Coleção pessoal de Samiaferreira

Encontrados 11 pensamentos na coleção de Samiaferreira

⁠Entre o que você vê, o que você quer ver, o que pensa que vê e o que eu vejo, o que eu quero ver e o que eu acho que ví, há pontos de vistas diferentes.

O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta,não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem.

⁠É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.


Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia,um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Apenas se sentem agredidos aqueles que te invejam.

Eu poderia falar três palavras sobre eu mesma e ainda assim seria um resumo.

Me permitir ser um pouco insignificante. E na minha insignificância, poder acordar um dia mais tarde sem dar explicação, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa pra mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir.

Há homens que têm patroa.
Há homens que têm mulher.
E há mulheres que escolhem o que querem ser.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irriquieta na minha comodidade... Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz... Quando me entrego, me atiro, e quando recuo não volto mais.