Coleção pessoal de servamara
De agora em diante, o novo alvorecer será constante regozijo no recôndito do meu SER; sempre perseverando, dia após dia, em plenitude, em excelente bem VIVER.
A pior tolice das tolices é acreditar no conto-da-carochinha, e ainda almejar ser a protagonista do enredo sem nenhuma veracidade, autêntica realidade.
A pior decepção é quando as escamas caem dos seus olhos, e você começa a enxergar a dura realidade sem nenhuma ilusão.
Decepção é uma estrada de mão única -- você mesma foi responsável por falhar na rota escolhida e percorrida!!!!
Decepção é uma miragem que se desvaneceu diante dos meus olhos; sonho que virou pesadelo num piscar de olhos.
Não conhecemos as pessoas por acaso, elas estão predestinadas a cruzar nosso caminho, por um determinado tempo, motivo, segundo a permissão, a aquiescência, a soberana vontade de Deus.
É um prazer e dever de uma amiga sempre servir, e se alegrar ou se entristecer junto de alguém que tanto estimamos.
Dor é alerta, alarme, melhor professor; ensina, sem nenhum entrave, a lição que deve ser assimilada urgentemente.
Eu me inclino, adentro muito ávida no mundo, à parte, ao ler mais um livro. Eu me revisto de coragem, sendo uma viajante aventureira incentivada, afagada, sempre, indo em frente até o clímax, desfecho do enredo instigante; milhares de palavras mudas reveladas, sussurros alheios desconhecidos decifrados, sem mais exclusões, nem distâncias, nem tampouco, abraços imaginários apertados sem serem vividos sua realidade.
Um segundo é uma eternidade quando começo a sonhar...
A borboleta bate as asas, freneticamente, e voa.
Quando você me observa, eu me sinto tão inadequada por não ser perfeita; ao crivo do teu olhar tão rígido, severo.
Não existem arrependimentos com os lábios cerrados, emudecidos. "Tempo de estar calado..." (Ec. 3:7b)
Abraçar alguém que estimamos, é o exercício mais prazeroso, nós devemos perseverar; sem nunca desfalecer, nem tampouco, nos cansar; sempre com bom ânimo, nos exercitando diariamente.
Amigos são como estrelas que alumiam o íngreme caminho a percorrer; parceiros de jornada, destemidos; andarilhos, sempre unidos, em um único grandioso objetivo: Ambos, em plena comunhão, prazerosa interação; sendo a melhor versão, cada um, de si mesmo.
A criança que habita em mim, sonha, se agacha tão peralta, equilibrista impulsiva, brinca sem nunca se cansar, nem se esquivar dos desafios da Arte de Viver.
A criança insiste, persiste, persevera, mesmo que caia, leve tombos durante todos os percursos percorridos; mesmo com os percalços abruptos, ela se levanta rapidamente. A criança ama com total intensidade, espontânea liberdade, mui pureza.
A criança que convive intimamente comigo, almeja ser mais que seu corpo lhe concede, permite, dia após dia, ela cresce esticando os pezinhos para bailar, dar múltiplos arabescos no ar, pássaro que voa, sem vacilar ou temer ...
Nunca pensei que seria fugitiva de ser eu mesma: tolhida, emudecida, amordaçada; sem querer dar mais um passo em falso, nem tampouco cair, me esborrachar no chão, mais uma vez, persistindo em minha crença pueril de ser valorizada, mui estimada ...