Coleção pessoal de Raimundo1973

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O dever de quem cai é, sim, se reerguer —
encontrar dentro de si a força para limpar a poeira,
erguer a cabeça e seguir adiante,
apesar das dificuldades.


Cair é inevitável,
mas permanecer caído é uma escolha.
Recomeçar é carregar o aprendizado das quedas
e a coragem que nasce da superação.
Voltar a caminhar
é afirmar a vida e renovar a esperança.

A minha ideia molda quem sou.
A identidade nasce da consciência e da intenção
o que pensamos, acreditamos e idealizamos
transforma-se no molde do que somos.

O silêncio é preenchido por uma voz que não pronuncia palavras, mas apenas um nome, sugerindo uma comunicação além da linguagem comum. A respiração como "o som de Deus" reforça a ideia de que a presença divina está na essência da vida, no pulsar mais íntimo, no simples ato de existir.

Onde encontrar o que sempre esteve tão perto de você?
Não está lá fora, não foi perdido para ser achado.
Que triste ilusão — procurar no mundo
o que sempre habitou dentro de si.
Parece que você não vê
o que está bem diante dos seus olhos.

O Verdadeiro Milagre


Não conheço nenhum relato pessoal de alguém que tenha alcançado um milagre apenas por meio da reza.
A prece, a oração, a fé — todas elas fortalecem o espírito, mantêm a mente firme e confiante nos céus.
No entanto, há um ponto essencial que muitos deixam passar despercebido:
sabemos que há um único Criador que rege tudo, e foi Ele quem disse que o ser humano é o templo da adoração, o verdadeiro templo de Deus.
Portanto, você é o milagre de Deus — uma centelha divina ligada diretamente ao Criador do universo.

A enfermidade corrói e apodrece até chegar ao óbito, que é o fim da jornada. No entanto, mesmo sabendo o que leva ao fim do ciclo, a humanidade continua sem direção, caminhando rumo ao precipício.

A chuva pode encher o riacho até transbordar,
mas o riacho continuará no mesmo lugar.
O vento vem em tempestade, a mil por hora,
e ainda assim, a montanha permanece firme no mesmo lugar.
O sol pode aquecer tanto
a ponto de não sobrar vida em nenhum lugar,
mas basta a água tocar a terra
para que a vida floresça outra vez.
Tudo tem um propósito,
mesmo que não compreendamos o verdadeiro sentido
da vida vivida.

O tempo não para na estação para embarque ou desembarque.
Segue em movimento contínuo
para que ninguém perceba que tudo na vida é repetitivo.Poucos notam —
o tempo continua disfarçando as repetições,
acertando os ponteiros para camuflar o óbvio.Tudo está visível nas memórias vividas,
e poucos discordam de que somos manipulados:
na saúde, no trabalho, na família —
a vida inteira gira na mesma rotação.Até a fé, o círculo religioso,
segue um cronograma repetitivo,
dia após dia.Resumindo: não sabemos de nada.
Na volta, o tempo não para são muitas perguntas sem respostas,
para que jamais possamos conhecer, de verdade,
a vida que vivemos.

A vida não traz paz, amor, felicidade, alegria ou emoção.
Não é fé, nem misericórdia, compaixão ou gratidão.
Não é a força que avança, nem o poder que manda.
Não é justa, tampouco a justiça que condena. A vida é o princípio de tudo
sigue em movimento, mesmo quando tudo parece estagnar.A vida é Deus, e sem ela nada existe.
É o maior presente,
quando se entende a engrenagem do viver.

O mundo não tem amor,
porque nunca conheceu a inocência do amor.
O mundo não tem verdade, justiça, honra nem lealdade,
porque não conhece o valor que há nelas.
O mundo diz ter Deus,
mas não conhece o amor de Deus.

Por favor, tempo,
não mudes —
nem queiras conhecer meus pecados vergonhosos.
Até os anos escaparam da minha estrada,
desviando da arrogância
que assombrou minha juventude.


Por misericórdia, compaixão ou piedade,
as dores vividas corroem meus dias,
em um caos amaldiçoado.
Cada instante é tortura sem fim,
sem limites,
no corpo insano,
esquecido pelo tempo
que não esperou por mim.

A vergonha esquecida
O medo de avançar não se desfaz com a derrota.
O recuo, pensamento carregado de aflição,
grita:
minha própria vergonha me venceu.

Quem aprendeu a enganar e tirar vantagem de tudo não é sábio, nem inteligente.
É apenas mais um tolo perdido na multidão — sem rumo, sem equilíbrio, sem caráter.
Quando o avarento ilude o inocente, o universo assiste às loucuras de quem perdeu a razão.
Ele alimenta a própria vergonha: um psicopata covarde, incapaz de encarar no espelho os reflexos de sua própria desonra,
temendo reconhecer que seu fim jamais será glorioso.

Já parou para pensar
que o ser humano não tem livre-arbítrio?
Que não tem escolha, nem opinião própria,
nem desejos que realmente lhe pertençam?


Até a opinião não vale a própria opinião.
O que o ser humano é,
é um acaso sem entender a própria reação.


Se o homem realmente tivesse escolha,
por que não tem a liberdade
de viver o que deseja.

Não pense que sou apenas um nome,
ou um detalhe despercebido que você não viu.
Sou o que você aprendeu, pôs em prática
e logo esqueceu.
Sou a discórdia que te empurra
para enxergar a verdade
quando te faltam forças.
Sou a luz na estrada deserta,
a sombra no dia de sol,
a água que refresca no calor.
Sou a fé que não cobra devoção,
sou o amor presente,
que não reclama por estar distante.
Sou a vida que te oferece alegria,
emoção, felicidade e paz —
tudo aquilo que um dia você desprezou.
Sou tudo que não exige nada.

No meio do silêncio, eu escuto seu coração,
Batendo forte, cruzando toda dimensão.
Quando o mundo desaba e a dor quer vencer,
É o amor que me levanta, me ensina a renascer.A força do amor é fogo que não se apaga,
É luz que ilumina a estrada mais sagrada.
Mesmo na tempestade, ele é meu farol,
Com ele eu sou inteiro, com ele eu sou sol.Quando as sombras ameaçam roubar meu caminho,
O teu abraço é o abrigo, meu porto, meu ninho.
Nada pode parar o que é eterno e real,
No poder do amor, encontro meu sinal.A força do amor é o que me faz lutar,
Transforma a tristeza em vontade de amar.
Ele quebra as correntes, dá asas pra voar,
No abraço do amor, eu aprendo a sonhar.

O destino, sentado na curva da estrada,
sozinho, em silêncio,
resmunga e se questiona:


— Por quê?
Por que o povo já não acredita mais em mim?


Pois é, destino...
O povo mudou.
Aprendeu que o destino não passa de uma palavra,
e que palavra alguma é capaz de dirigir uma vida vivida.


Quem vive de expectativas é teatro —
influenciadores.
O povo, esse sim, vive de realidade.


O destino não pode manipular
a vida de ninguém.

Muitos falam o que lhes convém, mas poucos silenciam para escutar o que verdadeiramente importa.

Eu sei que não me amas,
Mas tua aparência de inocência não me engana.
Não fui perfeito, nem desonesto,
Mas amar a mulher errada — não vale o protesto.


Tudo se perdeu num só instante,
A segurança do amor se fez distante
Mais uma vez,


Antecipei meus pedaços entre a dor e a fé.
Por trás da cortina, quem me amava
Tramava sonhos e esperava
Ver-me só, na solidão que restava.


Ainda assim, creio que o céu está comigo,
E que um barco bem remado encontra abrigo.
Retoma a rota, segue a jornada,
Na direção sonhada —
Sem jamais naufragar.

O medo é um distúrbio criado pelo próprio medo.
Temendo ser ridicularizado, ele conheceu a si mesmo — o medo de ver o mundo sem medo.
Quando percebeu seu império desmoronar, o medo parou diante da própria impotência.
Então surgiu a ideia: usar o ser humano desprovido de consciência para reviver o medo na sociedade.
E até os dias de hoje, o povo continua convivendo com o medo — o medo que domina, que cala e que aprisiona.