Coleção pessoal de PensandoComOCoracao

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Ora, Deus assim o dispôs para que aprendamos a carregar uns o fardo dos outros; porque ninguém há sem defeito; ninguém sem carga; ninguém com força e juízo bastante para si; mas cumpre que uns aos outros nos suportemos, consolemos, auxiliemos, instruamos e aconselhemos.

Quanta virtude cada um possui, melhor se manifesta na ocasião da adversidade; pois as ocasiões não fazem o homem fraco, mas revelam o que ele é.

Queremos que os outros sejam corrigidos com rigor, e nós não queremos ser repreendidos. Estranhamos a larga liberdade dos outros, e não queremos sofrer recusa alguma. Queremos que os outros sejam apertados por estatutos e não toleramos nenhum constrangimento que nos coíba. Donde claramente se vê quão raras vezes tratamos o próximo como a nós mesmos.

Procura sofrer com paciência os defeitos e quaisquer imperfeições dos outros, pois tens também muitas que os outros têm de aturar. Se não te podes modificar como desejas, como pretendes ajeitar os outros à medida de teus desejos? Muito desejamos que os outros sejam perfeitos, e nem por isso emendamos as nossas faltas.
(Imitação de Cristo)

Bem-aventurados os pobres pelo espírito, os que, pela força do espírito, se emanciparam da escravidão da matéria. Deles é o reino dos céus, agora, aqui, e para sempre e por toda a parte, porque, sendo que o reino dos céus está dentro do homem, esse homem leva consigo o reino da sua felicidade aonde quer que vá...

Quem fez dos bens materiais um fim, em vez de um meio, pratica idolatria, porque “ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro”. Quem serve é servo, escravo, inferior. Quem serve ao dinheiro proclama o dinheiro seu senhor e soberano, e a si mesmo servo e súdito. Mas quem obriga o dinheiro a servir-lhe é senhor do mesmo, porque usa o dinheiro como meio para algum fim superior.

Entre possuidor e possuído há, verbalmente, apenas a diferença de uma letra, o “r” – mas esse “r” fez uma diferença enorme, porque e o “r” da redenção. O possuído é escravo – o possuidor não possuído é remido da escravidão. Quem não sabe possuir sem ser possuído, fez bem em se despossuir de tudo. Mas quem sabe possuir sem ser possuído pode possuir.

Ser rico não é pecado – ser pobre não é virtude.
Virtude ou pecado é saber ou não saber ser rico ou pobre

Anatomicamente, o homem não mudará, provavelmente; mas funcionalmente os seus nervos cerebrais evolverão ainda, a fim de lhe possibilitar a captação de vibrações cósmicas que ele ainda não percebe hoje em dia.

... a existência atual é menor que a essência potencial

...ninguém se torna explicitamente o que não é implicitamente

Creação é a manifestação parcial do Infinito em forma finita; evolução é a continuação dessa manifestação, de um finito menor para um finito maior.

O homem é a alma, isto é, o próprio espírito de Deus em forma individual, a qual se manifesta por meio dos sentidos do corpo e dos pensamentos da inteligência.

Deus não é bom nem mau, no sentido ético em que costumamos tomar estas palavras; Deus está para além do bem e do mal, no sentido metafísico, isto é, universal.

O Universo como efeito finito é uma manifestação de Deus, mas o Universo como causa infinita é Deus

O mundo é eterno e infinito em sua causa ou essência, porém temporário e finito em seus efeitos ou existência.

Deus é a Causa Única e Infinita do universo, que se manifesta em vários efeitos finitos, como sejam: matéria, energia, luz, vida, inteligência, razão, consciência, amor, verdade, bondade, felicidade, etc.

Os sábios e os santos, quando vivos, são geralmente perseguidos; depois de mortos, são, não raro, admirados e canonizados. É que eles, em vida, haviam avançado séculos e milênios de evolução – e isto destruía a cômoda segurança dos muitos, que escoravam a sua pseudo-segurança em elementos de massa e tradição.

Sempre de novo um passo a frente:
Precisamos ser habitados por essa ideia de um amanhã a ser construído. Mil e uma razões aparecem cada dia para minar toda determinação de nosso agir. “Para que isso? De que adianta? Parece que as pessoas sentem-se convidadas à sabedoria hedonista, à modesta felicidade do momento, ao fatalismo desencantado. Satisfazemo-nos com migalhas de pequenas alegrias do presente, coisas pequenas, tão pequenas, tão insignificantes quando esse nosso coração é feito para as alturas. Renunciando a dirigir nosso olhar para um horizonte mais vasto as novas gerações nos surpreendem cansados e repetitivos. O mundo que construímos parece não entusiasmar. Apoiados na herança do passado e já com um pé no futuro, nesse tempo de busca do novo, desbravamos as trilhas do amanhã.

Encaremos a vida como um presente:
“De tanto nos queixarmos de trabalhos, sofrimento e penas em nossa vida diária corremos o risco de esquecer que a vida é uma dádiva, o grande dom que recebemos de Deus. Se não tivéssemos nascido, ninguém sentiria nossa falta. Ninguém teria notado nossa ausência. Tudo teria seguido sua marcha e nós teríamos ficado esquecidos para sempre no nada. E apesar de tudo vivemos. Operou-se esse milagre único e irrepetível que é minha vida. Como diz o genial pensador judeu Martin Buber, “cada um dos seres humanos representa algo novo, que nunca antes existiu, algo original e único”. Ninguém antes de mim foi igual a mim, nem jamais o será. Ninguém verá o mundo com os meus olhos. Ninguém acariciará com as minhas mãos. Ninguém rezará a Deus com os meus lábios. Nunca ninguém amará com o meu coração”.