Coleção pessoal de profcranon

Encontrados 10 pensamentos na coleção de profcranon

⁠"Matemática não é só conta. É um jeito de pensar, de resolver e de não desistir. Quando você aprende matemática, você fica mais forte pra vencer qualquer desafio!"

— Prof. Cranon

⁠ "Estudar História é escutar a voz de quem veio antes para construir um amanhã melhor."

— Prof. Cranon

⁠"Da Janela, o Silêncio"

Por Prof. Cranon

Há algo de profundamente sagrado nas pausas que a vida oferece.
Um instante onde o tempo não corre — apenas respira.

A caneca fumegante repousa, silenciosa, como quem guarda segredos de manhãs que não precisam ser apressadas. O vapor que se eleva desenha no ar uma dança invisível, quase uma prece efêmera, que se desfaz antes mesmo de ser compreendida.

Sobre o caderno, repousa uma caneta. E, mais do que tinta, ela carrega possibilidades. Palavras ainda não ditas, pensamentos por nascer, universos inteiros à espera de um simples gesto de coragem: escrever-se.

Do lado de fora, a vida segue — árvores, vento, luz, sombras e um verde que não se cansa de existir. O mundo não grita lá fora. Ele sussurra. E é justamente nesse sussurro que a alma encontra abrigo.

A janela, aberta, não é só moldura para o olhar. É também convite. Convite para atravessar as paredes invisíveis do hábito, do barulho interno, das urgências que sequestram nossos dias.

Ali, naquele pedaço de madeira aquecido pelo sol, mora um acordo tácito entre o ser e o estar. O ser que contempla. O estar que se permite.

Perceba: não há ruído. Só o som da respiração, do vento que toca as folhas e, talvez, do próprio pensamento sendo reorganizado em silêncio.

O café esfria, o sol se move, o tempo passa — e, paradoxalmente, tudo permanece.
Porque há momentos em que a vida não exige respostas, nem pressa. Só presença.

E talvez isso seja o suficiente:
Uma caneca, um caderno, uma janela aberta...
E a sutil, mas poderosa, decisão de simplesmente... existir.

⁠"Engraçado como a vida me ensina coisas todos os dias, de formas que nem sempre percebo de imediato. Já me perguntaram algumas vezes por que as crianças se apegam tanto a mim. E, sinceramente, eu mesmo já me perguntei isso. Porque, na superfície, parece até contraditório: sou exigente, cobro disciplina, pego pesado quando preciso. E, ainda assim... elas me adoram. E não é pouco. Elas me olham com uma admiração e um carinho que às vezes me desmontam por dentro."

"E eu entendi, sabe? Entendi que as crianças — na sua pureza, na sua essência, na sua forma limpa de sentir o mundo — percebem o que muita gente grande já não consegue mais enxergar. Elas não sabem nomear, não sabem explicar... mas sentem. Elas sentem quando existe verdade. Quando, por trás da firmeza, existe cuidado. Quando, por trás da disciplina, existe amor. E quando a voz levanta, não é pra machucar... é pra proteger, ensinar, preparar."

"No fundo, é isso que gera conexão. Com criança. Com adulto. Com qualquer ser humano. Porque o que vem da alma não passa despercebido. E, se até quem mal entende o mundo consegue perceber isso... quem, de fato, sabe olhar, também percebe. É impossível não perceber."

"É por isso que eu não mudo. Porque eu sei quem sou. E sei o valor de quem é capaz de enxergar além do que os olhos mostram. Porque, no fim das contas... é exatamente aí que mora tudo o que realmente importa."

⁠Poema: "O Dia de quem cuida de mim"

Há quem pense que cuidar é só dar a mão,
mas quem cuida, de verdade, dá o coração.
Está nos detalhes, no gesto escondido,
na sopa quentinha, no colo oferecido.

Quem cuida escuta até o silêncio falar,
sabe quando é hora de rir ou de acalmar.
Quem cuida ensina sem precisar mandar,
mostra o caminho sem deixar de caminhar.
Família é isso — é raiz que sustém,
é abrigo na chuva, é calor que faz bem.

Não importa o formato, a cor ou o lugar,
família é quem fica, é quem sabe amar.
É quem acorda cansado e mesmo assim sorri,
quem esquece de si para lembrar de ti.

É quem embala os sonhos, mesmo sem dormir,
e se faz presente só por existir.

Hoje é o dia de quem cuida, de quem guia,
de quem transforma a rotina em poesia.

A vocês, que são afetos em forma de lar,
Deixo aqui o meu mais sincero e profundo

“Obrigado por cuidar”.

⁠Luz e Escuridão


No princípio, não havia trevas.
Havia o silêncio — e o desconhecido.
A luz veio depois.

Mas quem ousa dizer que ela foi a salvação?
Talvez a escuridão não seja ausência,
mas o útero do que ainda não nasceu.

A luz revela, sim.
Mas revela o que os olhos suportam.
E o que queima demais, cega.
Há quem tema o escuro —mas nunca o questionou.

Talvez o medo venha não do que ele é,
mas do que ele impede de controlar.
Na luz, tudo se expõe.

Na escuridão, tudo se escuta.
Há sabedoria nos olhos que brilham,mas há sabedoria mais antiga nos olhos que se fecham.

Quem acende uma vela pode afastar as sombras,
mas também pode criar outras.

A pergunta não é:

“Você prefere luz ou escuridão?”

A pergunta é:

“Você sabe quem você é quando a luz se apaga?”

By. Prof. Cranon

⁠Paz e Silêncio

Há um tipo de silêncio que ensurdece.
Não por falta de som, mas pelo excesso de vozes dentro.
Pensamentos gritam, lembranças batem portas, dúvidas arrastam correntes.
Eu chamo isso de silêncio!

A paz não mora na ausência de barulho, ela nasce da reconciliação com ele.
Paz é o momento em que o tumulto interno, perde o direito de nos governar.
É quando escutamos o que nos habita sem precisar fugir.

Muitos se calam por medo, outros por cansaço.
Poucos se calam por sabedoria porque o verdadeiro silêncio não é o vazio, é o eco do que foi compreendido.

A mente não se cala fácil, ela sussurra erros antigos, repete cenários, acusa, justifica, teme.

Mas há um instante raro, aquele em que até o medo se curva.
Nesse instante, não há vitória, não há derrota.

Apenas…

Paz.

E então percebemos:

o barulho nunca foi o inimigo.

A fuga, sim.

By. Prof. Cranon

⁠O Mistério da Chave Perdida

João adorava explorar o sótão da casa da avó. Entre caixas empoeiradas e móveis antigos, ele encontrou uma chave dourada com detalhes misteriosos. Curioso, começou a procurar pelo que aquela chave poderia abrir.

Perguntou à avó, mas ela apenas sorriu e disse:

— Algumas respostas só aparecem para quem sabe observar.
João passou dias explorando a casa até que, ao limpar uma gaveta antiga, encontrou um pequeno baú de madeira. Seu coração acelerou. Com as mãos trêmulas, encaixou a chave na fechadura e, com um leve clique, o baú se abriu. Dentro, havia cartas antigas e uma foto da avó ainda jovem.

Ele olhou para ela, surpreso, e a avó explicou:

— São lembranças de um tempo especial. Algumas chaves não abrem apenas baús, mas também memórias.
João sorriu, entendendo que, às vezes, o maior tesouro são as histórias que carregamos.

⁠Reflexão do Dia!

Acreditar em nossos objetivos é mais do que apenas um desejo; é um equilíbrio harmonioso entre a Razão e a Emoção.

A Razão nos dá a clareza para planejar e traçar caminhos, enquanto a Emoção nos proporciona a paixão e a motivação necessárias para seguir adiante, mesmo diante das dificuldades.

Permita que a Razão guie seus passos com sabedoria, e que a Emoção alimente seu coração com a força para perseverar. Quando ambos trabalham em sintonia, não há objetivo que esteja fora de alcance.

Acredite em seus sonhos, ouça a voz da sua Razão e sinta a energia da sua Emoção. Juntos, eles são a chave para transformar aspirações em realidade.

⁠A simplicidade é um conceito que muitas vezes subestimamos em um mundo repleto de complexidade e excesso.

No entanto, ela carrega uma profundidade que pode transformar nossa maneira de viver e perceber o mundo ao nosso redor.