Coleção pessoal de RodrigooSantoos

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Mas por que provar o que sou se amanhã eu não serei mais o que provei que era?

Mas sei da aventura que não escolhi trilhar e isso me perturba. É que um dia atrevi a me questionar e questionar também a vida e então nunca mais consegui sossego.

Se eu sei que a angústia que eu sinto às vezes sempre passa, então por que toda vez que a sinto eu me desespero? Acho que é porque eu gosto de sentir o gosto da superação, do amadurecimento, e não simplesmente ignorar por saber que sempre passa.

Há quem viva a vida inteira sem sequer saber o que é o amor. Outros vivem amando de qualquer maneira ou nem chegam a sentir isso. O desfecho da vida chega sempre, não tem jeito, mas heterogeneamente para cada vivente. É coisa do acaso.

Tem coisa que existe só pra ficar guardada mesmo. Se mostrar pro mundo estraga.

A gente tem certa pré-disposição para se apaixonar por aquilo que se parece conosco – quanto mais semelhante, mais atraente.

Já disse tantas vezes que gosto de ouvir as pessoas, mas a verdade é que eu não tenho muita coisa para dizer a elas.

Eu adoro escrever. Foi escrevendo que aprendi a organizar minha bagunça interior, a passar por momentos ruins sabendo que tudo que acontece tem um motivo e que não preciso me preocupar tanto em acertar sempre. Sabe, errar faz parte do jogo.

Sem saco para enfeitar palavras. Sem vontade alguma de organizar as coisas para que façam nexo. Cansado demais, doente demais, indisposto demais para facilitar as coisas para que outros me entendam.

Seria tão mais simples enxergar o mundo como normalmente se enxerga por aí. Cansei das dores de cabeça por conta das tentativas de mover montanhas com a força do pensamento.

Silenciosa personalidade que se assume sem pseudônimo. Com o mesmo nome se disfarça sem que eu perceba e se exterioriza dizendo o que pensa, inconsequentemente.

O mundo é o mesmo para todos, o que difere é a maneira como cada um o descreve.

É você quem anda nas ruas se perguntando se as mentes alheias pensam coisas semelhantes aos seus pensamentos. Sou eu também.

Não escrevo o que sou. Escrevo o que quero ser. Reinvento-me com a grafia errante que me saem dos dedos magros e curtos. Faço-me vivo enquanto estou morto em carne e osso.

Sou meio louco em querer conhecer o desconhecido, mesmo sabendo que talvez nunca chegue a conhecer isso que eu nem sei se existe de fato.

Eu tenho vontade de ser sei lá o que, que me deixe um pouquinho melhor comigo. De gritar não sei pra quem na esperança de ser ouvido. De ser aquilo que eu não sei o nome e que deixa todo mundo aparentemente bem.

Ser real o tempo todo é chato. Gosto de ser livre quando quero ser.

Viver. Crescer. Aprender. Experimentar. E mudar de ideia quando quiser.
Sou falho. Sou ser humano. A metamorfose continua.

Eu gosto das pessoas. Observá-las é meu passatempo preferido. Mas às vezes quero ficar só, longe delas. Sou contraditório. Quem não é? Todo mundo é.

Quero descobrir o mundo. Quero ser múltiplo. Abrir a mente e não viver preso aos meus próprios paradigmas. Quero amar, mas ter o direito de errar. Não sou perfeito.