Coleção pessoal de niiiramone

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Eu tenho sono e já não posso mais dormir. Eu tenho ânsia, não consigo mais comer. Eu tenho medo e já não quero mais.
Meus pés perderam a função básica de equilibrar meu corpo na minha existência. Não diria que a culpa é física porque fui em quem sobrecarreguei minha mente e me tornei incapaz de responder sobriamente por um "tudo bem?". Isso pesa. É pesado saber que não está nada bem.
Eu percebo no espelho que meu sorriso não chega aos olhos. Eu posso enganar a todos, posso até me enganar. Mas é de noite que eu me revelo como sou: sozinha.

Ei, não tenta entender as voltas que eu dou sozinha. Deixa só um mistério estranho de filme trash. Ninguém quer descobrir o que há por trás da mulher diferente, mas ela ainda é a mulher diferente que deve ser descoberta.
Passo horas falando pra ficar muda de repente, passo toda a segurança do mundo pra me derrubar em medos bobos. É que tudo fica mais legal em constante mudança. E eu nem sei mais ser a mesma sempre.

A existência é mais uma maldição que um bem.

Não é todas as pessoas que faz você parar pra olhar e prestar atenção em cada detalhe, em cada passo, em cada gesto!
as vezes uma foto te faz olhar e pensar, foi ela que eu sonhei pra viver comigo eternamente. não são frequente os momentos de olahr nos olhos de alguem e dizer hoje eu posso respirar em paz com você do meu lado!

Chega de ilusão por carinho. Se depois não for nada disso, que pés vão me segurar na queda?

(...) Minha vontade é que ele me pergunte se quero um pouco de chá gelado e se eu gostaria de ver um dos seus filmes estirada nas grandes almofadas.
(...) Eu mais uma vez me pergunto como é mesmo que se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade. Como é que se ama sem amor? Como é que se entrega de dentro de uma prisão? Nunca soube.
(...) Ainda é cedo e eu preciso de amor. Só um pouquinho de amor. (...) Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele, na esperança de que seu riso congelado saia do automático e eu ganhe um único sorriso verdadeiro.
(...) Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor.

Esse medo de cair é recente. Veio acompanhado da alegria momentânea que você causou, mas ficou mesmo foi por causa da distância.
É difícil não tropeçar quando todos os rostos na rua são o seu. É difícil quando sua voz me chama de todos os lados. É difícil te esquecer querendo você em todos os outros.

Bem hoje que eu resolvi sumir, você apareceu. Eu me rendi à minha personalidade mais real e você gostou.

Não era uma vez feliz para sempre, porque era a realidade. Era tudo aquilo que jamais seria perfeito.
Era uma toalha molhada em cima da cama, uma rotina cansativa, uma convivência quase que por obrigação. O vilão não era um clichê de contos de fadas.
Eram eles mesmos ali, se desgastando.

O Sol vai, mas ela fica lá observando de longe. Um dia vai se declarar e quem sabe ele esteja esperando
mesmo ouvi-la. Por que a Lua não se apaixona por aquela estrela, sempre a primeira a aparecer no céu,
louca pra chegar perto dela? Por que o Sol, tão consciente disso tudo, não dá um pouco de brilho pra Lua
durante o dia também? Por que a gente nunca pode se apaixonar por quem tá por perto, esperando pra dizer
o quanto a gente é especial?

Era aquela garota que há pouco corria pros braços da mãe com o cotovelo esfolado e lágrimas nos olhos. Agora ela corria com o boletim nas mães, sorrindo por uma nota seis qualquer, sentindo-se totalmente despreparada para a vida. Queria juntar vestibular, título de eleitor, trabalho, responsabilidade, tudo no mesmo bolo de porcarias e jogar na primeira lixeira que encontrasse. Não era tão simples como um arranhão, mas ainda era a mesma menina.

Eu queria arrancar o romantismo de dentro de mim. Queria que meus anticorpos se tocassem e partissem para o combate contra todo esse blá blá blá de amor. Cansei de esperar a declaração de alguém como nos filmes e livros,
ninguém está esperando pra me dizer que me amou a vida toda. Cansei de me apaixonar por olhos piedosos, de viver a espera de alguém que talvez nem exista, cansei!

Não há escape que para sempre salve, nem covardia que para sempre proteja.
Não há como fugir para sempre. Ainda que eu deixe meus problemas de lado hoje, amanhã a cobrança será maior.

Aí você lembra que ao chegar em casa, ninguém vai estar esperando ansioso. É só você, o controle remoto e a lasanha semipronta. Mais um dia que poderia muito bem ser apagado. Gritaria no trânsito, um almoço sem gosto, a correria de sempre. Desperdício de vida.
Onde está o sorriso que a propaganda de margarina prometeu vir incluso na compra? Quando foi a última vez que eu realmente me diverti, dancei até cair, esqueci meus problemas, faltei numa reunião por acordar atrasado? Ainda dá tempo de fazer alguém feliz, saltar de paraquedas, escrever um livro?

Antes eu achava que minha timidez era o problema, agora eu vejo que o
problema é usar minha timidez como desculpa para não viver.

Você não sabe como é bom me ver livre de você. Não me leve a mal, você até que é uma pessoa bacana, mas gostar de você foi a grande perda de tempo da minha vida.

Melhor assim, em forma de texto do que em pensamento proibido. Melhor no passado gracinha do que me atormentando por mais tempo. E hoje eu definitivamente sei, eu não sinto nada - porque [finalmente]
não há mais nada.

Todos os dias eu acordo pronta pra dormir. Não me surpreenderia que meu lençóis me prensedessem numa tentativa de me fazer viver. Levanto e lavo o rosto de todos os sonhos bons da noite que terminou, tentando imaginar que o dia vai ter fim, mesmo
que tenha apenas começado.

Ela tinha nos olhos a tristeza de uma vida não vivida. Podia contar nos dedos os sorrisos que sorria por amor. Fugia dos problemas pra esquecer a dor, mas que surpresa tinha: não vivia por supor.

Desisti de sustentar uma imagem e procurar o amor da minha vida no caminho. Quem quiser olhar pra mim vai ter que se conformar com minhas Havaianas roxas e meu cabelo despenteado, minha desatenção e minha falta de correspondência. Ando abatida e pensando demais.