Coleção pessoal de otavio_mariano

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⁠Quem não está aberto às mudanças, têm uma visão limitada da vida o que impede de viver plenamente. Às novas experiências nos abre muitas portas. Não podemos viver a vida dos outros, mas sempre há algo inteligente que cabe em nós.

⁠Amizade é como um bom perfume, têm que provar o seu cheiro na própria pele, a fragrância boa dura tempo e agrada, a ruim o vento logo leva, assim, os perfumes ruins se comparam aos falsos amigos que se mascaram em belos frascos, numa beleza vazia e inútil. Vale a pena ter um bom perfume, porque zelamos por ele, como uma relíquia rara e preciosa.

Otavio Mariano

⁠Se teu colega te procuras por acaso, ao acaso também não deve recebê-lo. Há quem caminhas léguas e mais léguas para te achá-lo, e não é por acaso.

⁠Não podemos permitir que a inteligência inventada, nos roube os prazeres das coisas simples da vida que a emoção nos faz sentir. O rompimento com a realidade não é um sonho, e sim, uma patologia psiquiátrica.

⁠Depois de muitos filhos deixarem seus pais nos asilos para passearem com cachorros, agora aparece o tal do bebê reborn com direito a batismo e vagas nas creches. Às vezes acho que minha lucidez está por um fio, ou será que ainda têm alguma coisa normal neste mundo? SOCORRO🙇.

⁠ALMAS SECAS

Trago no peito
Amarras de um passado distante
Lembranças simples
Como de um carro de boi.

Tudo era tão saudável
Que até as tristezas duravam pouco
Bastava alguns dias para esquecê-las
O relógio demorava, e o sol se ponhava lento.

Hoje as tristezas duram, e o sol se põe rápido
Não observamos mais o luar
Nem contamos as estrelas
Os rios no silêncio da noite
Ouvia se os sons das correntezas.

Hoje nem mais rios existem
Só as pedras secas
Até as avencas sumiram da beirada do barranco
Minha alma também secou
Junto com tudo que se acabou.

Busco prazer nas lembranças
Mas elas me ferem o peito
E me causam melancolias
O velho pilão, não mais existe
Nem o moinho que exalava o cheiro puro do café, torrado no fogão a lenha.

Minha mente virou um museu
Que ninguém pode visitar
Meu poema é estranho para muitos
Só para aqueles que lá viveu.
Hoje tudo é diferente, inclusive eu.

As procissões pelas estradas empoeiradas
Carregavam a santinha
"Hó virgem Maria"
A mulecada a barulhar
Era para pedir a chuva
Pras nossas roças molhar.

Deus estava tão presente
Que parecia nos falar
Vocês são abençoados
A chuva não tardará.

Hoje na modernidade
É difícil acreditar
Que Deus esteja presente
Pra fazer o povo sarar
As tristezas são mais longas
E o povo se perdeu.

Deus não se moderniza, assim como o povo quer
Pra quem já viveu na roça
É difícil acreditar
Que os milagres sumiram
Nem sabemos se vai voltar.

O povo ficou incrédulo
De Deus a se envergonhar
Saudades daquele tempo
Que nunca mais vai voltar.

Por. Otávio Mariano

⁠O relógio na parede observa com tristeza nossa angústia e a nossa pressa pelo amanhã, porém, não se culpa. Já que não sabemos esperar! O amanhã também não será aproveitado, já que não estamos desfrutando do hoje.

⁠Nosso dicionário é rico em palavras e vocabulários, se usarmos um "s" ao invés do "z" tudo muda de sentido. Porém, não se escreve um livro usando um dicionário a "tira colo", a história só é formada se conter sentimentos, um livro rebuscado de palavras bonitas, pode ser bonito, mas há dúvidas na veracidade da emoção do escritor.

⁠Com o distanciamento familiar. Dizem que as funerárias com a evolução do látex, irão ter em seus planos manequins vivos para compor o funeral guiados por drones, outras, terão pessoas fazendo bico pra chorar de verdade. Deve ser horrível esta falsidade até na hora do féretro. Ainda bem que meu espírito não estará mais lá.

⁠Quando você consegue o seu lugar ao sol as duras penas, e faz com que ele seja respeitado, guardado e protegido. Isto não é bom para as pessoas que não gostam de você. Faça a sua estrela brilhar assim esmo, já que Deus te fornece luz.

⁠Talvez, esta semana que se inicia seja a melhor de todas as que eu já vivi, nas tardes de cada dia, quero me alegrar vendo o por do sol, e a noite o clarão da lua, de manhã observar o cantar dos pássaros alegres e felizes; e no final do dia, agradecer por tudo isso.

⁠Depois que conhecemos a morte, vivida na própria pele, parece que passamos a viver em espírito, enxergamos a arrogância e o orgulho do homem tão insignificante que nem ligamos para eles, quando a própria morte nos ressuscita é que percebemos o que vale a pena ou não. Valorizamos almas e não pessoas.

⁠Já procurei tantas coisas nesta vida, e acabei por nunca encontrá-las. Muitas destas coisas que eu procurava, vieram por sí só ao meu encontro. Às vezes é preciso aquietar se.

⁠Às vezes me pego triste... Talvez, meu semblante diga isso, mas minha alma é cheia de fé; ainda pretendo viver grandes alegrias e momentos felizes, "àqueles" que nunca viví. O importante é saber que Deus nos cuida e nos reserva surpresas, e estar consciente de que: sofrer ou entristecer, faz parte da vida de qualquer pessoa.

⁠Hoje estou meio incerto, entrelaçado em dúvidas. Mas minha esperança me diz, que o dia me dará presentes, antes que o sol se põe.

⁠Quando eu deixar de honrar a mim mesmo, gostar de mim mesmo, e de me admirar pelo belo romance que tenho por mim. Eu não estarei mais aqui.

⁠Às vezes temos que sorrir, mesmo que as noites, sejam demasiadamente escuras. Que o sol não tenha luz. Que os dias cinzentos e encharcados nos adoeça a alma. Eu não sou forte, eu tenho Fé.

⁠Seja cuidadoso no ato da bondade.
- Atende aos necessitados, "só os necessitados", não alimente serpentes, olhe com prudência e mansidão.
- Para que seu coração não seja magoado. E que sua consciência esteja sempre em paz.

⁠Se conhecêssemos profundamente os homens, fugiríamos deles para um mundo neutro. Deus o fez perfeito, mas o inimigo dele infiltrou em seus corações as mais excêntricas maldades.

⁠Hoje por um instante abri a janela do mundo para ouvir o seu barulho. Foi ensurdecedor, o que eu vi e ouvi. Cultos satânicos levando multidões, falsos religiosos ficando milionários aproveitando da ignorância humana, pessoas malignas sendo louvadas e endeusadas. Pronto... Fechei a janela...