Coleção pessoal de sandrasantospoesia

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Neste mundo, a diferenciação é a repetição.

⁠A vida empresta-nos as formas, cabe a nós usá-las.

⁠Morrer é contranatura quando ainda não se viveu em vida.

Morrer é necessário.
Viver é fundamental.

⁠Morrer é necessário para se viver de facto.

⁠Um morto é como um espelho do nosso velho-eu.
A morte é coletiva, todos morremos com o morto.

⁠A morte é só um ajuste de vestes.

⁠Alguma morte dentro de ti
Precisa de ser plenamente vivida
Pois só assim poderás morrer
Definitivamente
Nesta vida

⁠O fim é sempre o começo para algo maior.

⁠O medo que temos é proporcional ao tamanho do nosso apego.

⁠Para quê essa urgência de pôr as coisas no seu devido lugar?
Isso chama-se controlar.

⁠Pergunta-te:
– Gostas de morar em ti?
Se sim, encontraste
Por fim
O teu lugar.

⁠Tudo tem seu lugar no mais ínfimo plural.

⁠Aquele que reconhece a sua impossibilidade está mais perto de experienciar a liberdade.

⁠A liberdade ainda não é o suficiente para eu me libertar da minha própria impossibilidade.

⁠Que o amor à tua liberdade seja maior que o apego às tuas amarras.

⁠Quem nasce poeta não tem escapatória. Afinal, a fuga é para dentro.

⁠É a partir da interioridade que é erguida a fisicalidade.

⁠De tanto habitar o teu mundo interior, que possas, na Vida, ocupar o teu Lugar.

⁠As respostas só te podem ser reveladas quando abres espaço dentro de ti, isto é, quando te esvazias e silencias. Só no vazio e no silêncio podes receber as revelações.

Lembra-te:
– A cada instante, só te é revelado o que precisas de saber. Nem mais, nem menos.

Por isso, esvazia-te das tuas certezas, sê paciente com a revelação das respostas e fica sempre aberto à sabedoria do instante.

Lembra-te:
– A vida só se revela a cada instante.