Coleção pessoal de AMELIANBAY

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⁠voltar pra ter certeza que nenhum pensamento fugiu

⁠mente vazia é oficina do poeta

As músicas que você escuta, podem definir sua persona.

A arte tira o povo do anonimato

O tempo tem um jeito peculiar de me conduzir. Não tenho muita intimidade com ele. Às vezes me acho cheio de tempo, mas quando me dou conta, não tenho mais nenhum segundo e preciso reinventar o que estava planejado para aquele tempo que eu havia pensado ter.

Capto poemas nos olhares vagos que me fitam.

Meus sonhos morrem quando abro os olhos.

Estou a ponto de cair novamente e temo não ter mais forças para levantar.

Não tenho hora para chegar, nasci forçado.

As vezes eu paro e fico pensando aleatoriamente, daí eu percebo que estou pensando e fico pensando no que estou pensando.

Eu afasto as pessoas de mim. Pode parecer besteira dizer isso, mas as pessoas que não se afastaram de mim é porque ainda não me conhecem. Sempre foi assim, principalmente com as mulheres. Elas se apaixonam, me conhecem e me deixam. Já nem corro atrás. Aprendi a ser sozinho, a vida queria isso para mim. Tive que aprender a ser só, ou morreria de desgosto comigo mesmo.

Me interesso pelo desinteressante.

Tenho feito amizade com todas as novas pessoas que conheço que possuem um bom coração. Meus dias tem sido grandes dias. Tenho ficado mais no meio dos bêbados, viciados em drogas e pessoas com mentalidades anormais. Nunca imaginei que as pessoas que se dizem "normais", não me despertariam os meus melhores sentimentos. E nunca pensei que as pessoas que não me eram agradáveis aos olhos, seriam-me agradáveis ao coração. Conversas com pessoas normais me embrulham o estômago. Conversas com malucos me emocionam mais. Me trazem satisfação momentânea.

As coisas não estão dando errado, você que está errando as coisas.

Silêncio nenhum vai me calar.

Há dias em que eu me sinto totalmente fora de mim. Ou talvez, o mais próximo de mim que eu consigo chegar. Nesses dias eu perco o controle dos meus sentimentos. Choro por propagandas de cartão de crédito. Choro com filmes que não possuem cenas para chorar. Choro por injustiças que acho que aconteceram com alguém mas nem tenho certeza. Choro por lembranças que passeiam por minha mente, choro de medo do futuro, medo do passado e medo do presente. Uma matéria no jornal policial me faz chorar. Às vezes choro sem um motivo específico, aliás, parece que sempre choro sem motivos, mas nesses dias fica pior.

É terrível como ele te faz se sentir só. É terrível como você se sente ausente mesmo deitada ao lado dele. É terrível como para mim, ver você sofrer por ele é mais doloroso do que a dor que me dói, por não te ter.
Você tenta se convencer de que ele é definitivamente a pessoa certa e ignora todos os sinais de que não é. A vida tenta te avisar, mas o ego é maior do que a sua vontade de amar de verdade.
Dói o meu não poder. Não poder ajudar. Não poder te dizer
Não poder te apoiar. Não poder estar ao seu lado. Me dói tudo o que tenho pensado, tudo que venho sentindo. Me dói perceber que quanto mais eu me disponho a te alcançar, mais longe você parece estar indo.

Quando me abduso para escrever um poema ou um texto qualquer, às vezes caio num círculo de pensamentos repetitivos sobre tudo já ter sido escrito. Tudo que sai de mim, já foi estudado e escrito. Não há nada de novo em mim. É só procurar por aí, não há segredos sobre a vida e sentimentos humanos. A atualidade falha por estar apenas repetindo os tempos antigos.

Quando o amanhã chegar
quero estar mais aberto
aos meus sentimentos
e também menos triste
para que ainda consiga ver
a verdade nos meus pensamentos
e a força que em mim existe.

Desprezo qualquer tipo de certeza
que ousa me seduzir. Sinto-me atraído
por esse ânimo do saber, mas apesar de intensos
minutos dedicados, parece que o tempo
encurta-se para mim de forma natural. Não me
surpreendo por longos meses e anos. Sinto que
preciso renovar-me a cada dia, para obter a evolução que foi requerida à minha alma antes mesmo de aqui chegar.
Sou a falta que me falta, mas não consigo me preencher.