Quem tem telhado de vidro no Rio de Janeiro deve verificar se este é à prova de bala.
Houve época em que um clube de futebol lançava mão da prata da casa; hoje se vê obrigado a usar a lata da casa do vizinho.
A porta pantográfica é porta covarde, é porta de correr.
Estrela cadente é um meteorito que cai do céu toda vez que alguém lá em cima deixa de pagar a conta de luz.
Com a chegada dos árbitros de vídeo ao futebol teremos maior contribuição da tecnologia da informação, e será possível dizer: os olhos são as windows da alma.
O agiota ao acordar re-cobra os sentidos.
Aumenta muito a população flutuante no Rio de janeiro a março.
Na vida tudo é relativo. Acertar uma quina pode render-lhe uma bolada em dinheiro ou só um galo.
Vários parlamentares em Brasília estão usando ternos caríssimos, feitos sob medida... provisória.
A professorinha do pré-escolar pôs a criança de castigo porque não estava colando.
Com os modernos relógios digitais não é possível chegar as nove em ponto.
Com o grande artilheiro, seja do passado ou da atualidade, acostumado a fazer muitos gols, cabe dizer: “Tantos fez como tantos faz”.
Livraria é o local onde os livros estão dispostos a fazer ordem unida.
Se você ficar se lamentando à toa por um minuto que seja, você perde exatamente 60 segundos da sua vida.
Luto é o estado permanente do trabalhador brasileiro: luto de manhã, luto de tarde, luto de noite para ganhar uma merreca.
Falta muito para o salário mínimo ser considerado minimamente digno; no mínimo, outro salário.
A ditadura é um regime de emagrecimento de toda sorte de liberdade.
É o cúmulo da teimosia o cara torcer o tornozelo só pra não dar o braço a torcer.
O entregador de ouro no futebol é o mestre em entregar o jogo de pés beijados.
Silêncio é a maviosa melodia, inaudível aos ouvidos humanos, tocada por instrumentos de sopro vindos do plano espiritual.