Coleção pessoal de nildinha_freitas

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⁠⁠Escrevo por saber o que é atravessar a dor e sobreviver.
Nildinha Freitas

⁠Muito embora o agora é o tempo do viver, o passado nos ensina como não morrer.
Nildinha Freitas

⁠⁠⁠⁠O amor é um verdadeiro atentado ao pudor. É uma letra e música de Angela Ro Ro. É um compasso descompassado, um meio termo inteiro.
O amor é esse descomplexo sentir sem saber. É a fuga dos desesperados por viver, dos enjaulados aqui fora.
Nildinha Freitas

⁠Eu sigo, mesmo quando o medo me deixa acuada.
Eu sigo, mesmo sem conhecer a estrada.
Eu sigo, mesmo sabendo que a vida é essa saga, essa aventura real, que por horas, também é fictícia e cinematográfica.
Eu sigo, fazendo os registros e deixando rastros por onde passo, mas se precisar parar, eu paro.
Quando a estrada não é para onde eu devo ir, dou meia volta, volver, viver.
Sigo, mas sei a hora de mudar os passos.
Nildinha Freitas

⁠Ninguém consegue modificar o outro e em vão muitos tentam, sem conseguir, pois na essência todos somos únicos, todos somos uno e não temos o direito sobre o que a outra pessoa é.
Precisamos compreender, ainda que custe o tempo, que a cada um pertence o processo de mudar e evoluir. Esse caminho é uma escolha feita, diariamente, até que se olhe no espelho e se perceba melhor que antes.
Mudar é para quem tem coragem!
Nildinha Freitas

⁠A vida é um filme, escrito e dirigido por mim. Sou eu quem escolho os personagens, os cenários por onde quero passar, os lugares onde devo partir e os que devo ficar.
A vida é esse longa de curta duração.
Nildinha Freitas

⁠Durante muito tempo eu usei máscaras para esconder quem de fato eu sempre fui, talvez eu ainda as use, por puro hábito de viver no esconderijo, mas isso não é definitivo.
Eu menti para mim mesma e menti para os outros, até perceber que preciso estar em lugares onde eu seja eu, a começar por minha própria casa, que é o meu corpo.
Morando em mim, aceitando que estou em um processo de mutação constante, eu vou me fazendo nova, até que eu me olhe no espelho da alma e diga: você é uma grande construção, alma leve e coração.

⁠Volta e meia é bom voltar sozinha aos lugares onde fomos felizes, como também aos que nos fizeram chorar. Não é para viver do riso passado, ou do choro que doeu um dia, mas para resignificar nossa história e recomeçar de novo, sem carregar mortos em nossas costas.
Nildinha Freitas

⁠Eu quero sentir a vida, olhar para as entradas e saber que há saídas.
Quero sorrir, cantar e amar, sem sentir medo de ser quem sou.
Eu quero esquecer a dor, olhar a ferida e ver que sarou.
Nildinha Freita

⁠Usamos vírgulas demais, por mais que estejam corretamente colocadas em nossa história, por vezes, é melhor às evitar, e ter coragem de colocar mais pontos finais onde é necessário, e reticências, onde a gente acredita que pode ir mais longe .
Nildinha Freitas

⁠Todo dia é construção e em outro demolição, é assim o processo para nossa evolução.
Há quem tire proveito de cada situação, se tornando um aprendiz e com mais amor no coração, mas também há quem reclame de tudo que já viveu, esquecendo da lição que naquele momento aprendeu .
Nildinha Freitas

⁠Eu gosto dessa gente simples que senta na calçada para sorrir, beber e ser feliz.
Eu gosto de quem não complica, de quem olha para dentro do olho da gente sem medo de julgamentos.
Eu gosto da verdade escondida, nas linhas de expressão da mulher que o tempo teimou em envelhecer.
Eu gosto do homem que vem na rua de bicicleta e sorrir para mim sem me conhecer .
Eu gosto de sentir que existe vida, onde quase ninguém consegue vê.
Nildinha Freitas

Uma traição não chega a ser uma dor. Na verdade é uma ausência de dor. Uma ausência de esperança no ser humano.
A traição afeta nosso ego, nossa autoestima e a gente se pergunta os motivos.
Por não termos as respostas, nos sentimos pequenos seres descartáveis, por gente que não sabe nosso valor.

⁠Flores

As flores que lhe ofereço são cultivadas dentro de mim. São flores do amor maior e da semente do amor sem fim.
As rimas que componho pensando no seu sorriso, sempre se encontram com o brilho do seu olhar.
São rimas, sem rimar!
Cada palavra escrita, grita, fala sem falar, que você é tão grande que posso lhe chamar meu mar.
Amar ? Ah, eu amo!
Nildinha Freitas

⁠Eu sou forte, eu venci a morte, eu fiquei em pé quando tentaram contra mim.
Eu sou forte, superei o medo de atravessar as fronteiras e o de morrer nas trincheiras, onde tentaram me sepultar.
Eu sou tão forte que reeguida da dor, olhei para as minhas marcas e agradeci por ser quem sou.
Eu sou forte, desconsiderei as traições, as covardias e tive a ousadia de recomeçar.
Eu sou forte, sei que tudo posso, e portanto, como rainha do meu próprio reino para mim mesma decreto: terás da vida o melhor, alcançarás o mais alto lugar e sentirás o amor fluir e florir tua vida.
Nildinha Freitas

⁠Os descaminhos da vida já me levaram a desertos internos que foram me ajudando no processo evolutivo e me fazendo ser essa que hoje sou.
Cada vez que saí da rota que planejei, fui aprendendo a lidar com a dor e a me dar uma nova chance.
Já me reiniciei diversas vezes, já me reprogramei e já me modifiquei, mas a maioria das vezes não foi por mim e aí foi onde errei.
Errei, mas esses erros nunca mais cometerei. Serei sempre eu a primeira a ser amada e desarmada dos meus medos, outras pessoas amarei.
Nildinha Freitas

⁠Mesmo quando já fomos frustados por pessoas, ou situações, devemos aprender a nos dar outras oportunidades de sentir a brisa e o mar lavando os nossos pés.
Não podemos subjulgar todo mundo por termos cruzado com gente que nos feriu, afinal, cada ser é único e construído em outros contextos sociais e emocionais.
É preciso perder o medo de cair, e voar.
Nildinha Freitas

⁠A tão desejada felicidade não é uma novela escrita com data para começar e com finais pré-existentes.
Ser feliz é sentir todos os sentidos sem entender os motivos dentro da gente.
Não dá para esperar a perfeição do momento para que ela tenha começo, ela vem sabendo o endereço,
e faz morada em nós, sem amarras, sem nós.

Nildinha Freitas
Nildinha

⁠Muitos de nós vivemos como presas fáceis de uma sociedade repleta de esteriótipos.
Cedemos ao que os outros nos impõe como certo e fazemos a vontade de gente que não se importa.
Aos poucos, também nós, podemos cair no hábito cruel de julgar, de não olhar além das aparências e poderemos nos tornar capatazes, capazes de matar com o olhar.
Nildinha Freitas

⁠Eu já tive que conviver com o narcisismo de gente que me culpava por coisas que eu não havia feito, só para esconder os seus próprios defeitos.
Já me culpei por ter sido escrava do egoísmo e de problemas que não eram meus.
Hoje sei e admito minha culpa: não dei um basta e a mim mesma peço desculpas!
Nildinha Freitas