Coleção pessoal de oseias_gulart

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Quando privamos nossos sentidos de ver e ouvir, mergulhamos em profundo silêncio, nos conectando apenas com nosso interior e para muitos o eco advindo da própria alma é um ruído insuportável.

Para se observar a essência (matéria-prima) de um objeto, não podemos analisar ao objeto diretamente, da mesma maneira que para se observar a essência de um indivíduo devemos analisar os fatores que o compõem

A ficção, a irrealidade são de fato coisas inexistentes e antagônicas a realidade existente? Ou, refuta-se a ilusão por incompreensão daquilo que é abstrato e intangível?

Andamos em antagonismo ao tempo, a vida é como andar numa esteira, todo movimento leva-nos a lugar algum,mas na ausência de movimentos acabaríamos tombando.

Ser sociável não consiste em apreciar estar inserido na multidão,isto é uma necessidade primitiva do ego. Sociável é o indivíduo que usa o bom senso zelando pelo espaço alheio em respeito à coletividade e a individualidade de cada ser.

Os políticos são o retrato da própria sociedade, e os governantes o reflexo daqueles que os elegem.

A ignorância é a pior praga da sociedade, o melhor antídoto é a educação.

A vida é uma pausa entre duas certidões; a de nascimento e a de óbito. Aqueles que não se arriscam por amor não lutam pelo que acreditam e não vão em busca do que querem estão desperdiçando papel.

O quanto que ama-se uma pessoa está atrelado ao tanto que ela consegue magoar-te

As pessoas se relacionam usando o mesmo critério para busca de emprego; avaliam a quantidade de benefícios que determinada relação poderá trazer ao invés de buscar alguém que ame o suficiente para doar-se por completo.

Quando usamos nossos sentidos percebemos o mundo,quando usamos a mente sentimos o universo.

Nossa existência resume-se no legado deixado após deixarmos de existir.

A mente vai além daquilo que os limitados sentidos não alcançam.

A dificuldade de conseguir algo é o principal pretexto do indolente para nem sequer tentar.

Durante a vida, idealiza-se a busca de coisas para a felicidade. Diante da morte descobre-se que a felicidade era a própria vida.

A única luta na qual já entramos nela derrotados é aquela cujo propósito não vale a causa.

Melhor é a tristeza da realidade do que a alegria da ilusão.

O desespero e a ignorância tornam o indivíduo irracional, pois renuncia a fé naquilo que é superior para buscar milagres de entidades inferiores.

Nós não sabemos explicar a morte porque não entendemos o que é a vida.

O supersticioso se prende na ilusão que um gesto á capaz de anular todas as ações anteriores.Por ignorância acreditam que podem transformar efeitos em causa.