Coleção pessoal de sammisreachers
Há alguns de nós... que pensam consigo mesmos: “Se eu ao menos estivesse lá! Quão prestimoso eu teria sido para ajudar o bebê. Eu teria lavado Sua roupa... Quão feliz eu teria ficado em poder estar junto aos pastores, contemplando o Senhor deitado na manjedoura!” Sim, nós faríamos. Dizemos isso porque sabemos quão grande é Cristo, mas se estivéssemos lá naquela época, não teríamos feito melhor do que o povo de Belém... Por que não fazemos isso agora? Temos Cristo em nosso próximo.
Isto é Natal: Não os enfeites, não o dar e receber, nem mesmo as canções de Natal, mas o coração humilde que recebe novamente o presente maravilhoso, Cristo.
Houve um presente para cada um de nós depositado sob a Árvore da Vida há 2.000 anos, por Aquele cujo aniversário celebramos hoje. O presente não foi negado a ninguém. Alguns deixaram os pacotes não reclamados. Alguns aceitaram o presente e o carregam consigo, mas não conseguiram remover os embrulhos e olhar dentro do pacote para descobrir seu esplendor oculto. Os pacotes são todos iguais; em cada um há um pergaminho onde está escrito: “Tudo o que o Pai possui é teu”. Pegue e viva!
Sem ser rico em misericórdias, ser rico apenas é uma maldição que aniquilará a você e aos seus, ao primeiro vislumbre da eternidade.
Liberdade não é ausência de trabalho, é desobrigação com o relógio - ou com o relógio de outros homens.
Não somos, mas estamos homens: vermes com a promessa do absoluto. E todo o absoluto jaz - possível e pulsante - em Cristo e em Cristo apenas.
A história do cristianismo, ou uma delas, pode ser a história da tentativa de desconstrução do Sermão da Montanha.
Autorizar por lei a prática do aborto é dar o poder de alguns tirarem a vida de outros e isso equivale a lançar a moral humana nas profundezas do abismo.
A discussão séria em torno do aborto envolve dois problemas básicos. Primeiro: o que é isto — o ser humano? Segundo: como decorre o valor da vida humana? Esses temas, a despeito do que defensores do aborto alegam, não diminuem o valor da vida da mulher; pelo contrário, garantem. O valor da mulher não decorre de sua situação social empírica (por exemplo, ser brasileira, ter 22 anos, morar no interior do Rio de Janeiro etc.), mas do fato antropológico de ser pessoa e valer para este ou qualquer mundo possível. Com isso, afasto o argumento de que, se na maioria dos países civilizados o aborto é permitido, por que não seguir seus exemplos? Simplesmente porque o status pessoal e a relevância moral de uma mulher não aumentarão em razão daqueles países serem mais civilizados, assim como não diminuem o status pessoal e a relevância moral do embrião. A liberação do aborto não é uma condição necessária de civilizações empoderadas. Muito pelo contrário, pode indicar o início de seu processo de colapso. Liberar o aborto aqui não nos fará uma grande nação. E, mesmo se vivêssemos em um mundo materialmente farto, socialmente rico, culturalmente civilizado, no qual mulheres não morrem mais em decorrência de abortos clandestinos, não se anula o fato de o aborto ser objetivamente imoral. Porque, se é objetivamente imoral, assim o é para todos os mundos.
Vários de nós somos as crianças não planejadas de mulheres talentosas e criativas cuja vida foi mudada por uma gravidez não planejada ou indesejada.