Coleção pessoal de pensador

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⁠Você vai se casar comigo, me beijar ou me matar? É só um jogo, mas sério, aposto nos três para nós dois.

⁠Eu me sinto tão no ensino médio sempre que olho pra você.

⁠A bela múmia

Comeu, dormiu, caçou,
adorou vários deuses
e hoje, insepulta,
ri para os turistas.
Nem tão frágeis são os ossos.
Passaram-se milênios
e quem vê quem?
Você tão antiga, acordada,
eu tão moderna,
ainda não fui dormir.
O fio do colar está perfeito.
Em gravuras antigas
aprendo como se adora o deus.
Braços erguidos, as conchas das mãos
voltadas para o alto.
Aplacam-se os neurônios,
fica tudo perfeito novamente:
a batalha contra os ratos,
a angústia de pensamentos
que perturbam o sono,
o que "excede todo entendimento"
e este amarelo radioso
sugerindo que maio está voltando.
Muito cuidado com o recém-nascido.

⁠Categorias

Não nasci assim mãe,
assim avó,
assim tia.
Já fui filhinha,
irmã,
fui coleguinha.
Única e singular,
já fui louçã.
Agora,
mal começa a manhã,
entra noite, sai dia,
sou só dona Maria.

⁠Herança

Deus dirá para mim, quando eu morrer:
Toma, filha, a escritura deste lote de pedras,
a eternidade é tua
pra cheirar capim seco à margem da ferrovia,
ver teu pai dando guerra às saúvas
e escutar tua mãe cantando.

⁠Filme B

Colarinho sujo e gravata,
cabelo pintado e caspas.
O close capta a canastrice do crápula.
Tem uma traça no traje que ele veste
fazendo papel de rico.
Balança o lustre de lata
no teto de papelão.
Atores, rosas expropriadas de sua alma,
meu límpido espelho.

⁠Trem noturno

O trem viaja sob estrelas.
Tal qual um doutor,
o pai veste guarda-pó.
‘Fagulhas entram com o vento, minha filha,
e roupa boa é uma só.’
Fagulhas e o cheiro da lenha na fornalha,
da graxa em suas unhas
como um sinal de nascença.
‘Presta atenção, minha filha,
com o trem andando.
Uma vez, uma menina espichou o braço na janela
e adeus, braço.’
O trem passou. Só ficou o que não morre:
esta memória forjada em pó de carvão e lágrimas.
Graças a Deus, não preciso dizer:
adeus, pai.

⁠O sempre amor

Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
sou de pedra-sabão.
Alegre ou triste,
amor é coisa que mais quero.

⁠A vida é curta demais para deixar o relâmpago passar e longa demais para viver sozinha.

⁠Nossos destinos estão entrelaçados, pois não posso existir em um mundo onde você não exista.

⁠É incrível como uma pessoa pode nos tocar, mesmo que a conheçamos pouco. Como uma pessoa pode nos mudar para sempre.

⁠O amor nos segue. Vai aonde formos. Não conhece barreiras sociais, distância ou bom senso. Não acaba nem quando a pessoa amada morre. O amor faz o que quer.

⁠O pregador não pode querer agradar aos homens, mas somente a Deus.

⁠Deus nunca vai desistir de você, para que você viva o propósito que ele sonhou pra você.

⁠Nunca é tarde para encontrar o seu propósito em Deus.

⁠Se suportamos viver, temos que viver com coragem. É um dever.

⁠Gosto mesmo é de viver, de acordar de manhã e sentir que estou ali, despertando aos poucos.

⁠Usar os melhores ingredientes não basta para preparar o melhor prato.

⁠Cozinhar é colocar o coração no prato.

⁠Cozinhar não é a mesma coisa que fabricar um objeto. Não dá pra fazer sem pensar.