Coleção pessoal de rejanea

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O que saberás de mim é a sombra da flecha que se fincou no alvo.

O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma.

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Só se sente nos ouvidos o próprio coração (...) pois nós não fomos feitos senão para o pequeno silêncio.

Inútil querer me classificar, eu simplesmente escapulo não deixando, gênero não me pega mais.

Nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir.

Saudade (...) é um dos sentimentos mais urgentes que existem.

Sentia que "podia". Fora feita para "libertar". "Libertar" era uma palavra imensa, cheia de mistérios e dores.

Divertir os outros é um dos modos mais emocionantes de existir.

Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.

Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

É tão difícil falar, é tão difícil dizer coisas que não podem ser ditas, é tão silencioso. Como traduzir o profundo silêncio do encontro entre duas almas? É dificílimo contar: nós estávamos nos olhando fixamente, e assim ficamos por uns instantes. Éramos um só ser. Esses momentos são o meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isso de: estado agudo de felicidade.

Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno voo e cai sem graça no chão.

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdoo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.

Tenho várias caras. Uma delas é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.

Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

Faz de conta que ela não estava chorando por dentro – pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado; ela saíra agora da voracidade de viver.

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.