Coleção pessoal de rafaelpadilha

Encontrados 18 pensamentos na coleção de rafaelpadilha

⁠"Volte sempre onde seus limites são honestos"


"E sabia que neste ponto o tempo havia sido justo. Porque havia lhe forçado a entender que a vaidade não valia de nada. Nunca"
A Mão, Rafael Padilha

⁠"A humildade é o referencial mais difícil do homem sedimentar. E é o único que faz diferença"

⁠"Disciplina é mais importante que talento. Sensibilidade é mais importante que ambos"

⁠"Quando o homem vive no estado de natureza e é regido pelos apetites, não existe nesse momento nenhuma imoralidade. Só que não vivemos mais ali. Quando o leopardo devora uma presa, ou mesmo quando uma leoa come seus filhotes, eles o fazem por natureza, não é imoral nem moral. Quando a tempestade, com sua força destrói, não há injustiça mesmo que destrua cidades inteiras. Quando o homem, na selva, age regido pelos seus apetites, mata para comer, ataca para copular, segundo Hobbes, não há nisso nenhuma imoralidade, é a mais estrita naturalidade animal. Acontece que o ser humano é um predador que nunca teve pretensão de viver em sociedade de forma pacífica. Quer saciar seus apetites na sociedade como o faria na mata se ainda não tivesse descido das árvores. E para se tornar um ser social era preciso que aceitasse um acordo tácito entre os homens, abdicando de parte da sua liberdade para não viver em um mundo de total selvageria. Uma selvageria que ainda assim sobrevivia sempre à espreita, mesmo sob suposto controle das leis"
A Mão, Rafael Padilha

⁠“Pessoas otimistas sofrem menos. Mas se decepcionam mais”
A Mão, Rafael Padilha

⁠"O dinheiro, por mais que o acumulasse e que continuasse a servir pra afrontar a morte, nunca poderia comprar a razão certa para viver"
A Mão, Rafael Padilha

⁠"(...) acreditava que ele não entendia o mundo e a vida de verdade. Onde o sobrevivia quem tivesse mais influência. E o dinheiro sempre sobrevivia"
A Mão, Rafael Padilha

⁠" Um dia, não me lembro qual, criei minha oração favorita; simplesmente repito: “Que seja feita Tua Vontade; só me mantenha de pé” "

⁠ "Acredito no Jiu Jitsu por que na prática dele você consegue sorrir após levar um estrangulamento de um adversário. E por isso seu aprendizado deveria ser obrigatório à qualquer criança. Afinal na vida adulta somos estrangulados cem por cento do tempo. Sem folgas ou exceções. O ideal seria aprender isso antes de chegar nela"

"⁠O Brasil não corre o mínimo risco de dar certo"

⁠"Dias difíceis passam. Caráter permanece."

Eu não quero muito da vida. Só viagens, filhos felizes e bons livros. E silêncio na alma.

⁠"Seja justo, seja bom, tenha palavra. Deus estará contigo, enquanto te mantiveres fiel ao que há de melhor em ti"

⁠"Sua luta é com você. Nunca perca para si, porque no final só pode contar verdadeiramente com você e Deus. Este não é um lugar confortável. São dois a favor. Se você estiver contra, as suas chances de falhar aumentam 50 por cento. Não é pouco"

"⁠Renato observou, sem sorrir, a imponência do Pão de Açúcar. A pedra continuava lá, no mesmo lugar onde sempre estivera. Por uma fração de segundo, questionou se tudo aquilo que o cercava se tratava, verdadeiramente, de realidade.
“A dúvida nos possibilita um conhecimento mais seguro das coisas e de nós mesmos” - Ele pensou"
A Mão, Rafael Padilha

⁠"Para que se pudesse ter alguma coisa que valesse a pena, era necessário correr riscos. E que arriscar-se na verdade, era o verdadeiro sentido de viver. Por isso deveria apostar. Perder e ganhar, acertar e errar, ele tinha dito, era só parte do que ele fazia todos os dias. E também da jornada humana"
A Mão, Rafael Padilha

"⁠Livros, entretanto são como filhos. Preparamo-nos pra eles, idealizamos as relações que pretendemos desenvolver, mas ainda assim eles não nunca nascem como escolhemos, desejamos e não raramente, planejamos. Eles vêm ao mundo com características peculiares e vidas próprias que vão tomando força e acabam por serem seguidas como corredeiras de rios caudalosos enquanto escrevemos. Entretanto aí, creio, esteja a grande beleza de ser pai e escritor. A imprevisibilidade."
A Mão, Rafael Padilha