Coleção pessoal de NeiriLima33

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Dominando os meus sonhos, ele vem
Com seu toque suave
Firma seus largos ombros
Pega em minha mão

Esse amor é discreto
Maquiagem suave
Cheirinho de talco
Alecrim, champignon

Não sei quem mais sabe
Que por trás da minha imagem
Ele vive a entoar
Aquele clássico Mozart
O ritmo mais inspirado do meu coração.

As Duas Grandes Potências: O Amor e o Ódio


Sentimentos que lutam para sobreviver
Mesmo aos pedaços dentro de cada ser
Então nos resta saber
De qual deles se esquivar
Qual nutrir, alimentar
Ou como ir embora e disso tudo se livrar

Quando procurar a chave
Para enfim libertar
Essa coisa que pulsa, queima, entontece
Que por vezes os nossos nervos estremece.

O Shampoo Sempre Termina Antes

Justamente! Primeiro é preciso lavar, massagear, eliminar a sujeira, aliviar o peso da moleira, para só depois condicionar e confortar os poros, pois para respirar o ar benéfico precisamos estar de coração limpo e com a alma leve.
Ninguém jamais conseguirá adentrar no mundo dos sonhos sem antes conseguir eliminar as crostas da alma. É imprescindível passar por uma limpeza caprichada. O contrário é antiestético, séptico.
Então, vamos deixar escorrer pelo ralo tudo o que nos causa esqualidez, ardência e pruridos, para que assim tenhamos mil razões para prosseguir em busca dos nossos objetivos.

Pois sei que nunca foste o "acaso"
E sim aquela grande fase
Que traz consigo recados
Contos, linhas à parte

Logo que abri o passaporte
Havia um convite seu
Assim parei, sorri
Senti você intrigado por mim

Não sabias que já te percebia
Preferiste continuar sem acreditar
Respostas, propostas, apostas
Aquele filme Hollywood
Lançamento
Repleto de fundamentos

Grande clássico
Digno de aplausos
Foi o tão esperado lançamento
E é assim o final de cada etapa
Cada vida segue seu passo

Quem sabe o solene dia virá
Para relembrar a abertura das bilheterias
A emoção do seu fiel público
A gloriosa estreia do seu grande elenco
Sem palco, poltronas, cortinas
Apenas duas vidas recordando o que não lhes foram apagados pelo tempo.

O domingo passou
Segunda, a chuva presenteou
Com ela mais uma chance
De limpar os vidros da janela
Do lugar onde mora o coração

Que a correnteza desobstrua os trilhos da alma
Firme a brancura dos risos amarelos
Enrugue a pele dos intolerantes
Expulse a sujeira dos tratantes

Que nesse dia que começa
Os gritos sejam tempestuosos
Os passos triunfantes
Brilhem os olhos "coloridos"
Vejam em breve o fim glorioso
De todo esse esforço acometer
Os tolos que no poder
Insistem permanecer.

Nessa foto colorida
Sem camisa, me revelas
Tão menina, tão donzela
Mais intensa, mais mulher

Me conserto
Desconserto
Com os teus botões
Já não sossego
Quando vejo o que por trás

E esse pelo tão voraz
Desse homem nada frágil
Vento leva, vida vai

Viva a via
Que me leva
Sua magia
Me atrai
Esse cheiro que irradia
Docemente me refaz

Você é quem traz
Uma sensação de paz
Jardim, pomar
Cavaleiro em seu movimento
E o cabelo da moça
Esvoaçando ao vento

Oh brisa suave
Por mim se abale
Chega mais perto
Me convide para um "acalme"

Ao cair da noite
Na companhia do cais
Por ti os barquinhos balançaram
Nublou mas não descoloriu
O dia escuro surgiu

Sem "colos", sólidos, frios
Pardais se encontraram
Enfeitaram a paisagem
Mas dali, logo se ausentaram

Voaram ao norte
Trouxeram o cinza
Caiu a tempestade
Mudou todo o clima.

Vou com você
Não tenha medo
Segure minha mão
Acalme seu coração

Pode sorrir
Você vai ver
Tudo vai florir
É só ir lá
Entrar, ficar

E o amanhã?
Ele já está
Chegou para ficar
Me deixou perceber
Que será muito bom contigo estar

Por isso levante
Apresse o passo
Se perca, se encontre
Se enrole nos laços
Se veja diante
Do meu abraços

Cores...
As flores de maio
Já tingiu
Realçou o branco
Deu vida ao preto

Passou a dor do luto
O amor por si só, vai superar
Já já te farei o meu bem
Conversas, risos, casos
Besteiras, delongas

Cumpra a pena da altivez
Resgate o seu sorriso
A ele diga: Sim!
Torne a vida fácil, não frágil.

Quando você entornar as suas águas
O que ainda não nasceu
existirá.
O que estiver repousado
vai jornadear.
O que ainda não floresceu
brotará.
O que estiver sem início
vai surgir.
O que ainda nem formou
vai se apresentar.
Num belo palco
com plateia e holofotes
Dando o melhor só para te ver passar.

Você é frágil, mas não é um brinquedo
Canta para encantar
Dorme cedo, contigo me faz sonhar
E de manhã sorri pra mim

Visita meu jardim
Constrói meu camarim
Simplesmente me faz dançar

Nas belas tardes
Oh tardes eternas
Cheia de tulipas amarelas
Perto de ti já não me sinto tão donzela

Te olho, em ti me decalco
Sua expressão é minha emoção
O seu colorido, mexe comigo
E em cada linha, cada passo
Por ti perco o passo
E feliz em ti, me embaraço.

O amor que sinto é cobiçado
Livre, ele segue independente
Firme, às vezes enfrenta seu próprio inconsciente

Tem luz própria
Assim ilumina a ingratidão que lhe condena
Caminha sem trepidar
Desafia o seu desandar

Sobe, desce vales sombrios
Onde constantemente é surpreendido
Pelos desafios
Perdendo o olhar que um dia lhe sorriu

Desacredita, desabona
Mas se consola
No que restou talvez
Da insensatez dos desejos incontidos
Das loucuras dos "querês" proibidos.

Um girassol para as camaradagens desarticuladas.

Quem sabe um dia
A vida nos permita
Entre essas idas e vindas
Trocarmos nossos telefones

E amanhã então
Estejamos juntos alí
Andando...depois descansando
E se cansarmos
Em algum lugar
Sentar para descansar

Depois novamente caminhar
Dar nós em paralelas
Sem ter hora pra voltar...

Seu olhar é pleno
Mesmo em dia nublado
As gotas d'agua lubrificam
Tornando límpido o que estava "barro"

Decoras o mundo
Com esse rosto céreo
Seus cristais...
Intensamente fúlgidos
Me olham
Se veem

De dia invadem o nosso lugar
À noite tingem a lua
Ditam frases ao novilúnio
Dobram as nuvens
E por mim flutuam.

Amo pessoas de olhar bonito
Que movem os seus pés
Sorriem com riso de alma
Cumprimentam sereno e tão somente

Os que mantém a cultura
Fortalecem a voz do outro com o silêncio
Propõem diálogos saudáveis
Recordam os valores

Trazem consigo saberes, intenções
Sustentam reflexões
Vão além dos credos, das classes
Dançam e fazem dançar

Estão presentes mesmo sem ser para ficar
Que têm que partir sem saber para onde ir
São sós, estão sós
Choram, flutuam, voam
E inocentemente tristes
Me fazem sorrir
Numa boa.

Nunca mais ouvi o sino daquela igreja bater. Era 07:00, chovia. A rua estava em silêncio. No céu cinzento não havia pássaros, apenas um imenso cobertor sem cor que cobria as árvores.
Aquele momento fez tudo parar, me permitindo lembrar que o que encanta é o toque, depois o silêncio. Dois extremos: um desperta, o outro faz sonhar.

Eles foram os primeiros
Habitaram, trabalharam, cuidaram
Fizeram renascer
A flora, a fauna
Moveram, cresceram, prosperaram

Os seus filhos são luz
O seu suor sagrado
Andam juntos
E até hoje vivem e sonham
Nos quatro cantos desse Brasil

Todos os dias é o seu dia
Eles não são diferentes
São iguais
Hoje é apenas mais um
A comemorar rio, canoa
Peixes, raízes

E por que não?
Evolução, sabedoria
Realidade, inclusão
Formação, globalização.

Quem te descobriu?
Oh terra vista
Tão linda tu és
Transbordas beleza
Com toda a sua natureza
Homens, rios, luz
Sol, selva, mar

Nação guerreira, gente que faz
Felizes são os seus filhos
Que mesmo em plena escuridão
Levantam cedo e vão à luta

Alimentam-se também de sonhos
Clamam por justiça
Zelam por punição
E que esta não seja apenas para os desfavorecidos
Mas alcance a autarquia
Os plenários e as bancadas
E quem sabe um dia os culpados sejam condenados

Para assim fazer valer cada folha que cai
Cada nascente que vai
Todo sol, todo o luar
Que nasce, inebria
Fazendo quem chega às cinco regiões do Brasil
Comemorar em cada chegada
E prorrogar cada partida
Sem fazer dela jamais uma despedida.

Meu amor é amarelo. Cor do sol, fogo. Arde e queima a pele. É vermelho. Sangue latino, corre nas veias, dilata, contrai, bombeia tudo aquilo que já não é meu.

Água, nossa vida, nosso mundo
Mesmo entre as pedras
Ela jorra aos montes
Das montanhas cai
E quão ricas são as fontes
Sobre as rochas desliza
Tornando mais belo o horizonte
Sem ela não vivemos
E dela dependemos
Basta um sopro de Deus no ar
Para dos céus ela deslizar
Descarregando as nuvens
Dando o crescimento ao plantio
Ornamentando o verde
Trazendo consigo o que antes não podia
Levando alegria a todo o sertão da Bahia.