Coleção pessoal de PMarcos
Infelizmente, tristemente, a justiça brasileira praticamente acabou, pois a CASA MAIS ALTA dessa justiça passou a julgar tudo POLITICAMENTE e jamais JURIDICAMENTE!
Não havendo repasse...
Sempre haverá um impasse...
Como desviar o dinheiro sem alarde...
Esse é o raciocínio de todo covarde...
Que, com a população...
Não tem nenhuma consideração!!!
Sábado estrelado...
Meu amor do meu lado...
Só recebo carinho...
Logo mais, um bom vinho...
Somente o frio é mercenário...
E a piscina... faz parte do cenário!
Temos um grande poder interno e, muitas vezes, o desconhecemos!
Mas que poder é esse?
É o poder de nossas próprias decisões!
Quando esse poder pende para o lado das coisas certas e honestas ele, para o seu entorno, o torna um indivíduo poderoso!!!
Fique à vontade para usá-lo!!!
Encontrando aquele senador, adepto do DPVAT...
Que, aos abusos dos nossos direitos, nunca combate...
Vou lhe dizer, na cara, com uma postura de nobre...
Que tal adicionarmos Fósforo e Ouro no seu Cobre...
Certamente, de imediato, ele nada vai entender...
Porém quando, quimicamente, raciocinar irá compreender...
E sorrindo, com os olhos, vai pensar: que coisa mais tosca...
Como esse eleitor, sem me conhecer, acertou na mosca!!!
Quando alguém, em desespero me procura, faço com que o meu cérebro cale a sua boca e que o meu coração abra bem os seus ouvidos!
Pedro Marcos
Algumas coisas eu não sei, como, por exemplo: quantas estrelas há no céu, quantos grãos de areia existem na praia ou qual a distância até o infinito; mas isto não me preocupa, porque o que realmente importa é que eu lhe amo e você me ama também, e isto eu sei!
Pedro Marcos
ENSINAMENTOS NO FUNDO DE UMA PANELA
Ainda há pouco estava na cozinha acompanhando a Lulukinha, minha esposa, fazendo uma sobremesa e ela, de repente, me dá uma panela para eu “raspar o fundo” e imediatamente voltaram a minha mente cenas de minha infância.
Naquela época, minha mãe, a sábia Dona Cotinha fazia exatamente igual, ou seja, deixava generosas porções de sobras de doces no fundo das panelas para que eu aproveitasse e desse uma raspadinha.
Essas raspadinhas não eram de graça não, porque toda panela raspada eu tinha que lavar e só haveria fundo de panela para aproveitar se eu participasse de toda a confecção da sobremesa.
Atualmente percebo a sagacidade e genialidade da Dona Cotinha, porque estava me ensinando, ao participar das suas atividades, da importância da mulher em uma casa e, também, ao me fazer lavar as panelas que não era humilhante para o homem ajudar a mulher; muito pelo contrário, esse tipo de atividade estreitava mais os laços familiares.
Dona Cotinha já se foi, mas os seus ensinamentos permanecerão em mim para sempre!
Pedro Marcos
A minha primeira aula, no início da década de 60 do século passado, até parece coisa de novela: na época, jantava na casa de uma tia em Ponta Grossa, e, enquanto jantávamos, a luz apagou por duas vezes em razão do mau tempo - os mais antigos, certamente, lembrarão que, naquele tempo, a cidade era abastecida pela Companhia Prada de Eletricidade, não muito confiável. Minha tia uma pessoa excessivamente previdente insistiu em que eu levasse vela e fósforo, pois iria dentro em pouco dar a minha aula e poderia faltar energia durante a mesma. Recusei em princípio, mas, devido à sua insistência, resolvi concordar.
Começou a aula, eu tremia mais do que “vara verde”, passam 5, 10 minutos e, pasmem vocês, a luz apaga. Imaginem o olhar de surpresa na sala quando eu tiro do bolso uma vela e acendo, colocando-a no canto da mesa; a partir daí a primeira aula de minha existência ficou como tudo à luz das velas, mais fácil e, neste momento, senti que era aquilo que iria fazer o resto da minha vida.
Pedro Marcos
Sei que te amo, porque me pego pensando em coisas que só um apaixonado imaginaria, como, por exemplo: ser o vento para desmanchar os teus cabelos, ser a terra para sustentar a suavidade do teu caminhar, ser a água do teu banho para poder acariciar o teu corpo inteiro e ser o ar que respiras para, quando não estiver ao teu redor, te fazer sufocar com a minha ausência e, também, para te conhecer melhor externa e internamente.
Pedro Marcos
Hoje aconteceu um fato bastante significativo para mim, estava realizando a limpeza de um apartamento que acabei de reformar e tinha um grande problema, porque duas caixas de papelão bastante grandes, entulhadas de materiais que queria me desfazer estavam atrapalhando a faxina e não poderia deixá-las nas lixeiras do prédio, pois ali elas não cabiam, assim fui para a janela do apartamento para pensar no que fazer com as referidas caixas. Enquanto estava na janela, coincidentemente vi passando um catador de lixo reciclável com seu carrinho de coletas, eu chamei a sua atenção e perguntei se ele queria as caixas, ele imediatamente falou que sim.
Com certa dificuldade desci as caixas até a rua e as entreguei ao catador e ele de maneira bastante educada agradeceu a “doação”, nesse momento falei: espera ai, quem deve agradecer sou eu, pois você está resolvendo um grande problema meu. Bati afetuosamente em suas costas e estendi a mão para cumprimentá-lo e, para minha surpresa, ele de maneira desajeitada começou a limpar as mãos em sua bermuda, num gesto impulsivo segurei a sua mão e falei: para com isso a sua mão pode estar suja, mas seu trabalho é extremamente limpo.
A minha surpresa foi muito maior quando vi uma lágrima rolar de seus olhos e ele falou: “doutor” sabe há quanto tempo um homem como o senhor não me cumprimenta assim?
O fato com certeza me emocionou, eu lhe disse: “cara” eu não sei a respeito dos “outros homens como eu”, mas pode ter certeza que tenho orgulho em cumprimentar uma pessoa que realiza um trabalho que contribui e muito com o meio ambiente e com a economia do nosso país e, fique certo, o seu trabalho é tão digno como outro qualquer aqui no Brasil.
Algum tempo depois, quando voltei à janela do apartamento, o meu amigo Carlos, olhou para cima me deu um “tchau” e empunhando o seu carrinho com o peito um pouco mais estufado e, talvez, com a sua dignidade um pouquinho mais restaurada, seguiu para as suas próximas coletas e, com certeza, transformando a nossa cidade em um lugar mais agradável de viver! Pedro Marcos
ÀS VEZES ME PERGUNTO: QUEM SOU EU?
Às vezes sou imponente como uma grande montanha.
Às vezes sou fraco como o lírio do campo que se verga ao menor dos ventos.
Às vezes compreendo e sou até um ombro amigo.
Às vezes me irrito ao menor barulho.
Às vezes falo “pelos cotovelos”.
Às vezes sou mestre do falar em silêncio absoluto.
Às vezes sou amante insaciável.
Às vezes nem reparo que do meu lado está alguém carente.
Às vezes perdoo erros quase imperdoáveis.
Às vezes condeno sem nem mesmo analisar os motivos para tal condenação.
Às vezes amei e fui amado.
Às vezes amei e fui rejeitado e, também, fui amado e não amei.
Às vezes escrevo coisas que nem eu mesmo entendo.
Agora, relendo o que escrevi acima, me encontrei: SOU UMA PESSOA COMO OUTRA QUALQUER.
Pedro Marcos
Quando era ainda muito jovem, alguém me disse um dia:
- É melhor chorar dentro de uma Mercedes ou de uma BMW do que dentro de um ônibus!
Naquele mesmo dia, pensei: ACHO QUE O MELHOR É NÃO CHORAR!
Pedro Marcos
Sempre fui um errante lobo solitário...
Comigo mesmo, jamais me senti sozinho...
Mas, quando lhe conheci, fiquei seu presidiário...
Agora, já não consigo mais viver sem o seu carinho...
Juntos, num piscar de olhos, nós constituímos a nossa família...
Hoje, o “lobo solitário”, não consegue mais viver longe dessa matilha!
Pedro Marcos
O que sei, mal cabe em um dedal...
Não, isso não me deixa mal...
Fingir saber mais, me tornaria banal...
Sei que aparentar o que não somos é fatal...
Com a mente aberta vou aprendendo, até o final!
Pedro Marcos
Educação um verdadeiro caos...
Saúde está muito melhor no Laos...
Segurança pública não existe...
Estradas federais deixam a gente triste...
Água e luz já começam a faltar, isso dá medo...
Porém os políticos, altaneiros, põe a culpa em São Pedro...
Corrupção grassa solta em toda a nação...
E o (des) governo nem aí, porque quem paga a conta é a população!
Pedro Marcos
Hoje encontrei meu relógio de bolso, um Tissot de ouro, sorrindo dei-lhe corda e ele começou a funcionar. Retribuindo o meu sorrido, ele sussurrou:
Que tal nós dois no tempo voltar?
Você vai, certamente, remoçar...
A sua alegria a todos vai contagiar...
E eu, ao seu lado, vou novamente a hora marcar...
Não pense muito, pois nós dois só temos a ganhar!
Pedro Marcos
A taça está triste...
Sem seu amado tinto...
O saca-rolha em riste...
Libertou o vinho e alegre ficou, pressinto...
O dono do conjunto, ainda, na expectativa...
Mas, logo ele estará na fase gustativa...
Basta unir vinho e taça...
E, assim, seu desejo satisfaça!
Pedro Marcos
A delicadeza é algo que me toca profundamente e, sem que eu esperasse encontrá-la, a delicadeza me tocou na forma de uma brisa suave e que transformou o meu dia num momento glorioso. Ontem recebi um presente, ou seja, uma garrafa de um grande vinho português da região do Douro e este vinho é realmente espetacular; o motivo do presente é que hoje é o dia do Químico e uma ex-aluna, lembrando-se disso, teve a gentileza de me presentear. Menina, espero que você seja minha amiga no Face e esteja lendo o que aqui escrevo, porque pessoas delicadas como você não se identificam, porque o ato de presentear é muito maior do que o de se identificar, assim não sei quem você é, mas a frase do seu cartão é realmente marcante: “Obrigada por ser um mestre no verdadeiro sentido da palavra”. Garota pode ter certeza, tendo discípulas como você, ser mestre é a coisa mais fácil do mundo.
Obrigado pela lembrança, pelo vinho, pelo cartão e, principalmente, pela sua grande delicadeza.
Pedro Marcos