicidade pura comandando a nossa sociedade.
Já olhou para a sua vida e sentiu-se completamente feliz com ela?
A idade vem, os anos passam, e onde foram parar os sonhos de felicidade?
Os planos de alcançar o troféu de êxito em tudo?
No trabalho, na vida em família, no contacto com as pessoas que cruzam nosso caminho?
Vamos olhar mais para dentro de nós mesmos e deixar fluir aquilo que mais desejamos e para qual fomos todos criados.
O equilíbrio, a alegria, a paz interior, a busca sempre do melhor para o melhor.
A sabedoria de fazer mudar aquilo que nos desagrada.
Sem subterfúgios, sem culpas, nem desatinos.
Para isso que estamos aqui.
Se cada um seguir o que vai no coração e transformar aquilo que desagrada em experiências de vida o mundo com certeza será um lugar de felicidade plena.

O amor faz passar o tempo; o tempo faz passar o amor.

Dizei-me por obséquio: um homem que odeia a si mesmo poderá, acaso, amar alguém? Um homem que discorda de si mesmo poderá, acaso, concordar com outro? Será capaz de inspirar alegria aos outros quem tem em si mesmo a aflição e o tédio? Só um louco, mais louco ainda do que a própria Loucura, admitireis que possa sustentar a afirmativa de tal opinião. Ora, se me excluirdes da sociedade, não só o homem se tornará intolerável ao homem, como também, toda vez que olhar para dentro de si, não poderá deixar de experimentar o desgosto de ser o que é, de se achar aos próprios olhos imundo e disforme, e, por conseguinte, de odiar a si mesmo. A natureza, que em muitas coisas é mais madrasta do que mãe, imprimiu nos homens, sobretudo nos mais sensatos, uma fatal inclinação no sentido de cada qual não se contentar com o que tem, admirando e almejando o que não possui: daí o fato de todos os bens, todos os prazeres, todas as belezas da vida se corromperem e reduzirem a nada. Que adianta um rosto bonito, que é o melhor presente que podem fazer os deuses imortais, quando contaminado pelo mau cheiro? De que serve a juventude, quando corrompida pelo veneno de uma hipocondria senil? Como, finalmente, podereis agir em todos os deveres da vida, quer no que diz respeito aos outros, quer a vós mesmos, como, — repito — podereis agir com decoro (pois que agir com decoro constitui o artifício e a base principal de toda ação), se não fordes auxiliados por esse amor próprio que vedes à minha direita e que merecidamente me faz as vezes de irmã, não hesitando em tomar sempre o meu partido em qualquer desavença? Vivendo sob a sua proteção, ficais encantados pela excelência do vosso mérito e vos apaixonais por vossas exímias qualidades, o que vos proporciona a vantagem de alcançardes o supremo grau de loucura. Mais uma vez repito: se vos desgostais de vós mesmos, persuadi-vos de que nada podereis fazer de belo, de gracioso, de decente. Roubada à vida essa alma, languesce o orador em sua declamação, inspira piedade o músico com suas notas e seu compasso, ver-se-á o cômico vaiado em seu papel, provocarão o riso o poeta e as suas musas, o melhor pintor não conquistará senão críticas e desprezo, morrerá de fome o médico com todas as suas receitas, em suma Nereu(34) aparecerá como Tersites, Faão como Nestor, Minerva como uma porca, o eloqüente como um menino, o civilizado como um bronco. Portanto, é necessário que cada qual lisonjeie e adule a si mesmo, fazendo a si mesmo uma boa coleção de elogios, em lugar de ambicionar os de outrem. Finalmente, a felicidade consiste, sobretudo, em se querer ser o que se é. Ora, só o divino amor próprio pode conceder tamanho bem. Em virtude do amor próprio, cada qual está contente com seu aspecto, com seu talento, com sua família, com seu emprego, com sua profissão, com seu país, de forma que nem os irlandeses desejariam ser italianos, nem os trácios atenienses, nem os citas habitantes das ilhas Fortunadas. Oh surpreendente providência da natureza! Em meio a uma infinita variedade de coisas, ela soube pôr tudo no mesmo nível. E, se não se mostrou avara na concessão de dons aos seus filhos, mais pródiga se revelou ainda ao conceder-lhes o amor próprio. Que direi dos seus dons? É uma pergunta tola. Com efeito, não será o amor próprio o maior de todos os bens?

Estava ali, mas nós somos assim mesmo, não damos o devido valor quando se tem em mãos; Agora longe, muitas vezes sem nenhum tipo de contato é que vemos que um simples aperto de mão pode arrepiar até o último fio de cabelo; Ontem sentia que faltava algo, hoje você é responsável por uma dor que não me é cruel, mas machuca tanto.

Tentei lhe dizer muitas coisas, mais acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam o que eu sinto por você.

O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.

O amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.