Coleção pessoal de Sergiodepaulareis

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Tenho um dever com a chama que me foi passada, enquanto houver alvorecer, não me faltará estrada.

Não transforme um trauma num salvo-conduto para se destruir.

Eu a compus, dei-lhe tudo que me faltava, é uma personagem, só que real; agora o que lhe dei faz-me falta.

Erramos o tempo todo, mas o erro fica superdimensionado quando coincide com uma ruptura.

A vida deixa as pontas soltas – para ela, tanto faz.

Ela nem me deu a chance de consertar a mentira.

As próximas gerações nada decidiram, mas pagarão a fatura.

Toda vida tem sua tragédia particular.

Se alguém crê numa ideia, outra perde prestígio e quer se vingar – e as crenças nos controlam.

A vida dele foi longa e solitária, embora ele a considerasse breve e animada – viveu na ilusão de ser feliz.

O tempo deixou Uruk para trás, mas tudo que você fizer estará conectado a vidas anônimas, convertidas em areia.

Quantas ambições ficaram retidas nas camadas de barro? A vida nos usa e nos descarta.

Pecado é um ato social.

O indivíduo deve renunciar a uma parcela de liberdade para viver em grupo.

Esferas concêntricas de ilusão enjaulam a mente, quem supera um nível fica preso em outro.

A marca de mão na caverna foi a primeira tentativa de enganar a morte.

Se está infeliz, não culpe a vida, troque de ilusão, não custa nada.

Buscamos o absoluto, algo que permaneça imutável entre tanta desordem.

Imagine a aflição de um furacão que quer controlar a atmosfera e, apesar disso, precisa viver.

Nossa mente quer controlar o mundo, mas a vida é instável; a angústia vem dessa contradição.