Coleção pessoal de PhiLucas

Encontrados 11 pensamentos na coleção de PhiLucas

‎"Diante dos foras que a vida me deu, dos erros que cometi, das dores que o mundo me infligiu, eu poderia adotar a revolta, esquecer do amor, mas isso seria muito óbvio, lógico, coerente e consequente. Definitivamente nenhum desses atributos combinam comigo. Portanto, continuarei lutando, pensando, crendo e amando. A mediocridade de fazer o normalmente se faz me parece tão feia e deselegante, que a repilo assim como faz a luz quando vergasta as trevas."

O que obtém o obtuso através do esforço,destrói ele pelo mesmo atributo.

O grande perigo da imbecilidade é que ela vicia e contamina o que há ao redor.

O que será capaz de nos salvar do demônio da ignorância?
Este, o único e poderoso demônio, nunca foi tão forte! Justamente em um momento da história que se gaba de ser a era do conhecimento, vemos a intolerância vomitar o mal em cima de nós todos. Paz é o estado daquele reconhece a insapiência humana diante do mundo em que vivemos. Felicidade é aceitar que o saber bom é o saber que zela pela integridade de todos, que a única e verdadeira propriedade é aquela que pode ser dividida entre todos e não aquela que foi usurpada por apenas um.
Sonhar, pensar e amar: mudar é preciso. E a mudança é a única luz para a sombra do não saber!

Nunca subestime os problemas: todos eles merecem atenção e reflexão para serem superados.

Quase que invariavelmente, o caminho dos fortes é solitário.

"No silêncio insano da intermitência entre meus estados febris de consciência, respiro descompassadamente e me precipito no vazio escuro da incerteza de um novo dia. Brumas de torpor ocultam o intermédio entre o sono e a vigília e ao chegar o crepúsculo de mais uma jornada, encontro-te em mim. Escondida, sufocada pelo meu orgulho, sequiosa por irromper do fundo de minh`alma e clamar por si mesma, chamando-se para junto de mim..."

Deve ser parte do que chamam humildade, admitir o vazio que existe em nossa alma. Deve fazer parte do que chamam coragem, se permitir visitar e tocar este tal vazio. Me parece, ao mesmo tempo que aporética, verdadeira a percepção de que é imensa, vasta e repleta de coisas a vacuidade. Talvez seja o vazio apenas um tipo de matéria que nossos sentidos não apreendem, mas por um ou outro desajuste, às vezes escapa um pouco dele para nossos olhos ou ouvidos... Para não dizer, que percebêmo-lo através da alma.

Com o tempo aprendemos que sentimentos não são banais. Que devemos preserva-los e nos preservar sempre que possível. Sentimentos são coisas preciosas. E assim sendo, não devem ser desperdiçados com quem não sabe dar o devido valor a eles. Portanto, não devemos nos sentir culpados quando mantemos um certo distanciamento diante das pessoas e da vida. Em suma, não se escancara as portas do coração em uma primeira abordagem, em um primeiro sorriso. O nome disso é leviandade, e isso é uma lição ensinada pelo tempo... Uns chamam de frieza, mas eu de auto-preservação. Um pouco de cautela é bem vinda em todas as relações que estabelecemos com pessoas. Isso se aplica a amizade, sociedades, relação de trabalho e relacionamento afetivo. Valorize o que há dentro de você como uma jóia de valor incalculável, por que se você não o fizer, certamente não é o outro que fará por ti. Coisas como: amizade, amor e afeição são construídas com o tempo, tijolo por tijolo, degrau por degrau. Que só se tornam castelos quando há esforço em um mesmo sentido de todas as partes envolvidas. Quando apequenamos o que sentimos, acabamos por nos tornar pessoas pequenas, e certamente não é isso que queremos para nossas vidas!

"Quando você diz algo sobre amar, sobre amor, tenho a impressão que não é apenas um rosto que tu vês diante dos olhos, nos teus sonhos. Várias caixinhas vão guardadas no fundo do teu coração. Cada uma delas com uma dose de carinho por alguém. Vez ou outra, abre uma delas e se delicia com as memórias dos dias bons ou se angustia com as dores da distância.

O sentimento diante de cada uma delas é o mesmo, embora os rostos diferentes. Você os recolhe, fechando a caixa rapidamente, como se flagrando-se em um crime, recolhe a si mesma. Tranca-te.
Tu'alma não suporta doses tão grandes de sentimentalidade sempre. Tens uma alma convalescente dos desvarios e desenganos. Por isso finge-te forte nos dias comuns...

É como se eu te visse, neste momento acessando algo hoje proibido, pelas desventuras do tempo e pelos acontecimentos que a vida nos traz. Mas sei também que te delicia a cada lembrança, a cada momento bom que guardastes dentro de ti. Embora haja o mundo a tua volta, teu espírito segue em luto, calado. E se juras hoje e antes um amor eterno é para distrair-te da tediosa necessidade de fugir te si mesma..."

Engraçado como certas peças do passado se desconectam da paisagem de nossa vida e deixam de fazer sentido pra nós. Alguns rostos reaparecem como o daquele parente distante que gostamos sem conhecer bem, mas depois se esvaem como brumas de uma noite fria.