Coleção pessoal de RodneiLeal

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A Voz Do Silêncio

Paula Taitelbaum é uma poeta gaúcha que acaba de lançar seu segundo livro, Sem Vergonha, onde encontrei um poema com apenas dois versos que diz assim: "Pior do que uma voz que cala/É um silêncio que fala".

Simples. Rápido. E quanta força. Imediatamente me veio a cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.

Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando". É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma megasena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem.

CONFISSÃO

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!

Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio.

Se você não consegue entender o meu silêncio, de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos.

Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio.

Na procura de conhecimentos, o primeiro passo é o silêncio, o segundo ouvir, o terceiro relembrar, o quarto praticar e o quinto ensinar aos outros.

O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo.

No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.

Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros.

As únicas pessoas que nunca fracassam são as que nunca tentam.

A tristeza é constante, querer estar perto e não poder, olhar em seus olhos e não saber, se minha imagem ainda reflete em seu olhar!

Alegria partilhada é alegria dobrada; tristeza partilhada é tristeza dividida pela metade.

Ainda sinto teu cheiro na minha pele. Um perfume inebriante e envolvente que faz cada poro do meu corpo respirar a ti. Fecho os olhos para relembrar e vejo a expressão do teu rosto desvairando de prazer, o teu desejo a me excitar, o teu olhar a me seduzir, Tu, querendo me tocar; eu ansiando por te sentir. Ainda sinto no meu corpo o calor do teu a me aquecer. Tuas mãos a me explorar, e eu me deixando levar, alucinada para te amar. Ainda sinto nos meus lábios o toque malicioso dos teus. Tu te foste... Mas deixaste em mim o teu cheiro. E ficou em mim o desejo de novamente te encontrar!

Toma o meu coração como prova do meu amor por vc.
Cuidado para não machucá-lo pois vc está dentro dele.

Não existe amor impossível, e sim pessoas incapazes de lutar por ele, tem medo de se entregar e ser feliz... é uma "oportunidade perdida".

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

Criatividade consiste no total rearranjo do que sabemos com o objetivo de descobrir o que não sabemos.

Ninguém pode calcular a potência venenosa de uma palavra má num peito amante.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança... E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão...