Coleção pessoal de NinaMorangaAzul

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Manu ou Mané?

Manu, Mané não vale o seu sorriso.
Esse Mané, Manu recebe “arrego”
Pra, do Brasil, poder tirar sossego.
É só um sem vergonha vil, sem siso...

Manu esse Mané eu já diviso
colhendo os frutos podres de um pelego1
que baba os bagos, botas e até o rego
dos norte americanos... É impreciso...

Manu, menina Deus sempre lhe guarde
da fúria de imbecis filhos da mídia
que enche a mente deles de desídia...

Manu não ligue para esse alarde!
Veremos a justiça cedo ou tarde
humana ou divina. Linda, aguarde!

Gaia...

E tu Terra ferida e maltratada
por que perdoas cada malefício?
Por que perdoas tanto desperdício
se merecemos menos do que nada?

É duro ver-te assim tão devastada
por causa desse mal que, grande vício,
fazemos dia a dia e um precipício
atrai-nos, raça burra alienada...

Tu não és mera obra do acaso
e nós sabemos disso mãe bondosa!
Nós somos vis espinhos e tu, rosa!

Quem te destrói tem, sim, um pensar raso,
mas vai colher os males, triste ocaso...
Lei da Semeadura é poderosa!

Auto algozes...

Saudade de ti Poesia!
Saudade dos versos ferinos;
dos versos sem seca ou denodo,
eivados de tons destemidos...

Cansei de escutar “céu azul”;
chamarem legal o ruim.

Zumbis se sucedem, eu vejo!
Tirando os tapetes dos pés,
entregam aos maus o pavês.

Eis! Lambem os pés, são pisados
e abanam rabinhos usados.

Ambidestro...

Não mais a quero e tudo se acabou
Jamais eu poderia lhe dizer
Que sinto, ainda, a falta do seu ser
Até quem não devia, enfim, notou

Que algo externo e vil nos separou
Não sei como não pude antes ver
amar dói tanto! É quase qual morrer...
Só sabe disso quem um dia amou:

Fazer valer a pena é, sim, difícil
Não percamos mais tempo com a dor
Bobeira é adiar; não é favor

E a cura nos lavou de todo indício
Jogamo-nos em fundo precipício
Oh! Pode faltar tudo, não o amor...