Coleção pessoal de josecoutinho

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Quem tem telhado de vidro no Rio de Janeiro deve verificar se este é à prova de bala.

Houve época em que um clube de futebol lançava mão da prata da casa; hoje se vê obrigado a usar a lata da casa do vizinho.

A porta pantográfica é porta covarde, é porta de correr.

Estrela cadente é um meteorito que cai do céu toda vez que alguém lá em cima deixa de pagar a conta de luz.

Com a chegada dos árbitros de vídeo ao futebol teremos maior contribuição da tecnologia da informação, e será possível dizer: os olhos são as windows da alma.

O agiota ao acordar re-cobra os sentidos.

Aumenta muito a população flutuante no Rio de janeiro a março.

Na vida tudo é relativo. Acertar uma quina pode render-lhe uma bolada em dinheiro ou só um galo.

Vários parlamentares em Brasília estão usando ternos caríssimos, feitos sob medida... provisória.

A professorinha do pré-escolar pôs a criança de castigo porque não estava colando.

Com os modernos relógios digitais não é possível chegar as nove em ponto.

Com o grande artilheiro, seja do passado ou da atualidade, acostumado a fazer muitos gols, cabe dizer: “Tantos fez como tantos faz”.

Livraria é o local onde os livros estão dispostos a fazer ordem unida.

Se você ficar se lamentando à toa por um minuto que seja, você perde exatamente 60 segundos da sua vida.

Luto é o estado permanente do trabalhador brasileiro: luto de manhã, luto de tarde, luto de noite para ganhar uma merreca.

Falta muito para o salário mínimo ser considerado minimamente digno; no mínimo, outro salário.

A ditadura é um regime de emagrecimento de toda sorte de liberdade.

É o cúmulo da teimosia o cara torcer o tornozelo só pra não dar o braço a torcer.

O entregador de ouro no futebol é o mestre em entregar o jogo de pés beijados.

Silêncio é a maviosa melodia, inaudível aos ouvidos humanos, tocada por instrumentos de sopro vindos do plano espiritual.