Coleção pessoal de pensador

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⁠As escadas sempre fascinaram o homem. As grandes escadarias das cidades, as escadas dos tronos, dos templos... são um elemento fascinante, e eu sempre fui, como arquiteta, fascinada pelas ideias de uma escada. Nunca tomei uma escada como um elemento prático, para subir de um nível a outro.

⁠No fundo, vejo a arquitetura como serviço coletivo e como poesia. Alguma coisa que nada tem a ver com arte, uma espécie de aliança entre dever e prática científica.

A arte-mãe é a arquitetura. Sem uma arquitetura própria, não temos a alma da nossa civilização.⁠

⁠Existem 360 graus, então por que ficar com apenas um?

⁠Se você quer uma vida fácil, não seja um arquiteto.

⁠Arquitetura é como escrever. Você precisa editá-la várias vezes para que pareça natural.

⁠Eu não acho que a arquitetura trate apenas de abrigos, de simples interiores. Ela deve ser capaz de nos entusiasmar, de nos acalmar, de nos fazer pensar.

⁠Você realmente é um colibri. Mas não pelas razões pelas quais te deram esse apelido: você é um colibri porque, como o colibri, põe toda a sua energia em permanecer parado. Setenta batidas de asas por segundo para permanecer onde já está. Você é incrível nisso. Consegue parar no mundo e no tempo, consegue parar o mundo e o tempo ao seu redor; às vezes, consegue até voltar no tempo e encontrar o tempo perdido, assim como o colibri é capaz de voar em marcha a ré. Por isso é tão bonito estar perto de você.

⁠No final, quem se move é corajoso, e quem permanece parado é medroso; quem muda é iluminado, e quem não muda é obtuso.

⁠O fato é que é fácil entender que haja um motivo por trás do movimento, mas é mais difícil entender que haja algum também por trás da imobilidade.

⁠Marco não sente dor. Sentiu muita em sua vida. Uma vida cheia de dor, sem dúvida. Mas toda a dor sentida nunca o impediu de aproveitar momentos como este, em que tudo parece perfeito – e de momentos como este, sua vida também foi plena.

⁠Trabalhamos com os desejos, com os prazeres. Porque os desejos e os prazeres sobrevivem até mesmo na situação mais desastrosa. Somos nós que os censuramos.

⁠As crianças são extraordinárias, o senhor sabe disso, percebem mais o que é silenciado do que o que é dito.

⁠A melhor descrição que se pode fazer de qualquer lugar é contar o que nele acontece.

⁠Deveria ser de conhecimento geral – mas não é – que o destino das relações interpessoais é decidido no início, de uma vez por todas, sempre, e que, para saber antecipadamente como as coisas vão terminar, basta olhar para como começaram.

⁠Quando estudei em Cambridge, me falaram que só os humanos tinham personalidade. Por sorte, cresci com um cachorro e ele me ensinou o contrário.

⁠Todos os dias, cada um de nós causa um impacto no planeta. Só os mais pobres não têm escolha, eles fazem o que precisam para sobreviver. Vou deixar o mundo um pouco melhor ou não? Depende de nós.

⁠Quando quero fazer alguém mudar de ideia, sempre digo para alcançar a pessoa pelo coração. Com os líderes que temos por aí, não sei se eles têm coração. Como alcançá-los neste lugar se ele não existe?

⁠O efeito cumulativo de milhares de ações éticas pode ajudar a salvar e curar o nosso planeta para as gerações futuras.

⁠A esperança é um conceito frequentemente mal compreendido. As pessoas tendem a acreditar que ela não passa de um pensamento passivo, um desejo vão: eu tenho a esperança de que algo vai acontecer, mas não ajo para que aconteça. Na verdade, esse é o exato oposto da verdadeira esperança, que requer ação e engajamento.