Coleção pessoal de Priscillaleao

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Igrejas são hospitais em que o doente internado pensa em curar quem está fora. Raramente a si mesmo.

Só os tolos tem certeza de tudo. Esses, nunca mudam, por pura estupidez. Navegar é preciso.

Num mundo que naturaliza a violência, o amor e o prazer são considerados autos de resistência.

É muito conveniente responsabilizar outros por nossos infortúnios. Ouso dizer que é uma atitude covarde e preguiçosa.
O nosso problema é que exigimos que o outro seja aquilo que nós não somos.
Todavia, compreendo que é complicado deixar alguns vícios de lado - aceitar a individualidade sempre foi algo raro - exige um certo nível de desprendimento que, só um caráter refinado alcança.

Dar apoio não é balançar a cabeça afirmativamente. Dar apoio é estender a mão.

Felicidade, pensei que já era ela, quando dei por mim, ela já era.

Sentimentos mudam, esfriam, acabam... tomam um novo caminho.
Querendo ou não, amadurecemos - e nesse processo, sentimentos novos surgem.
Só quero o que há de bom. Não quero ser menosprezada, diminuida e/ou tratada como complemento de vida, principalmente, pelas pessoas que gosto e respeito.
Posso não ser perfeita mas, tenho plena consciência da mulher que sou. E hoje, mais ainda.
Conheço muita gente e, e numa conversa, a comparação é inevitável.
Nesse momento, olho pra mim mesma e vejo como eu cresci e cresço cada dia, como Ser Humano. Quantas picuinhas eu deixo pra trás, a fim de conservar a paz e a unidade.
Eu posso ser mais. Eu posso ter mais.
É essa revolução silenciosa que carrego em mim agora. O despertar da alma!

Incrível como é diferente sofrer por amor quando se tem 15 e depois, 30 anos.

Quando estamos adolescentes, parece que somos vampiros. As emoções são intensificadas - as dores, os amores...
Essas mesmas emoções aliadas a falta de responsabilidade e destemor, características tão peculiares da fase, ocasionam uma tristura mordaz; é como se o mundo estivesse realmente, no fim.

Nessa jornada entre uma idade e outra, foram tantos os tropeços fundamentais para o meu crescimento que, quando me tornei uma mulher de Balzac, não consegui mais chorar quando a desilusão chegou; e ainda não consigo.

Uma vez alguém muito especial me disse: - Pri, se existe algo que precisa acontecer e, a pessoa que pensávamos estar destinada a fazê-lo não obteve êxito, outro virá e realizará o que se fizer necessário.

Hoje, tenho certeza que a maior "dor de amor" é provocada por nosso próprio ego.
Não admitimos a derrota, a perda, a troca. Pensarmos que outra pessoa é o objeto do amor daquele a quem dedicamos igual sentimento, pode ser brutal.

Existem tantos lados e tudo é tão colorido!!! Tantos calores, tantos sabores... tantas oportunidades de momentos felizes.

Descobri que ser preterida é, na verdade, como se diz por aqui, a resposta a nossa velha oração: " Mas livrai-nos do mal. "

Pessoas mal-educadas insistem em dizer que são autênticas.
Em um país onde favelas são chamadas de comunidades e banditismo de violência, nada mais justo.

Tenho muito o que celebrar.
Por mais difícil que tenha sido, a estrada até aqui foi necessária para formar aquela que sou hoje.
E gosto do que me tornei.

O desabafo daqueles que tem castrados seus direitos em relação ao Princípio de Igualdade, traduzem o que sinto agora - Um longo e desesperador cansaço.
Sigo lamentando, sem conseguir despertar do ruído dos obtudos que, acreditem, ouço todo o tempo.
Tento ser indulgente, ao menos, no intuito de assegurar a mim, um motivo que explique tal retrocesso.

Sou ácida demais para as borboletas no meu estômago, conseguirem sobreviver.
Já fui muito romântica!!! As experiências fizeram com que esse lado da História ficasse na lembrança, apenas.
A praticidade adquirida pelo caminho, e a preguiça de começar um novo capítulo, acabaram com o romance.

Qual o limiar da dor??? Quanto alguém pode suportar sem perder a ternura???

Por medo de chorar talvez, eu tenha deixado de sorrir.

É inútil ouvir indivíduos dizendo que não querem competir e, não obstante, se atiram, sem medir esforços, à vida de alguém que já vive com outro alguém. Ora, se fosse dele esse destino, de certo, o ser almejado estaria livre para vivê-lo.

Esse é o limite!!! E se não é respeitado, não se consegue ver nada de bom vindo de tal atitude; mesmo que tente se convencer e ao próximo, de que o sentimento em questão, é oriundo de um cenário espiritual. A prova disso é que a "outra", é sempre a marginalizada.

Não me convence!!!

A moda direciona as pessoas, tendenciosamente. Deturpa suas personalidades, e faz com a visão do que outrora fôra rechaçado, seja aceitável novamente - mais do que isso, seja desejado!!!

Tudo acontece rápido. Milhares vão caminhando em direção a um vótice, irremediavelmente.

Não julgo e muito menos condeno quem gosta. Meu objetivo é fazer com que todos avaliem se essas mudanças de opinião são oriundas de uma imposição externa, ou partiram realmente de suas próprias cabeças.

Bom seria se a Humanidade estivesse em voga... no alvo da moda!!!

Um amigo me contou há três semanas que, uma psicóloga que ele conhece, EXIGE ser chamada de DOUTORA.

A batalha do ego é algo tão interessante que, parece até filme de ficção.

Nessa terra é assim: médico é doutor, advogado é doutor, engenheiro é doutor, odontologista é doutor, veterinário é doutor... tem até psicólogo querendo entrar na brincadeira.

Que rufem os tambores!!!

Senhores e senhoras,

Doutor é apenas quem faz Doutorado; Isso é Lei e vale para todos.
A tradição faz com que chamemos esses profissionais de doutores. A mesma tradição que fazia quem tinha muito dinheiro ser igualmente denominado doutor ou até, coronel.

A necessidade de um título, de um nome - é claramente um COMPLEXO!!!

Eu aprendi que trabalhador não tem nome, tem responsabilidade.

O profissional tem que ser consciente de que, é a excelência do exercício de suas funções que fará com que seu trabalho seja dignificado, ao invés de arrogar para si tratamento ao qual não faça jus.

Cada um está no caminho que seu nível evolutivo permite. Quando criticamos alguém pelas suas preferências, estamos dando margem ao complexo de superioridade. Não somos superiores a ninguém, em nada. Todos temos as nossas chagas.

Não podemos nos perder no meio do processo. Existe uma linha tênue que separa o julgamento que fazemos algo, do julgamento que fazemos de alguém. Apontar um indivíduo baseado somente em suas preferências, é imprudente e irresponsável, no mínimo!!! Aliás, não devemos fazê-lo por nada.

Só posso concluir que o mundo está cheio de teórico e sociólogos dizendo como temos que viver as nossas vidas.

O casamento civil homossexual é uma vitória do bom senso. E assim, as chagas da discriminação que mancham a nossa História estão dando lugar ao Princípio de Igualdade. O legítimo! Porque todos têm o direito de amar...

Vejo pessoas que se acham melhores que outras por motivos tão insignificantes, que não respeitam as escolhas e a condição de ninguém - de religião e sexualidade, a programa de televisão.
Desse comportamento recorrente, nascem os indivíduos que se acovardam diante da opinião alheia. Não assumem suas preferências por medo de serem execrados pelos "donos da verdade" e "doutores" em direcionar a vida do próximo.
Os conceitos de liberdade e julgamento são abrangentes demais, e muitos se perdem pelo caminho profanando seus verdadeiros significados.

Tem que existir coerência entre o que se fala e o que se vive. Não existe mérito em gritar que é a favor da liberdade e que não se deve julgar e, no mesmo momento, sem nem respeitar a pontuação, dizer acéfalo aquele que discorda de você. Ora, estou errada ou isso é um julgamento, com direito a sentença e todo o resto???

Por eles, eu choro hoje.

Coisas pretensamente intelectuais me irritam.

E o que dizer do que sinto??? Estou vivendo em chamas.