Coleção pessoal de Nitta-Takashiime

Eu sempre fui aquela garota solitária
Ninguém liga para um simples ser excluído
Estive sempre brincando com a vida
Ora de pique-pega
Ora de pique-esconde
Ela vem ganhando os jogos...
Sempre jogando sujo.
Quando me desviava de uma pedra, ela vinha e colocara outra em seu lugar.
E no vai e vem da vida
Vou me suicidando.
Livre para ir a qualquer lugar
Céu ou inferno...
A liberdade está numa lâmina
Ou até mesmo na corda onde se pulava
Brincando com os amigos que hoje, me abandonaram

Os verdadeiros suicidas da intelectualidade não são os que desprezam com cinismo a literatura (e caminham em passos largos pra o abismo da ignorância), e sim aqueles que mesmo, tendo uma vida devotada aos livros, revistas e jornais; têm preguiça de pensar.

Não é errado nem certo quando se faz o que gosta.

Os suicidas, mesmo os que planejam a morte, não querem se matar, mas matar a sua dor.

Ninguém ousa dizer adeus aos seus próprios hábitos. Muitos suicidas detiveram-se no limiar da morte ao pensar no café onde vão todas as noites jogar a sua partida de dominó.