Coleção pessoal de pretobom

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XIII E lá para o final do mês

Chega a Festa de Largo

Patrão torna-se freguês

E os fiéis saem do armário.

XIV Tem a afamada Cavalgada

Um monte de atrações

E os amantes da Vaquejada

Demonstram suas emoções.

XV Vem pessoas de todos os Estados

São três dias de alegria

Pra curtir a Festa de Largo

Em Ibitupã Bahia!

XVI Terra de poetas ocultos
Artistas que não têm valor
Lugar dos cantores mudos
Em vez de teatro, só ator.

XVII Tivera ``Explosão do Momento"

Hoje caminhando ``Nazzueira"

Apenas, contudo lamento

Ver algazarra, bobagem e bebedeira.

XIX Venha pra Ibitupã passear

E verá como é gostoso

E com um ibitupaense namorar

Não se esqueça de banhar-se nas águas do Rio Novo.

XX Conheça a bondade da nossa gente

Visite a Ponte do Criminoso

Conheça a solidariedade da nossa gente

Não se esqueça de banhar-se nas águas do Rio Novo.

XXI Faça um piquenique

Na intrigante Serra do Moni

Aqui ninguém faz trambique

Lá onde a lua cheia se esconde.

XXII Caso queira conhecer outro lugar

Ouvir lendas de caça ao tesouro

Você não irá se desanimar até encontrar

A abençoada Região do Ouro.

XXIII Tem ainda o nosso Garapa

Cheias de pessoas humildes

Todo ano vão pra Bom Jesus da Lapa

Rezar pelas pessoas tristes.

XXIV Se preferir ainda tem

A querida Serra da Lontra

Mas se nem tudo lhe convém

Apresento-lhe a Cabocla com muita pompa.

XXV Hoje ainda tem escravidão

Em algumas fazendas ibitupaense

Trabalhadores vítimas de exploração

Cadê as autoridades Ibicuense?

XXVI Os trabalhadores são humilhados

Não tem jornada fixa de trabalho

Não tem horas extras e nem feriados

Só apenas um mísero salário.

XXVII Infinito Deus o que irá acontecer

Com esses trabalhadores pobrezinhos?

Sem justiça a padecer...

Nas mãos destes fazendeiros mesquinhos.

XXVIII Trabalhador cadê vossos direitos?

Oh,triste lugar da desinformação!

Brasil teus filhos são leigos

Uma grã vergonha para Nação.

XXIX Porque quem tem informação

Ficam de braços cruzados

Fingindo que é normal esta situação

Rindo destes míseros explorados.

XXXI Que azul penetrante celeste

Denuncie a autoridade competente

Não quero ser marionete

Servindo de espetáculo circense.

O maior pecado é a omissão
Eu defensor dos humilhados
Peço coragem a Deus e ação
Porque os humilhados serão exaltados.

XXXIII Sonho em tiver independente

Minha Ibitupã querida amada

Sendo caridoso com a minha gente

Jamais se esqueça da cicatriz sarada.

XXXIV Amaremos os estrangeiros

Daremos valor aos nossos artistas

Pondo ordem aos desordeiros

Cantando canções antigas