Coleção pessoal de normins

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Não fui o que os outros foram
Não vi o que os outros viram
Mas por isso, o que amei,
amei sozinho.

Quando um louco parece completamente lúcido é o momento de colocar-lhe a camisa de força.

Assim que nascemos, choramos por nos vermos neste imenso palco de loucos.

O louco, o amoroso e o poeta estão recheados de imaginação.

⁠Homenagem aos mortos servem apenas para a exibição dos vivos

Malditas pessoas tediosas! Em todo o mundo propagando novas malditas pessoas tediosas. Que show de horrores. O mundo está tomado por elas.

Nada é eterno. O café esfria, o cigarro apaga, o tempo passa, as pessoas mudam.

Um domingo, uma chuva, uma garrafa, um copo, um cigarro, um coração e várias lágrimas.

Faz aquele café meio amargo, toma três goles, fuma teu último cigarro. Passa um batom vermelho. Ajeita o cabelo e vai.

E eu impávida finjo que não tenho dono. Pontas de cigarro apagadas eu recebo. Um dia vou pegar fogo. De noite fico sozinha no escuro, vazia, pousada num canto do chão. Meu silêncio fede. Ai de mim, que sou o receptáculo da morte das coisas.

Enquanto um homem tivesse vinhos e cigarros à sua disposição, ele poderia resistir.

Porque hoje eu só quero chorar como um poeta do passado, e fumar o meu cigarro na falta de Absinto.

Morro pois não me resta mais nada na terra para aprender e conquistar.

O arrependimento é a inocência dos pecadores.

Se você não contar a verdade sobre si mesmo, você não pode contar a verdade sobre as outras pessoas.

Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial.

A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata.

Uma mulher espera-me, tem tudo, não falta nada. Mas faltaria tudo se faltasse o sexo.

Contradigo a mim mesmo porque sou vasto.

Nunca lhe confessei abertamente o meu amor mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado.
(Livro O Morro dos Ventos Uivantes, Ellis Bell)