Coleção pessoal de pensador

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⁠Enquanto viver, que outra escolha terá senão viver?

⁠Honra, pátria, bravura. Parecem ideias valiosas e nobres, não é? Ainda assim, homens morrem por elas. De forma nada nobre. De bruços na lama, sufocando-se no próprio sangue, gritando de dor. Homens que eram pais, irmãos ou filhos de alguém. Homens que foram alimentados, cuidados, educados por suas mães, só para morrer num campo de batalha, longe de quem provoca essas tragédias. Esses homens ficam em casa, intocados pelo sangue e pelas baionetas, com a pele intacta e as cobertas quentes e limpas. É assim quando ideias são levadas adiante por tolos.

⁠Honra, pátria, bravura. Parecem ideias valiosas e nobres, não é? Ainda assim, homens morrem por elas. De forma nada nobre.

⁠As respostas só vêm quando provocadas pela desobediência, livres do medo e do dogma covarde!

⁠Você carrega meu nome, e, com ele, minha reputação. Rogo para que não se esqueça.

⁠Parte do que lhes direi é fato. Outra parte, não, mas é tudo verdadeiro.

O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.

Na ribeira desse rio

Na ribeira desse rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio.
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio.

Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada.
Vejo os rastros que ele traz,
Numa seqüência arrastada,
Do que ficou para trás.

Vou vendo e vou meditando,
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando,
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando.

Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali,
E do seu curso me fio,
Porque se o vi ou não vi.
Ele passa e eu confio.

⁠Lembra de uma coisa: que um rei sempre se curva à sua rainha.

⁠Vem cá, você. Segue a sua rainha.

⁠Você acha que vai ser fácil? É a primeira vez que vão ver a gente sabendo que o trono é nosso, gato.

⁠Ideia boa é sempre um pouco louca.

⁠Se eu quisesse macho pra fazer fantoche, eu já tinha feito há muito tempo.

⁠Eu jogo alto, mas eu não sou maluco. Eu só sei ler as pessoas.

⁠Dependendo de quanto dinheiro você tem, essa cidade continua parecendo uma corte entupida de fofoqueiro.

⁠Assim como a busca pela identidade, a pulsão de compor e escrever é permanente – essa inspiração não mudou para mim.

⁠Quando mais jovem, tinha a ideia de que, quando chega uma idade, você dá as coisas por resolvidas. Mas fiz 64 e continuo tão perdido quanto aos 14 anos.

⁠Essa capacidade da gente se comunicar com outras gerações é uma grande realização, um grande prêmio para a gente.

⁠Meu negócio é escrever romance e fazer música. O grande poeta que existe em mim ainda não brotou.

⁠O mais perto que chego da poesia de maneira satisfatória é na letra da canção, que eu entendo como a forma literária mais próxima. Na feitura das letras, existe muito o rigor da poesia, mas com o apoio do ritmo e da melodia.