Coleção pessoal de rodrigorsilver

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Enquanto você for migalha, apenas pombos irão te querer.

Somos encorajados a pensar que o melhor pra gente é sempre o melhor e de mais alto padrão que possamos ter, mas existe uma coisinha chamado "vida" que vem e surpreendentemente muda sempre este cenário. Quem nunca ouviu dizer que as vezes precisamos abandonar o que "queremos" para enfim ter o que "merecemos", seria estupido não pensar e recogitar sempre esta reflexão. Não adianta! Você pode descrever um mar de ambições, características e qualidades, mas se a "vida" julgar que não é isso que você merece neste momento, então de nada servirá esta enorme e infindável lista. Foca ai!, a vida neste momento esta preparando o que você merece, abrace esta ideia, honre e respeite sua historia, e jajá verá o que magicamente acontece.

"Se" tudo fosse diferente, certamente você não estaria aqui hoje. Nossa vida não passa de um junção de vários e infinitos "se", é contemplar, honrar e respeitar nosso passado e tudo o que nos aconteceu que torna nossa vida mais prazerosa e significativa, se o que passou não tivesse passado, o presente e o futuro não existiriam, Se talvez numa colocação mais singela você pudesse refletir : Se você não existisse, que falta faria?

O problema é que enxergamos nas pessoas o que queremos. Nos limitamos a pensar que uma pessoa é mais que uma pessoa. Escondemos as verdades, incumbimos as mentiras, e tornamos distorcida a mera imagem estampada a nossa frente. É talvez improvável, imbecil e estupido, mas sim, vivemos num conto de fatas, onde sapos são príncipes e vacas são princesas. Fazemos de meras e imundas pessoas, reis e rainhas coroados a reinar a nossa amarga e pequena vida. Somos fadados ao insucesso simplesmente pelo fato de negarmos a verdade a nós mesmos - Sejamos claros, qual a mentira que conta a si mesmo todos os dias, na intenção de tornar menos vazia e compreendida a vida que leva?

Sobre Hamlet: A consciência envelhece, a consciência catastrófica da mazela espiritual que assola o mundo que ele internalizou e que não quer ser chamada a curar, tão somente porque a verdadeira causa da sua versatilidade é o impulso rumo à liberdade. Faz séculos, os críticos concordam que o maior apelo de Hamlet é o paradoxo. Nenhum outro personagem da alta tragédia parece tão livre, mas o mal de Elsinor é o mal de todo tempo e lugar, todo Estado tem algo de podre, e os que têm sensibilidade semelhante à de Hamlet, cedo ou tarde, vão se rebelar. Harold Bloom

O que somos nós verdadeiramente? Quais nossas fraquezas? E o que de verdade são ou tornam-se nossos trunfos?

"Saber levar a vida é um contrato de bom senso..." diz a musica, mas este talvez seja o contrato mais mutavel e com mais clausulas inclusas e exclusas ja visto. As regras são infinitas, nao se apegue, pegue, não pegue, vá alem, crie raizes, cresça, acalme-se de dentro para fora. Sinto que a vida nada mais é que uma contradição infinita, que por vezes faz sentido, e talvez nesse vai e vem de sentidos, pessoas entram e saem, tera um proposito? Talvez! Mas se parar pra pensar, um surto vem de leve te amedrontar rs... Nao adianta, nós vivemos apenas no aqui e agora, e quer saber? Cuida bem desse contrato ai, por que a vida é um rasgar de folha, e o tempo, bom, o bom e velho tempo nada mais é que o amarelar de paginas.

Que os prazeres da vida, comparados à sua presença, sejam singelos e banais.

E o grande ópio da vida, seja talvez não mais nem menos que nosso próprio ego. É quando nos tornados fascistas diante da verdade, hipócritas diante da pobreza, e rebeldes diante da sanidade. Fazer diferente e ir de encontro com o justo e certo, torna-se irreal, num mundo fadado ao imoralismo e hipocrisia. "Tudo" e "todos" assim como o "nós", fora instantaneamente trocado pelo "eu ou meu", e assim como Lúcifer, vivemos o pecado do engrandecimento, a droga é então notável em nós.

Acontece que como o tempo, as oportunidades também passam, e depois da turbulência, o silencio habita, a paz também pode reinar, mas se de fato apenas velho antes de sábio nos tornarmos, de que valerá o fio do tempo em nossas vidas, pois a velhice é inevitável e a sabedoria um ganho, e talvez lutar lutar e relutar diante de nossos "retratos de Dorian Grey" sem a percepção de um interno ausente, nossas vidas não passará de um lindo martírio, afinal a medusa nada mais é que a górgona que nos contempla.

Ah Clarice, se tu me deitas em pequenos brandos, soluços, encantos.
E me faz sorrir e repousar em imensos cantos, seus meus, nossos, teus.

Ah Clarice, quando te li me apaixonei, e sem perceber em pequenos traços me lancei, sabe se lá Deus em meu apertado peito me atirei, daqueles gatos pingados de amor que eu tinha, eu jamais voltei.

Ah Clarice,que amor belo, fato lindo que é teu e meu Otelo, que injusto seria a vida sem tal literatura, sem açuçar sem sal, e sem a mais pura cultura.

Ah Clarice me abduza, me torna trágico e martírio tal medusa, que vem e encanta, tira, branda, rasga e no final espanta.

Tenho orgulho da pessoa que por vezes sou, pois sei que perfeito não somos, e bom não podemos ser a todo momento, mas minhas falhas e meus defeitos ja não tomam a mesma proporção que antes, e o bem que habita em mim prevalece, tornando-me melhor, transformando-me a cada dia.

Pensar é transbordar!

E o que seria de nós sem o desprezo da velhice, o sentido da vida realmente possa ser a morte, é onde os sofismos e as cavilações se dissipam diante da comparação irrelevante do ser. Viver, é ousar-se ir alem, é transcender o brilho demasiadamente belo, dado a nós, por talvez sem merecermos. Mas que nesta brevidade, possamos "brilhar" como se num instante a eternidade nos fosse simultânea a morte, e como um super-herói, nosso maior e único super-poder seja apenas a de nos resilirmos diante da vida.

Seja você, o sol que necessita para irradiar a nobreza, a singela nobreza, que nos torna pequenos diante da vida, e que nessa pequenitude, possamos transcender o melhor de nós.

Sempre.....e sempre...

[...] E então percebemos que estamos aqui sentados, esperando um milagre, que talvez divino, mude, altere, transforme as cabeças e então as pessoas. E percebe mesmo que um ser não deve ser visto como mais que um simples ser, e que pessoas erram, falham, mentem e enganam, e somos todos luz e sombras. Ja diria Machado de Assis: "Suporta-se com paciência a cólica dos outros." - Pois quando alguém vive sua sombra, temos que acima de tudo entender, e respeitar. O Sol brilha para todos, e ele também tonar-se-é o melhor detergente ao qual possamos contar.

"Dedique-se a enxergar, e sua visão não se limitará em apenas ver."

É muito censurado, mas acontece frequentemente, que com aspectos de devoção e piedade adoçamos o próprio demônio.

O Sentido da vida é que ela termina.
Franz Kafka

[...] E tudo passa, e tudo passa. Já soubera os grandes astros, que o inanimado, luz, que erradia a sombra da emoção, e cria em nós a determinação em querer ir alem, de imaginar sentido, de criar forças, esperanças, perseverança, ou até ódio, certa vez, também pode jamais existir, e então a nossa van filosofia, seria então apenas contentamento do presente, com demasiada sutileza de amor e paz interna.[...] E tudo passa, e tudo passa... E saber talvez que o sentido da vida fora a morte, que o fim justifica sim os meios, os inteiros, e que o inicio de um amanhã começara entre dois ou três segundos do agora, e que não adianta o quanto lutemos, estes dois ou três segundos podem ser mortais...[...] E então, tudo passa.

E quem sabe a vida lhe revira a cabeça,
e diante de uma volta sublime tudo aconteça.

Sabe-se lá de onde tu amor vens,
Que me tira de mim e me dá o que tens.

Não, eu não enlouqueci.
E talvez toda dor e mágoa do passado,
a quem um dia talvez possa ter feito trato. Tenha tido então somente um "esqueci".

Amai Amai Amai. E mesmo com particular ausência de amor próprio, amai. E quem sabe um dia a vida ha de lhe retribuir bendito.

Que obra de arte é o homem, que mesmo sem um pingo de pudor, consegue se satisfazer diante da solidão.

A rosa, mesmo com espinhos continua a ser rosa. A metáfora da sua existência é o que te define. O simbolo da sua presença.