Coleção pessoal de Sergiodepaulareis

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Identidade é um fluxo imprevisível de causa e efeito.

Não entendo o que fiz nem sei o que farei.

Sem o risco de punição, quem se importa de ser bom?

Eu entraria em conflito com todos os eus do passado e do futuro se nós habitássemos o mesmo tempo.

A dor, indivisível, nos isola.

Quem diz coisas razoáveis não tem seguidores.

Povo que não se modera se destrói.

Um deus solitário não lida com remorso, crítica, punição; faltam-lhe outros que regulem seu comportamento.

Há o tempo de lutar e o de render-se, aceite seu destino.

Toda pessoa despreza a época em que vive.

Eu pensava que toda morte fosse igual, mas a minha não faz sentido.

O medo é a lente que amplia o obstáculo.

O estoque de sanidade do cérebro é limitado.

Robôs financiariam nossa inutilidade em troca do Paraíso? Não, eles não cairiam nessa.

Vida é turbulência; equilíbrio, morte.

Tudo que é abundante perde o valor, inclusive a vida.

Ninguém sabia o que fazia, mas todos achavam que alguém sabia.

Existir é um verbo traiçoeiro.

Lamentar a morte é queixar-se da sorte, pois só morre quem viveu.

Percorremos a mesma jornada, uns se iludem mais que os outros, mas a morte nos lembra de que somos iguais – é seu dever.