Coleção pessoal de operseguido

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Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.
Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que o desgosta?
Amo-a. Mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.


Poeta, fita o espaço
E deixa de meditar.
É que... eu quero um abraço
E você persiste em negar.
Poeta, está triste eu vejo
Por que cisma tanto assim?
Queria apenas um beijo
Não deu, não gosta de mim.
Poeta!
Não queixas suas aflições
Aos que vivem em ricas vivendas
Não lhe darão atenções
Sofrimentos, para eles, são lendas.

Poeta, por que choras?
Que triste melancolia.
É que minh’alma ignora
O esplendor da alegria.
Este sorriso que em mim emana,
A minha própria alma engana

Lá no interior eu era mais feliz, tinha paz
mental. Gozava a vida e não tinha nenhuma enfermidade. E aqui em
São Paulo, eu sou poetisa!

(...) quando percebi que eu sou poetisa fiquei triste porque o excesso de
imaginação era demasiado.

E eu, com muito mais consciência para sentir sua morte dessa vez. Imenso prazer que vem acompanhado da dor.

Você foi tomando forma, tomando corpo, renascendo um pouco pra mim... mas pra morrer de novo.

Deixei de sentir medo ao começar a te buscar.

Pouco a pouco... as dores viram água... viram mémoria

E depois, como tudo, o medo desapareceu, e você também foi desaparecendo junto com ele.

Eu me vejo tanto nas suas palavras que começo a me perder em você.

Minha mente é muito perigosa. É incrível o quão é difícil para mim não pensar. Até agora tem sido impossível.

O medo de que eu fosse seguir seus passos começou a se desfazer, mas eu continuei achando que você, Elena, estava dentro de mim, era um estar em mim...

Se a vida é simples do que é que eu tenho medo?

A alma resiste muito mais facilmente às mais vivas dores do que à tristeza prolongada.

A melancolia é a felicidade de se ser triste.

A vida é a infância da imortalidade.